Chega afixou "propaganda racista" em prédio do Parque das Nações?

27-11-2020
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"Os macaquinhos voltaram a fazer bosta no prédio. Não se esqueçam em quem votar nas próximas eleições. Só este partido pode acabar com as macacadas", pode ler-se no referido cartaz. Na publicação que acompanha as imagens alega-se que se trata de "propaganda racista do Chega" num "edifício do Parque das Nações", em Lisboa. "Isto é coisa de monstros", acusa-se.

Mas será o cartaz da autoria do partido liderado por André Ventura?

Em comunicado enviado ao Polígrafo, fonte oficial do partido explica que o Chega tem sido ,"cada vez mais, alvo de insultos e descrições insultuosas por parte dos adversários políticos e seus apoiantes".

A única imagem que corresponde de facto a uma propaganda política oficial do partido é o cartaz alusivo aos subsídios, no qual se pode ler "andamos a sustentar quem não quer fazer nada?". Não há quaisquer provas que sustentem que todos os outros elementos - o macaco ou a fotografia das escadas - sejam da autoria do Chega.

Para o partido liderado por André Ventura, "estas imagens, nas quais o partido Chega e o seu presidente não se revêem, são claramente mais uma tentativa de ofender os milhares de militantes e apoiantes do Chega, acusando-os, erroneamente de serem racistas".

A única imagem que corresponde de facto a uma propaganda política oficial do partido é o cartaz alusivo aos subsídios, no qual se pode ler "andamos a sustentar quem não quer fazer nada?". Não há quaisquer provas que sustentem que todos os outros elementos - o macaco ou a fotografia das escadas - sejam da autoria do Chega.

O líder do partido, André Ventura, tem sido recorrentemente acusado de atitudes racistas e discriminatórias. Em janeiro, o deputado do Chega propôs que Joacine Katar Moreira "devolvida ao país de origem", na sequência de uma iniciativa da ex-deputada do Livre que visava a devolução do património das ex-colónias que está exposto em museus portugueses às suas comunidades de origem.

Em novembro, Ventura voltou a atacar Moreira através da sua conta do Twitter: "É aquilo que eu sempre disse. Na Guiné é que estava bem". As afirmações surgiram após Joacine ter criticado o valor da multa que poderá ser aplicada ao líder do Chega por discriminação de cidadãos de etnia cigana: "438,81 euros, o preço da multa, é o preço de um amendoim para André Ventura, que cospe sobre uma comunidade inteira há anos e sai impune", escreveu.

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Avaliação do Polígrafo:

"Os macaquinhos voltaram a fazer bosta no prédio. Não se esqueçam em quem votar nas próximas eleições. Só este partido pode acabar com as macacadas", pode ler-se no referido cartaz. Na publicação que acompanha as imagens alega-se que se trata de "propaganda racista do Chega" num "edifício do Parque das Nações", em Lisboa. "Isto é coisa de monstros", acusa-se.

Mas será o cartaz da autoria do partido liderado por André Ventura?

Em comunicado enviado ao Polígrafo, fonte oficial do partido explica que o Chega tem sido ,"cada vez mais, alvo de insultos e descrições insultuosas por parte dos adversários políticos e seus apoiantes".

A única imagem que corresponde de facto a uma propaganda política oficial do partido é o cartaz alusivo aos subsídios, no qual se pode ler "andamos a sustentar quem não quer fazer nada?". Não há quaisquer provas que sustentem que todos os outros elementos - o macaco ou a fotografia das escadas - sejam da autoria do Chega.

Para o partido liderado por André Ventura, "estas imagens, nas quais o partido Chega e o seu presidente não se revêem, são claramente mais uma tentativa de ofender os milhares de militantes e apoiantes do Chega, acusando-os, erroneamente de serem racistas".

A única imagem que corresponde de facto a uma propaganda política oficial do partido é o cartaz alusivo aos subsídios, no qual se pode ler "andamos a sustentar quem não quer fazer nada?". Não há quaisquer provas que sustentem que todos os outros elementos - o macaco ou a fotografia das escadas - sejam da autoria do Chega.

O líder do partido, André Ventura, tem sido recorrentemente acusado de atitudes racistas e discriminatórias. Em janeiro, o deputado do Chega propôs que Joacine Katar Moreira "devolvida ao país de origem", na sequência de uma iniciativa da ex-deputada do Livre que visava a devolução do património das ex-colónias que está exposto em museus portugueses às suas comunidades de origem.

Em novembro, Ventura voltou a atacar Moreira através da sua conta do Twitter: "É aquilo que eu sempre disse. Na Guiné é que estava bem". As afirmações surgiram após Joacine ter criticado o valor da multa que poderá ser aplicada ao líder do Chega por discriminação de cidadãos de etnia cigana: "438,81 euros, o preço da multa, é o preço de um amendoim para André Ventura, que cospe sobre uma comunidade inteira há anos e sai impune", escreveu.

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Avaliação do Polígrafo:

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