No teu olhar conquistado,de violino sentido,marco-te o tempo certo,em vagas curtas de silênciose largos pedaços de mágoas.No nosso corpo agitado,domado por pianos malditos,voamos na matriz da guitarraao som de um amor livre na prisão,carrasco e escravo que nos mataa cada passo pisadona dança arrebatada da paixão.Visito o teu sorriso guardado,que me abraça,enroscado da ternura descoberta.Viajas no teu feitioestreito de viola,de olhar abandonado no cais,onde fundeio o meu instintoà espera de ti, matador,num morrer por ti despido.Mergulhamos, neste bailado insano,até ao fundo dos mares.Dançamos um tango assassinoaté sufocar os sentidos,até que estas chamas nos matemem tempestades de vida.Texto: Nilson Barcelli ©Fotografia: Maria Amaral - Pintora
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No teu olhar conquistado,de violino sentido,marco-te o tempo certo,em vagas curtas de silênciose largos pedaços de mágoas.No nosso corpo agitado,domado por pianos malditos,voamos na matriz da guitarraao som de um amor livre na prisão,carrasco e escravo que nos mataa cada passo pisadona dança arrebatada da paixão.Visito o teu sorriso guardado,que me abraça,enroscado da ternura descoberta.Viajas no teu feitioestreito de viola,de olhar abandonado no cais,onde fundeio o meu instintoà espera de ti, matador,num morrer por ti despido.Mergulhamos, neste bailado insano,até ao fundo dos mares.Dançamos um tango assassinoaté sufocar os sentidos,até que estas chamas nos matemem tempestades de vida.Texto: Nilson Barcelli ©Fotografia: Maria Amaral - Pintora