Dezassete dos 230 deputados estiveram em todas as sessões plenárias

14-10-2015
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Por diversos motivos, entre os deputados em funções, cada reunião-magna do parlamento registou uma média de 17 faltas em todas as bancadas, num total de 1.881 ausências, enquanto oito sociais-democratas (em 108 deputados), cinco socialistas (em 74), três comunistas (em 14) e um bloquista (em oito) atingiram 100% de presenças em plenários, segundo os serviços parlamentares.

No lote dos 17 "imaculados" desta última fase da XII Legislatura estão o líder parlamentar do PS, Ferro Rodrigues, e o seu homólogo do BE, Pedro Filipe Soares. O democrata-cristão Rui Jorge Caetano e a bloquista Eugénia Taveira também têm zero faltas, mas só muito recentemente substituíram outros colegas.

O presidente dos grupo parlamentar do PSD, Luís Montenegro, faltou oito vezes (cinco em trabalho político, três por doença). O líder do grupo parlamentar do CDS-PP, Nuno Magalhães, faltou três vezes (trabalho político). Os líderes comunista, Jerónimo de Sousa, e bloquista, Catarina Martins, estiveram fora, em afazeres políticos, cinco e quatro vezes respectivamente, enquanto o líder da bancada do PCP, João Oliveira, esteve doente em quatro situações.

A presidente da Assembleia da República, Assunção Esteves, faltou a seis sessões plenárias por estar a representar a instituição em missão externa.

O deputado recordista de faltas tem assento na bancada "laranja" - Carlos Páscoa Gonçalves, com 42 ausências - 36 justificadas por trabalho político ou parlamentar, contactos com eleitorado ou participação em audições ou comissões de inquérito, por exemplo, e seis em "missões".

No n.º2 do artigo 8.º do estatuto dos parlamentares, "considera-se motivo justificado a doença, o casamento, a maternidade e a paternidade, o luto, a força maior, a missão ou o trabalho parlamentar e o trabalho político ou do partido a que o deputado pertence, bem como a participação em atividades parlamentares". O n.º 4 do mesmo artigo estipula que, "em casos excecionais, as dificuldades de transporte podem ser consideradas como justificação de faltas".

Páscoa Gonçalves é seguido de perto (41 faltas) pelo socialista João Soares, que repete o segundo lugar da terceira sessão legislativa. Desta feita, o antigo autarca de Lisboa esteve 26 vezes em "missão", cinco vezes noutros trabalhos políticos e doente noutras cinco ocasiões. Soares teve ainda mais cinco faltas por "força maior" nas cerca de duas semanas coincidentes com a queda e falecimento de sua mãe, a fundadora do PS e também antiga deputada Maria Barroso.

O "pódio" das ausências (36) é fechado pelo também socialista José Lello, com 25 "missões", três faltas por "motivo de força maior" e oito por doença.

Sem qualquer justificação para algumas faltas figuram, na página do parlamento na Internet, os nomes de quatro deputados da maioria PSD/CDS-PP: o vice-presidente da bancada democrata-cristã Telmo Correia (duas faltas injustificadas), o porta-voz centrista, Filipe Lobo d'Ávila (uma), e os sociais-democratas António Prôa e Joana Barata Lopes (uma cada) falharam em fornecer razões atendíveis para aquelas suas ausências.

Os dez deputados com mais faltas: Carlos Páscoa Gonçalves (PSD): 42, 36 em trabalho político, seis em missões; João Soares (PS): 41, 26 em missões, cinco em trabalho político, cinco por doença, cinco por força maior; José Lello (PS): 36, 25 em missões, três por força maior e oito por doença; Isabel Galriça Neto (CDS-PP): 32, 15 em trabalho político, 15 por doença, duas para assistência à família; Sérgio Sousa Pinto (PS): 32, 15 em missões, 11 em trabalho político, cinco por doença, uma por luto; Mota Amaral (PSD): 30, 23 em missões, sete em trabalho político; Carlos Alberto Gonçalves (PSD): 30, 17 em trabalho político, 13 missões; Maria João Ávila (PSD): 29 em trabalho político; Correia de Jesus (PSD): 27, 24 em missões, uma em trabalho político, uma por luto, uma por força maior; Alberto Costa (PS): 27, 19 missões, cinco em trabalho político, duas por força maior, uma por doença.

Deputados sem faltas: PSD - Carlos Santos Silva, Maurício Marques, Nuno Reis, Nuno Sá Costa, Paula Gonçalves, Pedro Pimpão, Pedro Saraiva e Sofia Bettencourt; PS - Celeste Correia, Ferro Rodrigues, Idália Serrão, Jorge Lacão e Pedro Farmhouse; CDS-PP - Rui Jorge Caetano (13 sessões, desde 08 junho, no lugar de Lino Ramos); PCP - David Costa, Jorge Machado, Paula Santos; BE - Pedro Filipe Soares e Eugénia Taveira (cinco sessões, desde 01 de julho, no lugar de Cecília Honório)

Por grupo parlamentar, nas últimas 109 sessões: PSD, 108 mandatos, 841 faltas; PS, 74 mandatos, 675 faltas; CDS-PP, 24 mandatos, 273 faltas; PCP, 14 mandatos, 57 faltas; BE, oito mandatos, 31 faltas; PEV, dois mandatos, quatro faltas.

