Paulo Pedroso anuncia no Facebook que deixa o Partido Socialista

21-01-2020
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O antigo ministro e deputado Paulo Pedroso anunciou na sua conta no Facebook que deixou de ser militante do Partido Socialista (PS), avança a Rádio Renascença.

“Eu hoje sou um socialista democrático, preocupado com o futuro do sindicalismo e desvinculado da militância partidária”, escreveu o socialista na sua página da rede social.

O motivo da saída do PS, que se consumou há meses, não foi avançado. Mas na mensagem publicada no Facebook, o ex-ministro do Trabalho e Solidariedade Social diz que partilha com o líder da UGT, Carlos Silva, “o desencanto” com o modo como atual PS “trata, não a UGT, mas o sindicalismo em geral”.

Paulo Pedroso deu o exemplo do programa eleitoral do PS nas últimas eleições legislativas, que relegou o partido para “o papel de árbitro descomprometido na concertação social, equidistante de empregadores e trabalhadores, que é contra o seu património genético e mesmo a sua declaração de princípios”, critica.

“É certo que logo a seguir às eleições, o Governo avançou com propostas de revalorização salarial na concertação que contrariam essa visão. Mas, se for a sério, é a manifestação de um voluntarismo governamental que prescinde dos sindicatos, uma fórmula que não costuma dar resultados duradouros, porque demasiado dependente dos ciclos políticos”, refere o ex-ministro.

Paulo Pedroso fala mesmo num desvio do Partido Socialista, para uma viragem para o capitalismo, dando o exemplo das alterações à legislação laboral e a ausência de sindicalistas na lista de deputados. “A escolha das listas de deputados, que relegou os sindicalistas socialistas para fora do Parlamento foi o corolário lógico de um desvio pro-business que é visível na posição do governo face à legislação laboral e no desequilíbrio dado na atenção a empresas e a trabalhadores”, escreveu o antigo ministro.

Na semana passada, Paulo Pedroso criticou, em declarações à Renascença, o negócio imobiliário entre a Segurança Social e a Câmara de Lisboa.

O Expresso avança que o ex-ministro socialista dos tempos de António Guterres vai deixar também de ser administrador do Banco Mundial.

Paulo Pedroso esteve no centro do furação no Processo Casa Pia, mas foi ilibado e o Tribunal Europeu dos Direitos Humanos (TEDH) condenou o Estado português a pagar mais de 68 mil euros a Paulo Pedroso no âmbito desse processo Casa Pia.

O antigo ministro e deputado Paulo Pedroso anunciou na sua conta no Facebook que deixou de ser militante do Partido Socialista (PS), avança a Rádio Renascença.

“Eu hoje sou um socialista democrático, preocupado com o futuro do sindicalismo e desvinculado da militância partidária”, escreveu o socialista na sua página da rede social.

O motivo da saída do PS, que se consumou há meses, não foi avançado. Mas na mensagem publicada no Facebook, o ex-ministro do Trabalho e Solidariedade Social diz que partilha com o líder da UGT, Carlos Silva, “o desencanto” com o modo como atual PS “trata, não a UGT, mas o sindicalismo em geral”.

Paulo Pedroso deu o exemplo do programa eleitoral do PS nas últimas eleições legislativas, que relegou o partido para “o papel de árbitro descomprometido na concertação social, equidistante de empregadores e trabalhadores, que é contra o seu património genético e mesmo a sua declaração de princípios”, critica.

“É certo que logo a seguir às eleições, o Governo avançou com propostas de revalorização salarial na concertação que contrariam essa visão. Mas, se for a sério, é a manifestação de um voluntarismo governamental que prescinde dos sindicatos, uma fórmula que não costuma dar resultados duradouros, porque demasiado dependente dos ciclos políticos”, refere o ex-ministro.

Paulo Pedroso fala mesmo num desvio do Partido Socialista, para uma viragem para o capitalismo, dando o exemplo das alterações à legislação laboral e a ausência de sindicalistas na lista de deputados. “A escolha das listas de deputados, que relegou os sindicalistas socialistas para fora do Parlamento foi o corolário lógico de um desvio pro-business que é visível na posição do governo face à legislação laboral e no desequilíbrio dado na atenção a empresas e a trabalhadores”, escreveu o antigo ministro.

Na semana passada, Paulo Pedroso criticou, em declarações à Renascença, o negócio imobiliário entre a Segurança Social e a Câmara de Lisboa.

O Expresso avança que o ex-ministro socialista dos tempos de António Guterres vai deixar também de ser administrador do Banco Mundial.

Paulo Pedroso esteve no centro do furação no Processo Casa Pia, mas foi ilibado e o Tribunal Europeu dos Direitos Humanos (TEDH) condenou o Estado português a pagar mais de 68 mil euros a Paulo Pedroso no âmbito desse processo Casa Pia.

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