Ulrich diz que Itália e Espanha estão pior que Portugal

22-07-2015
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Fernando Ulrich reafirmou hoje que o BPI, no processo de reforço de rácios de capital, mantém todas as opções em aberto, incluindo a linha de 12 mil milhões de euros disponibilizada pelo Estado. O banqueiro evitou no entanto mais detalhes dado que o plano de recapitalização entregue ao Banco de Portugal e às autoridades europeias ainda não foi aprovado e divulgado publicamente.

Ulrich, que hoje apresentou os primeiros prejuízos anuais na história do BPI, de 204 milhões de euros, falou ainda sobre a situação portuguesa, sobretudo da crescente especulação sobre a eventual necessidade de um segundo resgate.

"Penso que Portugal está num caminho de sucesso. Isso é já visível no ajustamento externo. Portugal está à beira de ter um excedente nas contas externas", destacou Ulrich, sublinhando que "há relativamente pouco tempo" isso era impensável. O gestor continuou dizendo que "Portugal está a fazer um grande trabalho, que resulta do que está a ser feito pelo Governo mas também por todos nós, portugueses, que estamos a participar nesse esforço".

"Portugal vai vencer este desafio e a pouco e pouco os mercados, os Financial Times e Wall Street Journals, vão reconhecer isso. Espanta-me bastante como é que países que estão pior do que Portugal, como Itália e Espanha, têm sido melhor tratados do que Portugal", argumentou o presidente executivo do BPI, concluindo que "Portugal está a fazer um trabalho de casa muito mais determinado e forte do que esses países e vamos ter esse crédito".

Ulrich considerou ainda que a clarificação da situação grega pode ser uma oportunidade para Portugal convencer os mercados de que está no bom caminho: "Quando a situação grega ficar esclarecida, penso que nas semanas seguintes Portugal vai ter uma grande oportunidade de se revelar porque se vai tornar claro que Portugal está muito melhor do que a Grécia".

Olhando para dentro, Ulrich referiu que o BPI conta ter um milhão de clientes em Angola no final deste ano e que a transferência do fundo de pensões para o Estado não terá impacto nas contas de 2012.

Fernando Ulrich reafirmou hoje que o BPI, no processo de reforço de rácios de capital, mantém todas as opções em aberto, incluindo a linha de 12 mil milhões de euros disponibilizada pelo Estado. O banqueiro evitou no entanto mais detalhes dado que o plano de recapitalização entregue ao Banco de Portugal e às autoridades europeias ainda não foi aprovado e divulgado publicamente.

Ulrich, que hoje apresentou os primeiros prejuízos anuais na história do BPI, de 204 milhões de euros, falou ainda sobre a situação portuguesa, sobretudo da crescente especulação sobre a eventual necessidade de um segundo resgate.

"Penso que Portugal está num caminho de sucesso. Isso é já visível no ajustamento externo. Portugal está à beira de ter um excedente nas contas externas", destacou Ulrich, sublinhando que "há relativamente pouco tempo" isso era impensável. O gestor continuou dizendo que "Portugal está a fazer um grande trabalho, que resulta do que está a ser feito pelo Governo mas também por todos nós, portugueses, que estamos a participar nesse esforço".

"Portugal vai vencer este desafio e a pouco e pouco os mercados, os Financial Times e Wall Street Journals, vão reconhecer isso. Espanta-me bastante como é que países que estão pior do que Portugal, como Itália e Espanha, têm sido melhor tratados do que Portugal", argumentou o presidente executivo do BPI, concluindo que "Portugal está a fazer um trabalho de casa muito mais determinado e forte do que esses países e vamos ter esse crédito".

Ulrich considerou ainda que a clarificação da situação grega pode ser uma oportunidade para Portugal convencer os mercados de que está no bom caminho: "Quando a situação grega ficar esclarecida, penso que nas semanas seguintes Portugal vai ter uma grande oportunidade de se revelar porque se vai tornar claro que Portugal está muito melhor do que a Grécia".

Olhando para dentro, Ulrich referiu que o BPI conta ter um milhão de clientes em Angola no final deste ano e que a transferência do fundo de pensões para o Estado não terá impacto nas contas de 2012.

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