A abertura positiva das bolsas europeias foi sol de pouca dura. Apesar das perspectivas sobre a resolução da crise grega beneficiarem as negociações, os recuos em títulos do sector farmacêutico pressionam os principais índices.
O Stoxx Europe 600 recua 0,24% para 405,81 pontos, cedendo de máximos de quase três meses e da maior série de ganhos desde Abril do ano passado, depois de ontem os bancos terem reaberto em Atenas e da Grécia ter recebido o financiamento-ponte e pago ao FMI e BCE.
O PSI 20 transacciona na linha de água, a avançar 0,01% para 5.867,15 pontos, com o sector energético e a NOS (1,15%) entre as maiores valorizações. O recuo ligeiro da Jerónimo Martins impede ganhos à boleia dos restantes pesos-pesados (EDP, Galp), a que se juntam os recuos de BPI e BCP.
Esta terça-feira o maior accionista português do BPI, Tiago Violas Ferreira, defende em entrevista ao Económico que uma eventual fusão com o BCP só deverá avançar quando o banco estiver livre das ajudas do Estado.
Ontem o Santander tinha emitido uma nota de 'research' que antevia a continuação de fracas receitas domésticas e de queda das receitas nas actividades internacionais destes dois maiores bancos cotados.
Os papéis da Mota Engil valorizam 0,3%, depois de o Económico noticiar que a construtora conquistou uma obra de 57 milhões de euros para ampliar um terminal no Brasil.
No resto das praças europeias os papéis da SAP recuam 1% depois apesar de a empresa ter apresentado um crescimento das vendas e lucros do segundo trimestre. Também a farmacêutica Actelion cede quase 1% apesar de ter aumentado as suas previsões de lucro.
A ajudar a afastar a preocupação com a Grécia do radar dos investidores está a apresentação pelo Governo de um pacote legislativo no parlamento necessário para iniciar as conversações com os credores para um terceiro pacote de resgate.
A marcar a manhã de negociações poderá estar ainda a evolução dos preços do petróleo. Ontem o preço do barril de crude mergulhou abaixo dos 50 dólares, perante a especulação de que o levantamento das sanções ao Irão leve ao aumento da produção internacional de petróleo, agravando o excesso de oferta no mercado.
*Notícia actualizada às 9h10
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A abertura positiva das bolsas europeias foi sol de pouca dura. Apesar das perspectivas sobre a resolução da crise grega beneficiarem as negociações, os recuos em títulos do sector farmacêutico pressionam os principais índices.
O Stoxx Europe 600 recua 0,24% para 405,81 pontos, cedendo de máximos de quase três meses e da maior série de ganhos desde Abril do ano passado, depois de ontem os bancos terem reaberto em Atenas e da Grécia ter recebido o financiamento-ponte e pago ao FMI e BCE.
O PSI 20 transacciona na linha de água, a avançar 0,01% para 5.867,15 pontos, com o sector energético e a NOS (1,15%) entre as maiores valorizações. O recuo ligeiro da Jerónimo Martins impede ganhos à boleia dos restantes pesos-pesados (EDP, Galp), a que se juntam os recuos de BPI e BCP.
Esta terça-feira o maior accionista português do BPI, Tiago Violas Ferreira, defende em entrevista ao Económico que uma eventual fusão com o BCP só deverá avançar quando o banco estiver livre das ajudas do Estado.
Ontem o Santander tinha emitido uma nota de 'research' que antevia a continuação de fracas receitas domésticas e de queda das receitas nas actividades internacionais destes dois maiores bancos cotados.
Os papéis da Mota Engil valorizam 0,3%, depois de o Económico noticiar que a construtora conquistou uma obra de 57 milhões de euros para ampliar um terminal no Brasil.
No resto das praças europeias os papéis da SAP recuam 1% depois apesar de a empresa ter apresentado um crescimento das vendas e lucros do segundo trimestre. Também a farmacêutica Actelion cede quase 1% apesar de ter aumentado as suas previsões de lucro.
A ajudar a afastar a preocupação com a Grécia do radar dos investidores está a apresentação pelo Governo de um pacote legislativo no parlamento necessário para iniciar as conversações com os credores para um terceiro pacote de resgate.
A marcar a manhã de negociações poderá estar ainda a evolução dos preços do petróleo. Ontem o preço do barril de crude mergulhou abaixo dos 50 dólares, perante a especulação de que o levantamento das sanções ao Irão leve ao aumento da produção internacional de petróleo, agravando o excesso de oferta no mercado.
*Notícia actualizada às 9h10