Investimentos socialmente responsáveis são a aposta de alguns gigantes financeiros

21-07-2015
marcar artigo

Ahistória dos mercados financeiros está repleta de casos em que comportamentos pouco éticos ou a ausência de responsabilidade social afundaram empresas e dissiparam valor a investidores. Após esses exemplos, são cada vez mais os grandes investidores que tentam aferir os comportamentos das empresas antes de as incluírem nas suas carteiras de investimento.

É o caso do fundo soberano da Noruega e da Zurich. Marthe Skaar, porta-voz do maior fundo soberano do mundo explica os motivos. "Como investidor financeiro o nosso objectivo é alcançar o máximo possível de retorno com um nível aceitável de risco. Assim, focamo-nos nos riscos relacionados com problemas ambientais, sociais e de governação".

A responsável de investimento da Zurich, Cecilia Reyes, que foi considerada pelo "Financial Times" como uma das líderes na silenciosa revolução dos investimentos socialmente responsáveis, constata que "as questões ambientais, sociais e de governança (ESG) têm um impacto significativo sobre o risco e sobre o retorno dos activos nos quais investimos".

Como avaliar investimentos responsáveis

Na teoria, os grandes investidores até podem ter a intenção de fazer investimentos socialmente responsáveis. Mas na prática têm de ser implementados modelos para garantir que as empresas garantem realmente aqueles objectivos.

"Publicamos expectativas em áreas como a gestão das alterações climáticas e direitos infantis regularmente e avaliamos regularmente como as empresas em que investimos lidam com essas expectativas", explica Marthe Skaar. O fundo soberano da Noruega chega a divulgar empresas em que deixou de investir devido a problemas daquele tipo e faz um ‘ranking' das cotadas que apresentam melhores indicadores de responsabilidade social. "Acreditamos que isto pode ajudar a inspirar outras empresas", refere o responsável.

Já na Zurich, Cecilia Reyes explica que foi adoptada uma abordagem, denominada "Integração ESG", que consiste em garantir que "os gestores de activos da Zurich entendem e avaliam cuidadosamente os riscos e oportunidades de ESG, e reflectem os factores de ESG na maneira como seleccionam os valores mobiliários ou os activos para o portefólio da Zurich".

Ahistória dos mercados financeiros está repleta de casos em que comportamentos pouco éticos ou a ausência de responsabilidade social afundaram empresas e dissiparam valor a investidores. Após esses exemplos, são cada vez mais os grandes investidores que tentam aferir os comportamentos das empresas antes de as incluírem nas suas carteiras de investimento.

É o caso do fundo soberano da Noruega e da Zurich. Marthe Skaar, porta-voz do maior fundo soberano do mundo explica os motivos. "Como investidor financeiro o nosso objectivo é alcançar o máximo possível de retorno com um nível aceitável de risco. Assim, focamo-nos nos riscos relacionados com problemas ambientais, sociais e de governação".

A responsável de investimento da Zurich, Cecilia Reyes, que foi considerada pelo "Financial Times" como uma das líderes na silenciosa revolução dos investimentos socialmente responsáveis, constata que "as questões ambientais, sociais e de governança (ESG) têm um impacto significativo sobre o risco e sobre o retorno dos activos nos quais investimos".

Como avaliar investimentos responsáveis

Na teoria, os grandes investidores até podem ter a intenção de fazer investimentos socialmente responsáveis. Mas na prática têm de ser implementados modelos para garantir que as empresas garantem realmente aqueles objectivos.

"Publicamos expectativas em áreas como a gestão das alterações climáticas e direitos infantis regularmente e avaliamos regularmente como as empresas em que investimos lidam com essas expectativas", explica Marthe Skaar. O fundo soberano da Noruega chega a divulgar empresas em que deixou de investir devido a problemas daquele tipo e faz um ‘ranking' das cotadas que apresentam melhores indicadores de responsabilidade social. "Acreditamos que isto pode ajudar a inspirar outras empresas", refere o responsável.

Já na Zurich, Cecilia Reyes explica que foi adoptada uma abordagem, denominada "Integração ESG", que consiste em garantir que "os gestores de activos da Zurich entendem e avaliam cuidadosamente os riscos e oportunidades de ESG, e reflectem os factores de ESG na maneira como seleccionam os valores mobiliários ou os activos para o portefólio da Zurich".

marcar artigo