ABJURADO: Lisboa: está triste.

01-07-2011
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Tudo nesta situação da Câmara faz-me ficar triste.Gaioso Ribeiro (PS) pede eleições intercalares na CMLO vereador socialista na Câmara de Lisboa Nuno Gaioso Ribeiro pediu hoje a realização de eleições intercalares na autarquia, mas afastou a possibilidade de ser cabeça-de-lista nesse cenário. «Independentemente de o PSD ser quem tem o dever democrático de tirar as consequências desta situação, não há saída para este problema que não seja a saída eleitoral», afirmou hoje o vereador do PS à agência Lusa.Gaioso Ribeiro é formalmente o número um dos socialistas na Câmara de Lisboa, mas não tem a confiança política da concelhia do PS de Lisboa, que lhe foi retirada após ter criticado numa entrevista o então vereador Manuel Maria Carrilho.Questionado hoje sobre a possibilidade de se candidatar a eventuais eleições intercalares, Gaioso Ribeiro respondeu que para tal «tem que haver um convite e uma aceitação», afastando ambas as hipóteses.«Não acho que haja condições nem de haver um convite nem uma aceitação», afirmou.O autarca socialista recordou que no último ano e meio introduziu algumas rupturas no seio do grupo municipal do PS, mas considera que «a cidade neste momento precisa de uma pessoa que faça consensos».O vereador discordou da orientação da sua bancada durante este mandato, nomeadamente quando tentou impedir, com os outros vereadores da oposição e a vereadora socialista Isabel Seabra, a venda de lotes na urbanização do Vale de Santo António, a cargo da EPUL, sem que houvesse um plano de urbanização.Nesta proposta, os vereadores socialistas Dias Baptista e Natalina Moura acabariam por viabilizar a venda dos lotes, votando contra a proposta de Gaioso Ribeiro.«Eu já disse publicamente que o PS devia renovar por completo as suas listas para a câmara», afirmou, acrescentando que se inclui nessa renovação.Sublinhando que há «uma presunção de inocência» em relação aos autarcas constituídos arguidos no caso Bargaparques (o presidente, Carmona Rodrigues, o ex-vice-presidente Fontão de Carvalho e a ex-vereadora do Urbanismo Gabriela Seara, estes com mandato suspenso), Gaioso Ribeiro afirmou contudo que «há regras de decoro em democracia».«Há um executivo que vai sendo alterado à medida das investigações judiciais, o que gera um regime de instabilidade inédito. Há um governo paralisado, de onde já emergem os próprios conflitos dentro da maioria», sustentou.Para o autarca, «há algum tempo que a câmara se demitiu de funcionar, mas não se demitiu de funções».«Não vejo neste momento nenhuma saída que seja útil à cidade que não sejam eleições», reiterou.O vereador ressalvou contudo que «é sempre mau haver eleições a meio de um mandato, mas há momentos em que é a única saída», recordando que isso aconteceu recentemente com o governo.Diário Digital / Lusa 27-04-2007 13:24:00


Tudo nesta situação da Câmara faz-me ficar triste.Gaioso Ribeiro (PS) pede eleições intercalares na CMLO vereador socialista na Câmara de Lisboa Nuno Gaioso Ribeiro pediu hoje a realização de eleições intercalares na autarquia, mas afastou a possibilidade de ser cabeça-de-lista nesse cenário. «Independentemente de o PSD ser quem tem o dever democrático de tirar as consequências desta situação, não há saída para este problema que não seja a saída eleitoral», afirmou hoje o vereador do PS à agência Lusa.Gaioso Ribeiro é formalmente o número um dos socialistas na Câmara de Lisboa, mas não tem a confiança política da concelhia do PS de Lisboa, que lhe foi retirada após ter criticado numa entrevista o então vereador Manuel Maria Carrilho.Questionado hoje sobre a possibilidade de se candidatar a eventuais eleições intercalares, Gaioso Ribeiro respondeu que para tal «tem que haver um convite e uma aceitação», afastando ambas as hipóteses.«Não acho que haja condições nem de haver um convite nem uma aceitação», afirmou.O autarca socialista recordou que no último ano e meio introduziu algumas rupturas no seio do grupo municipal do PS, mas considera que «a cidade neste momento precisa de uma pessoa que faça consensos».O vereador discordou da orientação da sua bancada durante este mandato, nomeadamente quando tentou impedir, com os outros vereadores da oposição e a vereadora socialista Isabel Seabra, a venda de lotes na urbanização do Vale de Santo António, a cargo da EPUL, sem que houvesse um plano de urbanização.Nesta proposta, os vereadores socialistas Dias Baptista e Natalina Moura acabariam por viabilizar a venda dos lotes, votando contra a proposta de Gaioso Ribeiro.«Eu já disse publicamente que o PS devia renovar por completo as suas listas para a câmara», afirmou, acrescentando que se inclui nessa renovação.Sublinhando que há «uma presunção de inocência» em relação aos autarcas constituídos arguidos no caso Bargaparques (o presidente, Carmona Rodrigues, o ex-vice-presidente Fontão de Carvalho e a ex-vereadora do Urbanismo Gabriela Seara, estes com mandato suspenso), Gaioso Ribeiro afirmou contudo que «há regras de decoro em democracia».«Há um executivo que vai sendo alterado à medida das investigações judiciais, o que gera um regime de instabilidade inédito. Há um governo paralisado, de onde já emergem os próprios conflitos dentro da maioria», sustentou.Para o autarca, «há algum tempo que a câmara se demitiu de funcionar, mas não se demitiu de funções».«Não vejo neste momento nenhuma saída que seja útil à cidade que não sejam eleições», reiterou.O vereador ressalvou contudo que «é sempre mau haver eleições a meio de um mandato, mas há momentos em que é a única saída», recordando que isso aconteceu recentemente com o governo.Diário Digital / Lusa 27-04-2007 13:24:00

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