Da Literatura: BELÉMGATE

03-07-2011
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Cronologia de uma inventona:No passado dia 7, o Semanário afirmou que o economista Eduardo Catroga, ministro das Finanças (1993-95) do XII Governo Constitucional, presidido por Cavaco Silva, estava a redigir com assessores da Presidência da República o futuro programa de governo do PSD. Catroga desmentiu categoricamente.No mesmo dia, o semanário Sol afirmou (e era verdade) que essa colaboração constava da página Web do PSD. Depois foi apagada.Ontem, o Público fez manchete: «Presidência suspeita de estar a ser vigiada pelo Governo».Ontem ainda, o primeiro-ministro afirmou não comentar «disparates de Verão».Ainda ontem, as televisões trataram o caso como um novo Watergate.Porta-vozes do PS e do PSD trocaram acusações azedas.Hoje, o Correio da Manhã sugere, ao alto da 1.ª página, que a jurista Suzana Toscano, assessora da Presidência da República para a Educação e Juventude, e candidata do PSD, seria a garganta funda.Também hoje, o Público diz em manchete que «Belém não desmente existência de suspeitas». O mesmo jornal afirma que um dos “suspeitos” de andar a meter o dedelho onde não é chamado seria Rui Paulo Figueiredo, adjunto do gabinete do primeiro-ministro, e co-autor do blogue Câmara de Comuns.O jornal i, chamando o Watergate à colação, diz que «Escutas abrem guerra total a 40 dias das eleições».Pelos vistos, toda a gente acha o imbróglio um faits divers.Manuela Ferreira Leite e José Pacheco Pereira ainda não se pronunciaram.Etiquetas: Belémgate, Legislativas 2009, Media

Cronologia de uma inventona:No passado dia 7, o Semanário afirmou que o economista Eduardo Catroga, ministro das Finanças (1993-95) do XII Governo Constitucional, presidido por Cavaco Silva, estava a redigir com assessores da Presidência da República o futuro programa de governo do PSD. Catroga desmentiu categoricamente.No mesmo dia, o semanário Sol afirmou (e era verdade) que essa colaboração constava da página Web do PSD. Depois foi apagada.Ontem, o Público fez manchete: «Presidência suspeita de estar a ser vigiada pelo Governo».Ontem ainda, o primeiro-ministro afirmou não comentar «disparates de Verão».Ainda ontem, as televisões trataram o caso como um novo Watergate.Porta-vozes do PS e do PSD trocaram acusações azedas.Hoje, o Correio da Manhã sugere, ao alto da 1.ª página, que a jurista Suzana Toscano, assessora da Presidência da República para a Educação e Juventude, e candidata do PSD, seria a garganta funda.Também hoje, o Público diz em manchete que «Belém não desmente existência de suspeitas». O mesmo jornal afirma que um dos “suspeitos” de andar a meter o dedelho onde não é chamado seria Rui Paulo Figueiredo, adjunto do gabinete do primeiro-ministro, e co-autor do blogue Câmara de Comuns.O jornal i, chamando o Watergate à colação, diz que «Escutas abrem guerra total a 40 dias das eleições».Pelos vistos, toda a gente acha o imbróglio um faits divers.Manuela Ferreira Leite e José Pacheco Pereira ainda não se pronunciaram.Etiquetas: Belémgate, Legislativas 2009, Media

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