Ministra das Finanças está “muito satisfeita” e apela ao PS que cumpra compromissos

12-06-2015
marcar artigo

A ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, disse estar “muito satisfeita” com a solução encontrada para a privatização da TAP e apelou ao PS para que cumpra o compromisso assumido no memorando de entendimento do resgate financeiro.

“Estou muito satisfeita que tenha sido possível encontrar uma solução que assegura a sobrevivência e o crescimento da empresa”, disse a governante em conferência de imprensa hoje em Lisboa, após um encontro com o comissário europeu do Euro, Valdis Dombrovskis, que está em Lisboa no âmbito do calendário do Semestre Europeu.

A ministra de Estado e das Finanças esclareceu que “o objetivo desta privatização foi sempre criar condições para que a empresa possa ter os capitais necessários, fazer o investimento necessário e manter a qualidade do serviço prestado aos portugueses”, recordando que a TAP chegou ao final de 2014 com uma “situação líquida muito negativa”, que rondava os cerca de 500 milhões de euros.

Maria Luís Albuquerque destacou que o Governo recebeu “propostas que colocam valores muito significativos na TAP” e que “nunca foi objetivo desta privatização [realizar] um encaixe financeiro relevante para o Estado”.

“Foi sempre objetivo desta privatização obter investidores que possam colocar na empresa os meios de que precisa para ultrapassar as dificuldades que tem, que são conhecidas”, afirmou a ministra das Finanças, apelando ao PS que mantenha o compromisso que tem vindo a assumir em relação a esta matéria.

“Estou convencida que o PS, tendo defendido a privatização da TAP ao longo de tantos anos nos PEC [Programas de Estabilidade e Crescimento] que foi apresentando, com a tentativa do Governo anterior de privatizar a TAP e tendo inscrito esse compromisso no memorando de entendimento, reconhecerá também as vantagens para o país deste processo de privatização”, afirmou Maria Luís Albuquerque.

O PS advertiu na quinta-feira que a privatização da TAP está ainda numa “fase intercalar” e que um Governo socialista fará reverter o processo para garantir que o Estado conservará a maioria do capital da transportadora aérea.

Em conferência de imprensa, o coordenador da bancada socialista para a Economia, Rui Paulo Figueiredo, adiantou também que o PS chamará ao parlamento, com caráter de urgência, o ministro da Economia, Pires de Lima, para dar explicações detalhadas sobre o processo de privatização da TAP.

O Governo decidiu na quinta-feira vender o grupo TAP, dono da transportadora aérea nacional, ao consórcio Gateway, do empresário norte-americano e brasileiro David Neeleman e do empresário português Humberto Pedrosa, rejeitando pela segunda vez a proposta de Germán Efromovich.

De acordo com o Governo, a proposta da Gateway era a melhor proposta no que respeita à contribuição para o reforço da capacidade económico-financeira do grupo TAP, ao projeto estratégico e ao valor global apresentado para a aquisição de ações, critérios de avaliação previstos no caderno de encargos.

Aos jornalistas, o secretário de Estado dos Transportes, Sérgio Monteiro, adiantou que a proposta vencedora prevê uma oferta pública de ações em bolsa, que terá benefícios para o Estado se realizada até quatro anos após a venda da primeira fase, de 66% do capital.

A ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, disse estar “muito satisfeita” com a solução encontrada para a privatização da TAP e apelou ao PS para que cumpra o compromisso assumido no memorando de entendimento do resgate financeiro.

“Estou muito satisfeita que tenha sido possível encontrar uma solução que assegura a sobrevivência e o crescimento da empresa”, disse a governante em conferência de imprensa hoje em Lisboa, após um encontro com o comissário europeu do Euro, Valdis Dombrovskis, que está em Lisboa no âmbito do calendário do Semestre Europeu.

A ministra de Estado e das Finanças esclareceu que “o objetivo desta privatização foi sempre criar condições para que a empresa possa ter os capitais necessários, fazer o investimento necessário e manter a qualidade do serviço prestado aos portugueses”, recordando que a TAP chegou ao final de 2014 com uma “situação líquida muito negativa”, que rondava os cerca de 500 milhões de euros.

Maria Luís Albuquerque destacou que o Governo recebeu “propostas que colocam valores muito significativos na TAP” e que “nunca foi objetivo desta privatização [realizar] um encaixe financeiro relevante para o Estado”.

“Foi sempre objetivo desta privatização obter investidores que possam colocar na empresa os meios de que precisa para ultrapassar as dificuldades que tem, que são conhecidas”, afirmou a ministra das Finanças, apelando ao PS que mantenha o compromisso que tem vindo a assumir em relação a esta matéria.

“Estou convencida que o PS, tendo defendido a privatização da TAP ao longo de tantos anos nos PEC [Programas de Estabilidade e Crescimento] que foi apresentando, com a tentativa do Governo anterior de privatizar a TAP e tendo inscrito esse compromisso no memorando de entendimento, reconhecerá também as vantagens para o país deste processo de privatização”, afirmou Maria Luís Albuquerque.

O PS advertiu na quinta-feira que a privatização da TAP está ainda numa “fase intercalar” e que um Governo socialista fará reverter o processo para garantir que o Estado conservará a maioria do capital da transportadora aérea.

Em conferência de imprensa, o coordenador da bancada socialista para a Economia, Rui Paulo Figueiredo, adiantou também que o PS chamará ao parlamento, com caráter de urgência, o ministro da Economia, Pires de Lima, para dar explicações detalhadas sobre o processo de privatização da TAP.

O Governo decidiu na quinta-feira vender o grupo TAP, dono da transportadora aérea nacional, ao consórcio Gateway, do empresário norte-americano e brasileiro David Neeleman e do empresário português Humberto Pedrosa, rejeitando pela segunda vez a proposta de Germán Efromovich.

De acordo com o Governo, a proposta da Gateway era a melhor proposta no que respeita à contribuição para o reforço da capacidade económico-financeira do grupo TAP, ao projeto estratégico e ao valor global apresentado para a aquisição de ações, critérios de avaliação previstos no caderno de encargos.

Aos jornalistas, o secretário de Estado dos Transportes, Sérgio Monteiro, adiantou que a proposta vencedora prevê uma oferta pública de ações em bolsa, que terá benefícios para o Estado se realizada até quatro anos após a venda da primeira fase, de 66% do capital.

marcar artigo