Rio contra a política "que se esconde em organizações secretas"

12-01-2012
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O presidente da Câmara do Porto criticou hoje as ligações entre a política e a maçonaria.

"A palavra dada, a predominância do interesse público, a defesa da transparência democrática por contraposição à política perversa que se esconde em organizações secretas, a renúncia à hipocrisia e à meia verdade, a desobediência corajosa ao politicamente correcto e a honestidade intelectual são valores que têm escasseado mas que consideramos indispensáveis", defendeu.

Rui Rio, que falava na cerimónia comemorativa dos dez anos da tomada de posse, admitiu que "ninguém está isento de falhas e erros", mas desejou que "estes os valores e princípios pudessem, coerentemente, perdurar para lá do próximo ato eleitoral autárquico em fins de 2013".

O autarca que quis fazer (e fez) rupturas admitiu hoje não conseguir fazer diferente.

"É este o rumo, o único, que sei seguir. Não consigo fazer diferente, até porque não estou disponível para me zangar comigo próprio", afirmou.

Assim, Rio garantiu que até ao fim do mandato continuará por um caminho "de fidelidade à palavra dada e aos compromissos assumidos".

Neste rumo, o autarca "procura ignorar o permanente barulho dos dias, o interesse de quem age ou escreve por mera conveniência, ou dos que, dizendo que gostar do Porto, dele apenas se querem servir em benefício próprio ou do grupo a que pertencem".

"Se há hoje, entre nós, quem não respeite nem valorize devidamente a nobreza da causa pública, no Porto, essa escassa minoria não poderá nunca sobrepor-se ao labor, à seriedade e à honra" desta cidade, defendeu.

Rio observou ainda que se apenas se preocupar "com acções de visibilidade pública e de captação de simpatias político-eleitorais, será certo que o endividamento irá crescer para níveis inadmissíveis e que os serviços que a autarquia presta aos munícipes se irão degradar".

Por isso, disse, Rui Rio procura "nunca esquecer" que tem de ser também "o presidente do Conselho de Administração da unidade produtiva que é a Câmara do Porto".

Para o autarca, "o facto de ainda hoje existirem polémicas em torno da governação da cidade é o melhor sinal" de que o executivo PSD/CDS não se acomodou nem "cedeu ao mais forte".

Aquilo que o executivo procurou, observou Rio, foi "ter a razão e o interesse público como objectivo inalienável da acção política", considerando que "no Porto ainda vale mais o trabalho, a palavra e a verdade".

Na cerimónia, Rio lembrou que na história dos presidentes da Câmara do Porto, apenas Francisco Pinto Bessa esteve no cargo durante mais de dez anos, durante o reinado de D. Luís (1867-1878).

No evento estiveram presentes o ex-ministro da Economia Daniel Bessa, o eurodeputado Paulo Rangel, o administrador-delegado da Casa da Música, Nuno Azevedo, o ex-vereador do Urbanismo da Câmara do Porto Lino Ferreira, o reitor da Universidade do Porto, Marques dos Santos, o presidente da distrital do PSD/Porto, Virgílio Macedo, o presidente da concelhia do PS/Porto, Manuel Pizarro, e o presidente da concelhia do PSD/Porto, Paulo Rios.

Valentim Loureiro, presidente da Câmara de Gondomar, o ex-secretário de Estado das Obras Públicas e ex-deputado do PSD Jorge Costa, o ex-deputado do CDS-PP António Lobo Xavier, o presidente da Autoridade Metropolitana de Transportes do Porto, Joaquim Cavalheiro, o director Regional de Educação do Norte, João Grancho e os deputados do PSD Adriano Rafael Moreira e Afonso Oliveira também marcaram presença.

O presidente da Câmara do Porto criticou hoje as ligações entre a política e a maçonaria.

"A palavra dada, a predominância do interesse público, a defesa da transparência democrática por contraposição à política perversa que se esconde em organizações secretas, a renúncia à hipocrisia e à meia verdade, a desobediência corajosa ao politicamente correcto e a honestidade intelectual são valores que têm escasseado mas que consideramos indispensáveis", defendeu.

Rui Rio, que falava na cerimónia comemorativa dos dez anos da tomada de posse, admitiu que "ninguém está isento de falhas e erros", mas desejou que "estes os valores e princípios pudessem, coerentemente, perdurar para lá do próximo ato eleitoral autárquico em fins de 2013".

O autarca que quis fazer (e fez) rupturas admitiu hoje não conseguir fazer diferente.

"É este o rumo, o único, que sei seguir. Não consigo fazer diferente, até porque não estou disponível para me zangar comigo próprio", afirmou.

Assim, Rio garantiu que até ao fim do mandato continuará por um caminho "de fidelidade à palavra dada e aos compromissos assumidos".

Neste rumo, o autarca "procura ignorar o permanente barulho dos dias, o interesse de quem age ou escreve por mera conveniência, ou dos que, dizendo que gostar do Porto, dele apenas se querem servir em benefício próprio ou do grupo a que pertencem".

"Se há hoje, entre nós, quem não respeite nem valorize devidamente a nobreza da causa pública, no Porto, essa escassa minoria não poderá nunca sobrepor-se ao labor, à seriedade e à honra" desta cidade, defendeu.

Rio observou ainda que se apenas se preocupar "com acções de visibilidade pública e de captação de simpatias político-eleitorais, será certo que o endividamento irá crescer para níveis inadmissíveis e que os serviços que a autarquia presta aos munícipes se irão degradar".

Por isso, disse, Rui Rio procura "nunca esquecer" que tem de ser também "o presidente do Conselho de Administração da unidade produtiva que é a Câmara do Porto".

Para o autarca, "o facto de ainda hoje existirem polémicas em torno da governação da cidade é o melhor sinal" de que o executivo PSD/CDS não se acomodou nem "cedeu ao mais forte".

Aquilo que o executivo procurou, observou Rio, foi "ter a razão e o interesse público como objectivo inalienável da acção política", considerando que "no Porto ainda vale mais o trabalho, a palavra e a verdade".

Na cerimónia, Rio lembrou que na história dos presidentes da Câmara do Porto, apenas Francisco Pinto Bessa esteve no cargo durante mais de dez anos, durante o reinado de D. Luís (1867-1878).

No evento estiveram presentes o ex-ministro da Economia Daniel Bessa, o eurodeputado Paulo Rangel, o administrador-delegado da Casa da Música, Nuno Azevedo, o ex-vereador do Urbanismo da Câmara do Porto Lino Ferreira, o reitor da Universidade do Porto, Marques dos Santos, o presidente da distrital do PSD/Porto, Virgílio Macedo, o presidente da concelhia do PS/Porto, Manuel Pizarro, e o presidente da concelhia do PSD/Porto, Paulo Rios.

Valentim Loureiro, presidente da Câmara de Gondomar, o ex-secretário de Estado das Obras Públicas e ex-deputado do PSD Jorge Costa, o ex-deputado do CDS-PP António Lobo Xavier, o presidente da Autoridade Metropolitana de Transportes do Porto, Joaquim Cavalheiro, o director Regional de Educação do Norte, João Grancho e os deputados do PSD Adriano Rafael Moreira e Afonso Oliveira também marcaram presença.

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