Demissões por causa do Citius geram polémica

22-04-2015
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Um dia depois de ter feito saber que ia processar Paula Teixeira da Cruz, ministra da Justiça, Rui Pereira disse esta quarta-feira ao Público que foi exonerado de forma "irregular" da presidência do Instituto de Gestão Financeira e Equipamentos de Justiça (IGFEJ). Há uma semana, tanto Rui Pereira como Carlos Brito – vogal do IGFEJ com responsabilidade pela plataforma do Citius que colapsou com o novo mapa judiciário – foram convidados a demitirem-se dos seus cargos, mas recusaram fazê-lo. Acabaram por ser exonerados do cargo por "falta de competência e de perfil".

Na terça-feira, Rui Pereira tinha dado uma entrevista à TVI dizendo que as razões invocada na demissão eram "estranhas" e descrevia o despacho de exoneração como sendo parecido "a uma pronúncia de acusação".

"Eu e o dr. Carlos Brito não teríamos o perfil e a capacidade para a gestão dos instituto", afirmou Rui Pereira, que acusa Paula Teixeira da Cruz de não assumir responsabilidades: "Fica perante os portugueses a forma como a senhora ministra procurou bodes expiatórios e passar de culpas". O ex-presidente do IGFEJ também disse que assumia "as culpas técnicas pelo dia 1 de Setembro", ou seja, o colapso do sistema informático Citius quando entrou em vigor o novo mapa judiciário. "Depois há a parte politica", apontou o mesmo Rui Pereira. "A decisão da reforma é uma decisão política, não é técnica."

Ministra reage às acusações

Em resposta à deputada socialista Isabel Moreira na Comissão Parlamentar dos Assuntos Constitucionais, a ministra da Justiça respondeu esta quarta-feira às acusações de Rui Pereira. "Tenho uma carreira que fala por mim, não tenho medo nem varro para debaixo do tapete, no dia que sentir que tenho alguma responsabilidade política seria a primeira a tirá-la", afirmou Paula Teixeira da Cruz. A ministra recusou falar sobre as declarações do ex-presidente do IGEFJ, sublinhando que "as declarações falam por si". Já sobre o despacho de exoneração de Rui Pereira e Carlos Brito, assinado pelo secretário de estado, Paula Teixeira da Cruz limita-se a dizer que apoiou a decisão.

Um dia depois de ter feito saber que ia processar Paula Teixeira da Cruz, ministra da Justiça, Rui Pereira disse esta quarta-feira ao Público que foi exonerado de forma "irregular" da presidência do Instituto de Gestão Financeira e Equipamentos de Justiça (IGFEJ). Há uma semana, tanto Rui Pereira como Carlos Brito – vogal do IGFEJ com responsabilidade pela plataforma do Citius que colapsou com o novo mapa judiciário – foram convidados a demitirem-se dos seus cargos, mas recusaram fazê-lo. Acabaram por ser exonerados do cargo por "falta de competência e de perfil".

Na terça-feira, Rui Pereira tinha dado uma entrevista à TVI dizendo que as razões invocada na demissão eram "estranhas" e descrevia o despacho de exoneração como sendo parecido "a uma pronúncia de acusação".

"Eu e o dr. Carlos Brito não teríamos o perfil e a capacidade para a gestão dos instituto", afirmou Rui Pereira, que acusa Paula Teixeira da Cruz de não assumir responsabilidades: "Fica perante os portugueses a forma como a senhora ministra procurou bodes expiatórios e passar de culpas". O ex-presidente do IGFEJ também disse que assumia "as culpas técnicas pelo dia 1 de Setembro", ou seja, o colapso do sistema informático Citius quando entrou em vigor o novo mapa judiciário. "Depois há a parte politica", apontou o mesmo Rui Pereira. "A decisão da reforma é uma decisão política, não é técnica."

Ministra reage às acusações

Em resposta à deputada socialista Isabel Moreira na Comissão Parlamentar dos Assuntos Constitucionais, a ministra da Justiça respondeu esta quarta-feira às acusações de Rui Pereira. "Tenho uma carreira que fala por mim, não tenho medo nem varro para debaixo do tapete, no dia que sentir que tenho alguma responsabilidade política seria a primeira a tirá-la", afirmou Paula Teixeira da Cruz. A ministra recusou falar sobre as declarações do ex-presidente do IGEFJ, sublinhando que "as declarações falam por si". Já sobre o despacho de exoneração de Rui Pereira e Carlos Brito, assinado pelo secretário de estado, Paula Teixeira da Cruz limita-se a dizer que apoiou a decisão.

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