Por diversos motivos, entre os deputados em funções, cada reunião-magna do parlamento registou uma média de 17 faltas em todas as bancadas, num total de 1.881 ausências, enquanto oito sociais-democratas (em 108 deputados), cinco socialistas (em 74), três comunistas (em 14) e um bloquista (em oito) atingiram 100% de presenças em plenários, segundo os serviços parlamentares.

No lote dos 17 "imaculados" desta última fase da XII Legislatura estão o líder parlamentar do PS, Ferro Rodrigues, e o seu homólogo do BE, Pedro Filipe Soares. O democrata-cristão Rui Jorge Caetano e a bloquista Eugénia Taveira também têm zero faltas, mas só muito recentemente substituíram outros colegas.

O presidente dos grupo parlamentar do PSD, Luís Montenegro, faltou oito vezes (cinco em trabalho político, três por doença). O líder do grupo parlamentar do CDS-PP, Nuno Magalhães, faltou três vezes (trabalho político). Os líderes comunista, Jerónimo de Sousa, e bloquista, Catarina Martins, estiveram fora, em afazeres políticos, cinco e quatro vezes respectivamente, enquanto o líder da bancada do PCP, João Oliveira, esteve doente em quatro situações.

A presidente da Assembleia da República, Assunção Esteves, faltou a seis sessões plenárias por estar a representar a instituição em missão externa.

O deputado recordista de faltas tem assento na bancada "laranja" - Carlos Páscoa Gonçalves, com 42 ausências - 36 justificadas por trabalho político ou parlamentar, contactos com eleitorado ou participação em audições ou comissões de inquérito, por exemplo, e seis em "missões".

No n.º2 do artigo 8.º do estatuto dos parlamentares, "considera-se motivo justificado a doença, o casamento, a maternidade e a paternidade, o luto, a força maior, a missão ou o trabalho parlamentar e o trabalho político ou do partido a que o deputado pertence, bem como a participação em atividades parlamentares". O n.º 4 do mesmo artigo estipula que, "em casos excecionais, as dificuldades de transporte podem ser consideradas como justificação de faltas".

Páscoa Gonçalves é seguido de perto (41 faltas) pelo socialista João Soares, que repete o segundo lugar da terceira sessão legislativa. Desta feita, o antigo autarca de Lisboa esteve 26 vezes em "missão", cinco vezes noutros trabalhos políticos e doente noutras cinco ocasiões. Soares teve ainda mais cinco faltas por "força maior" nas cerca de duas semanas coincidentes com a queda e falecimento de sua mãe, a fundadora do PS e também antiga deputada Maria Barroso.

O "pódio" das ausências (36) é fechado pelo também socialista José Lello, com 25 "missões", três faltas por "motivo de força maior" e oito por doença.

Sem qualquer justificação para algumas faltas figuram, na página do parlamento na Internet, os nomes de quatro deputados da maioria PSD/CDS-PP: o vice-presidente da bancada democrata-cristã Telmo Correia (duas faltas injustificadas), o porta-voz centrista, Filipe Lobo d'Ávila (uma), e os sociais-democratas António Prôa e Joana Barata Lopes (uma cada) falharam em fornecer razões atendíveis para aquelas suas ausências.

Os dez deputados com mais faltas: Carlos Páscoa Gonçalves (PSD): 42, 36 em trabalho político, seis em missões; João Soares (PS): 41, 26 em missões, cinco em trabalho político, cinco por doença, cinco por força maior; José Lello (PS): 36, 25 em missões, três por força maior e oito por doença; Isabel Galriça Neto (CDS-PP): 32, 15 em trabalho político, 15 por doença, duas para assistência à família; Sérgio Sousa Pinto (PS): 32, 15 em missões, 11 em trabalho político, cinco por doença, uma por luto; Mota Amaral (PSD): 30, 23 em missões, sete em trabalho político; Carlos Alberto Gonçalves (PSD): 30, 17 em trabalho político, 13 missões; Maria João Ávila (PSD): 29 em trabalho político; Correia de Jesus (PSD): 27, 24 em missões, uma em trabalho político, uma por luto, uma por força maior; Alberto Costa (PS): 27, 19 missões, cinco em trabalho político, duas por força maior, uma por doença.

Deputados sem faltas: PSD - Carlos Santos Silva, Maurício Marques, Nuno Reis, Nuno Sá Costa, Paula Gonçalves, Pedro Pimpão, Pedro Saraiva e Sofia Bettencourt; PS - Celeste Correia, Ferro Rodrigues, Idália Serrão, Jorge Lacão e Pedro Farmhouse; CDS-PP - Rui Jorge Caetano (13 sessões, desde 08 junho, no lugar de Lino Ramos); PCP - David Costa, Jorge Machado, Paula Santos; BE - Pedro Filipe Soares e Eugénia Taveira (cinco sessões, desde 01 de julho, no lugar de Cecília Honório)

Por grupo parlamentar, nas últimas 109 sessões: PSD, 108 mandatos, 841 faltas; PS, 74 mandatos, 675 faltas; CDS-PP, 24 mandatos, 273 faltas; PCP, 14 mandatos, 57 faltas; BE, oito mandatos, 31 faltas; PEV, dois mandatos, quatro faltas.

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