ABJURADO: Sou Alegre também por Salgueiro Maia!

30-06-2011
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Nasci em Santarém. Por estes dias a autarquia prepara-se para atribuir a título póstumo a Medalha de Ouro da Cidade ao Capitão de Abril Salgueiro Maia, que sempre recusou honrarias em vida. E quão endividados lhe ficámos!Não esqueço que Cavaco Silva lhe recusou uma pensão que solicitara durante o seu combate à doença!Sobre Salgueiro Maia, disse Manuel Alegre:«(…) Sabe-se que os deuses amam os heróis e que morrem cedo aqueles que os deuses amam. E sabe-se que homens como Salgueiro Maia suscitam sempre inveja e malquerença.Faltava-lhe sofrer uma última perfídia e uma última ingratidão: a de ver recusada uma pensão que solicitara, a mesma que seria concedida a dois agentes da PIDE por serviços distintos.Como diz o poema de Sophia de Mello Breyner:“Nunca choraremos bastante quando vemosQue quem ousa lutar é destruídoPor troças por insídias por venenos”.Amanhã ninguém saberá o nome daqueles que o maltrataram.Mas enquanto houver língua portuguesa o nome de Salgueiro Maia será sempre sinónimo e símbolo de liberdade. (…)»Diário de Coimbra - 18/4/2004(Sublinhados de minha autoria. Ler texto integral: http://www.ps.parlamento.pt/?menu=opinioes&id=3829&leg=IX)


Nasci em Santarém. Por estes dias a autarquia prepara-se para atribuir a título póstumo a Medalha de Ouro da Cidade ao Capitão de Abril Salgueiro Maia, que sempre recusou honrarias em vida. E quão endividados lhe ficámos!Não esqueço que Cavaco Silva lhe recusou uma pensão que solicitara durante o seu combate à doença!Sobre Salgueiro Maia, disse Manuel Alegre:«(…) Sabe-se que os deuses amam os heróis e que morrem cedo aqueles que os deuses amam. E sabe-se que homens como Salgueiro Maia suscitam sempre inveja e malquerença.Faltava-lhe sofrer uma última perfídia e uma última ingratidão: a de ver recusada uma pensão que solicitara, a mesma que seria concedida a dois agentes da PIDE por serviços distintos.Como diz o poema de Sophia de Mello Breyner:“Nunca choraremos bastante quando vemosQue quem ousa lutar é destruídoPor troças por insídias por venenos”.Amanhã ninguém saberá o nome daqueles que o maltrataram.Mas enquanto houver língua portuguesa o nome de Salgueiro Maia será sempre sinónimo e símbolo de liberdade. (…)»Diário de Coimbra - 18/4/2004(Sublinhados de minha autoria. Ler texto integral: http://www.ps.parlamento.pt/?menu=opinioes&id=3829&leg=IX)

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