Constâncio quer redução do défice "mais abrupta e severa"

22-07-2015
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"A mudança do clima internacional tornou inevitável que o nosso ajustamento tenha que ser agora mais abrupto, mais rápido e mais severo", lê-se numa nota do banco central português assinada por Vítor Constâncio. Isto para "evitar ter que recorrer aos mecanismos financeiros de empréstimo agora criados e que implicariam a negociação de um programa envolvendo também o FMI".

A conclusão chega na parte final da nota: "torna-se necessária a adopção de novas medidas que, de forma convincente, reduzam o défice orçamental deste ano e do próximo, visivelmente mais do que se encontrava previsto no PEC".

Constâncio, que assume funções de vice-presidente do BCE em Junho, diz ainda que o mega fundo ontem criado - "uma extraordinária afirmação da determinação em defender o projecto europeu" -, não pode ser "erradamente interpretado pelos países que têm sido objecto de significativas tensões nos mercados financeiros", onde se inclui Portugal.

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"A mudança do clima internacional tornou inevitável que o nosso ajustamento tenha que ser agora mais abrupto, mais rápido e mais severo", lê-se numa nota do banco central português assinada por Vítor Constâncio. Isto para "evitar ter que recorrer aos mecanismos financeiros de empréstimo agora criados e que implicariam a negociação de um programa envolvendo também o FMI".

A conclusão chega na parte final da nota: "torna-se necessária a adopção de novas medidas que, de forma convincente, reduzam o défice orçamental deste ano e do próximo, visivelmente mais do que se encontrava previsto no PEC".

Constâncio, que assume funções de vice-presidente do BCE em Junho, diz ainda que o mega fundo ontem criado - "uma extraordinária afirmação da determinação em defender o projecto europeu" -, não pode ser "erradamente interpretado pelos países que têm sido objecto de significativas tensões nos mercados financeiros", onde se inclui Portugal.

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