Capitais árabes prontos para entrar no Sporting

28-02-2012
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Serão 100 a 150 milhões de euros como parte da solução para as dificuldades.

A entrada de capitais árabes no Sporting, num valor entre 100 e 150 milhões de euros, é, segundo apurou o Diário Económico, uma das próximas soluções para que seja ultrapassada a grave situação financeira vivida em Alvalade. Ontem, Godinho Lopes comentou a auditoria às contas consolidadas do Grupo Sporting, indicou que as negociações para a entrada de capital estavam prontas, embora rejeitasse divulgar a solução. "Já anunciámos uma solução ao Conselho Leonino em relação à SAD que tem uma situação negativa. A CMVM tem conhecimento de que estamos a estudar soluções e, quando esta estiver materializada, comunicaremos à CMVM e aos sportinguistas", resumiu.

O líder sportinguista apontou diversas vias para reduzir despesas e aumentar receitas, procurando uma receita de 70 milhões em 2014: direitos televisivos (já negociados); aumento do número de sócios com uma campanha a ser lançada em Abril para chegar aos 200 mil; verbas com o ‘naming' da Academia e equipamentos. A meta é "transformar um ciclo vicioso num ciclo virtuoso", embora o presidente do Sporting admita que "este ano haverá prejuízo considerável e no próximo também".

E Godinho Lopes manifestou intenção de "resgatar os VMOC" [Valores Mobiliários Obrigatoriamente Convertíveis] "para recuperar a maioria da SAD" em 2016. Sobre a demissão de Carlos Barbosa de vice-presidente, indicou que terminara "a reorganização na área comercial" e que "os seus afazeres profissionais não lhe permitiam dar o mesmo tempo ao Sporting". Ao fim da tarde, foi indicado no site do clube que será Francisco Lopes o responsável pelo sector comercial e a comunicação será partilhada entre Godinho Lopes e Rui Paulo Figueiredo.

Adeptos pedem assembleia

Entretanto, em comunicado enviado às redacções, a Associação de Adeptos Sportinguistas pede que seja realizada uma assembleia geral extraordinária no final da época, "para não perturbar o trabalho actual no futebol profissional", com o intuito de serem transmitidas aos sócios mais informações sobre a auditoria de modo a que estes se pronunciem sobre o documento. Seria uma forma de os sócios "tomarem as decisões mais adequadas, mandatando o Conselho Directivo a bem da transparência e democraticidade" do clube.

Serão 100 a 150 milhões de euros como parte da solução para as dificuldades.

A entrada de capitais árabes no Sporting, num valor entre 100 e 150 milhões de euros, é, segundo apurou o Diário Económico, uma das próximas soluções para que seja ultrapassada a grave situação financeira vivida em Alvalade. Ontem, Godinho Lopes comentou a auditoria às contas consolidadas do Grupo Sporting, indicou que as negociações para a entrada de capital estavam prontas, embora rejeitasse divulgar a solução. "Já anunciámos uma solução ao Conselho Leonino em relação à SAD que tem uma situação negativa. A CMVM tem conhecimento de que estamos a estudar soluções e, quando esta estiver materializada, comunicaremos à CMVM e aos sportinguistas", resumiu.

O líder sportinguista apontou diversas vias para reduzir despesas e aumentar receitas, procurando uma receita de 70 milhões em 2014: direitos televisivos (já negociados); aumento do número de sócios com uma campanha a ser lançada em Abril para chegar aos 200 mil; verbas com o ‘naming' da Academia e equipamentos. A meta é "transformar um ciclo vicioso num ciclo virtuoso", embora o presidente do Sporting admita que "este ano haverá prejuízo considerável e no próximo também".

E Godinho Lopes manifestou intenção de "resgatar os VMOC" [Valores Mobiliários Obrigatoriamente Convertíveis] "para recuperar a maioria da SAD" em 2016. Sobre a demissão de Carlos Barbosa de vice-presidente, indicou que terminara "a reorganização na área comercial" e que "os seus afazeres profissionais não lhe permitiam dar o mesmo tempo ao Sporting". Ao fim da tarde, foi indicado no site do clube que será Francisco Lopes o responsável pelo sector comercial e a comunicação será partilhada entre Godinho Lopes e Rui Paulo Figueiredo.

Adeptos pedem assembleia

Entretanto, em comunicado enviado às redacções, a Associação de Adeptos Sportinguistas pede que seja realizada uma assembleia geral extraordinária no final da época, "para não perturbar o trabalho actual no futebol profissional", com o intuito de serem transmitidas aos sócios mais informações sobre a auditoria de modo a que estes se pronunciem sobre o documento. Seria uma forma de os sócios "tomarem as decisões mais adequadas, mandatando o Conselho Directivo a bem da transparência e democraticidade" do clube.

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