PS diz que generalização de portagens é

27-03-2013
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O PS diz que generalizar a cobrança nas autoestradas é um "ultraje" às populações das zonas até agora abrangidas por isenções.

O PS considerou hoje que se o Governo generalizar a cobrança de portagens nas autoestradas representará um "ultraje" às populações das zonas até agora abrangidas por isenções e manifestou-se contra o encerramento de estações dos correios.

Estas posições foram transmitidas aos jornalistas pelo vice-presidente da bancada socialista Basílio Horta, depois de a TVI ter noticiado que o Governo está a estudar o fim de todos os troços de autoestrada que ainda são gratuitos.

Se esta medida for concretizada, Basílio Horta disse que "muitas populações que até agora gozavam de isenção de portagens vão passar a pagá-las", o que terá "uma importância extremamente negativa, em primeiro lugar para a economia portuguesa".

"Em zonas deprimidas, com um profundo desemprego, em que é necessário baixar os custos de contexto das empresas, o Governo agrava esses problemas significativamente. Em algumas zonas do país, as portagens são um fardo pesado para quem quer produzir e exportar", afirmou.

Para o vice-presidente da bancada do PS, o Governo já não tem em consideração a queda do Produto Interno Bruto (PIB) e o aumento do desemprego.

"A atual situação obrigava a um cuidado especial com as empresas e com as famílias, que já estão massacradas, mas, de um momento para o outro, generaliza-se o pagamento de portagens, sem se saber se existem alternativas. É mais uma decisão cega, arbitrária, que o PS não tolera", declarou.

Basílio Horta referiu-se depois especificamente ao caso de Sintra, concelho ao qual será candidato do PS a presidente da Câmara nas próximas eleições autárquicas.

"Quem trabalha em Lisboa e vai dormir a Sintra terá de pagar portagem. É um verdadeiro ultraje às populações, a muitas dezenas de milhares de famílias. O PS manifestamente contra esta decisão", acentuou.

A par destas declarações, o PS, por intermédio do deputado Rui Paulo Figueiredo, questionou formalmente o Ministério da Economia para saber se o Governo tenciona introduzir portagens nos seguintes troços: Sintra/Lisboa, Matosinhos/Porto, Viana do Castelo/Caminha, Vila do Conde/Póvoa do Varzim, Porto/Maia, Lousada, Felgueiras/Longra, Miramar/Maceda, Ílhavo/Aveiro, Águas Santas/Ermesinde, Caldas da Rainha/Óbidos/Bombarral, Sacavém/Alverca, Carvalhos/Santo Ovídeo, Lisboa/Estádio Nacional, Elvas/Caia, Montijo/Pinhal Novo e Figueira da Foz/Santa Eulália.

Basílio Horta, nas suas declarações aos jornalistas, também criticou o encerramento de estações dos correios "em zonas em que as pessoas não têm outros sítios para entregarem as suas cartas".

"É o caso de Queluz, por exemplo. Estamos a fazer uma

pressão grande para que [o posto de correios] não feche em Queluz e chamaremos a atenção da administração dos CTT", disse, considerando que este tipo de medidas "é mais uma prova de que o Governo governa para o computador e para a folha de Excel".

O PS diz que generalizar a cobrança nas autoestradas é um "ultraje" às populações das zonas até agora abrangidas por isenções.

O PS considerou hoje que se o Governo generalizar a cobrança de portagens nas autoestradas representará um "ultraje" às populações das zonas até agora abrangidas por isenções e manifestou-se contra o encerramento de estações dos correios.

Estas posições foram transmitidas aos jornalistas pelo vice-presidente da bancada socialista Basílio Horta, depois de a TVI ter noticiado que o Governo está a estudar o fim de todos os troços de autoestrada que ainda são gratuitos.

Se esta medida for concretizada, Basílio Horta disse que "muitas populações que até agora gozavam de isenção de portagens vão passar a pagá-las", o que terá "uma importância extremamente negativa, em primeiro lugar para a economia portuguesa".

"Em zonas deprimidas, com um profundo desemprego, em que é necessário baixar os custos de contexto das empresas, o Governo agrava esses problemas significativamente. Em algumas zonas do país, as portagens são um fardo pesado para quem quer produzir e exportar", afirmou.

Para o vice-presidente da bancada do PS, o Governo já não tem em consideração a queda do Produto Interno Bruto (PIB) e o aumento do desemprego.

"A atual situação obrigava a um cuidado especial com as empresas e com as famílias, que já estão massacradas, mas, de um momento para o outro, generaliza-se o pagamento de portagens, sem se saber se existem alternativas. É mais uma decisão cega, arbitrária, que o PS não tolera", declarou.

Basílio Horta referiu-se depois especificamente ao caso de Sintra, concelho ao qual será candidato do PS a presidente da Câmara nas próximas eleições autárquicas.

"Quem trabalha em Lisboa e vai dormir a Sintra terá de pagar portagem. É um verdadeiro ultraje às populações, a muitas dezenas de milhares de famílias. O PS manifestamente contra esta decisão", acentuou.

A par destas declarações, o PS, por intermédio do deputado Rui Paulo Figueiredo, questionou formalmente o Ministério da Economia para saber se o Governo tenciona introduzir portagens nos seguintes troços: Sintra/Lisboa, Matosinhos/Porto, Viana do Castelo/Caminha, Vila do Conde/Póvoa do Varzim, Porto/Maia, Lousada, Felgueiras/Longra, Miramar/Maceda, Ílhavo/Aveiro, Águas Santas/Ermesinde, Caldas da Rainha/Óbidos/Bombarral, Sacavém/Alverca, Carvalhos/Santo Ovídeo, Lisboa/Estádio Nacional, Elvas/Caia, Montijo/Pinhal Novo e Figueira da Foz/Santa Eulália.

Basílio Horta, nas suas declarações aos jornalistas, também criticou o encerramento de estações dos correios "em zonas em que as pessoas não têm outros sítios para entregarem as suas cartas".

"É o caso de Queluz, por exemplo. Estamos a fazer uma

pressão grande para que [o posto de correios] não feche em Queluz e chamaremos a atenção da administração dos CTT", disse, considerando que este tipo de medidas "é mais uma prova de que o Governo governa para o computador e para a folha de Excel".

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