Dados usados por Paulo Campos constam do estudo da KPMG

04-11-2011
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Numa audição na comissão parlamentar de Economia e Obras Públicas, o administrador da EP Rui Dinis confirmou que os dados citados pelo ex-secretário de Estado fazem parte do estudo da KPMG intitulado Projecções dos fluxos financeiros líquidos das subconcessões rodoviárias 2011-2015.

“Confirmo que este é o estudo que nós [EP] fornecemos ao então secretário de Estado”, afirmou Rui Dinis, em resposta ao deputado do PS Rui Paulo Figueiredo, que o confrontou com o estudo da consultora.

O deputado do PCP Bruno Dias questionou os administradores da EP sobre a relação entre a empresa e a consultora, perguntando “onde é que acaba a KPMG e começa a EP”.

Na resposta, Rui Dinis afirmou que entre a EP e a consultora existe uma “relação quase conjugal, de longo tempo e de grande proximidade”.

A audição aos três administradores da EP - Rui Dinis, Ana Tomaz e José Castel-Branco -, que se prolongou durante três horas, acabou, no entanto, por ser dominada pelas questões do PSD sobre a autenticidade da capa do documento distribuído na semana passada pelo ex-secretário de Estado aos deputados.

O PSD acusou o ex-secretário de Estado e actual deputado socialista de ter manipulado a capa do estudo.

A versão divulgada por Paulo Campos mantém o título original do estudo da KPMG e contém também a inscrição “2005 vs 2011”, aludindo à comparação entre as projecções feitas antes e depois do novo modelo de gestão e financiamento da EP.

O deputado do PCP Bruno Dias lamentou que a comissão “tenha perdido uma tarde a discutir uma capa”.

O deputado do PS Basílio Horta disse que “a maioria quer que o dr. Paulo Campos seja a face visível de uma estratégia para culpar o Governo anterior por tudo o que está a acontecer”.

O deputado socialista lamentou também que “em vez de discutir o País, se discutam as eventuais culpas” de um deputado”.

“Enquanto o Titanic se afunda, a orquestra toca”, acrescentou Basílio Horta.

Numa audição na comissão parlamentar de Economia e Obras Públicas, o administrador da EP Rui Dinis confirmou que os dados citados pelo ex-secretário de Estado fazem parte do estudo da KPMG intitulado Projecções dos fluxos financeiros líquidos das subconcessões rodoviárias 2011-2015.

“Confirmo que este é o estudo que nós [EP] fornecemos ao então secretário de Estado”, afirmou Rui Dinis, em resposta ao deputado do PS Rui Paulo Figueiredo, que o confrontou com o estudo da consultora.

O deputado do PCP Bruno Dias questionou os administradores da EP sobre a relação entre a empresa e a consultora, perguntando “onde é que acaba a KPMG e começa a EP”.

Na resposta, Rui Dinis afirmou que entre a EP e a consultora existe uma “relação quase conjugal, de longo tempo e de grande proximidade”.

A audição aos três administradores da EP - Rui Dinis, Ana Tomaz e José Castel-Branco -, que se prolongou durante três horas, acabou, no entanto, por ser dominada pelas questões do PSD sobre a autenticidade da capa do documento distribuído na semana passada pelo ex-secretário de Estado aos deputados.

O PSD acusou o ex-secretário de Estado e actual deputado socialista de ter manipulado a capa do estudo.

A versão divulgada por Paulo Campos mantém o título original do estudo da KPMG e contém também a inscrição “2005 vs 2011”, aludindo à comparação entre as projecções feitas antes e depois do novo modelo de gestão e financiamento da EP.

O deputado do PCP Bruno Dias lamentou que a comissão “tenha perdido uma tarde a discutir uma capa”.

O deputado do PS Basílio Horta disse que “a maioria quer que o dr. Paulo Campos seja a face visível de uma estratégia para culpar o Governo anterior por tudo o que está a acontecer”.

O deputado socialista lamentou também que “em vez de discutir o País, se discutam as eventuais culpas” de um deputado”.

“Enquanto o Titanic se afunda, a orquestra toca”, acrescentou Basílio Horta.

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