ABJURADO: Serviços públicos locais

01-07-2011
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Confesso o meu desinteresse por esta matéria, daí analisá-la de uma forma completamente desapaixonada. Mas, como na leitura diária do Tugir têm surgido reacções às medidas do Prof. Correia de Campos relativas ao encerramento das maternidades, lembrei-me do seguinte:Do ponto de vista da gestão pura, aumentar a alocação eficiente de recursos para melhorar a eficácia das respostas do serviço público de saúde, as mediadas até poderão fazer algum sentido. O problema é que fazem sentido só no curto prazo.Passo a explicar, todas as medidas de centralização têm efeitos nos custos de curto prazo mas, assentam numa premissa em que as formas de distribuição e de deslocação geográfica são exequíveis, dadas por adquiridas, baratas e igualmente acessíveis a todos os cidadãos.Agora, olhem para o preço do petróleo, e para a sua depleção, e digam lá se, mais tarde ou mais cedo, a descentralização das maternidades, centros de saúde, escolas, etc não vai acabar por ser reposta. A não ser que o Estado falhe enquanto projecto colectivo. O que eu não acredito. Agora, nos próximos anos (curto prazo) poupe-se lá uns tostõezitos…


Confesso o meu desinteresse por esta matéria, daí analisá-la de uma forma completamente desapaixonada. Mas, como na leitura diária do Tugir têm surgido reacções às medidas do Prof. Correia de Campos relativas ao encerramento das maternidades, lembrei-me do seguinte:Do ponto de vista da gestão pura, aumentar a alocação eficiente de recursos para melhorar a eficácia das respostas do serviço público de saúde, as mediadas até poderão fazer algum sentido. O problema é que fazem sentido só no curto prazo.Passo a explicar, todas as medidas de centralização têm efeitos nos custos de curto prazo mas, assentam numa premissa em que as formas de distribuição e de deslocação geográfica são exequíveis, dadas por adquiridas, baratas e igualmente acessíveis a todos os cidadãos.Agora, olhem para o preço do petróleo, e para a sua depleção, e digam lá se, mais tarde ou mais cedo, a descentralização das maternidades, centros de saúde, escolas, etc não vai acabar por ser reposta. A não ser que o Estado falhe enquanto projecto colectivo. O que eu não acredito. Agora, nos próximos anos (curto prazo) poupe-se lá uns tostõezitos…

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