Quando as nossas mãos,De nós espantadas,Se encontraram cegas de tesãoNa sôfrega luz do fundo do túnel,Com a premência frescaDe um equinócio de Inverno calculado risonho,Nessa apressada veredaDe pássaros felizes que sabem para onde vão,A agitação da mistura,De mansas águas em pátria fértil semeadas,Cresceu foz num mar à nossa espera.As águas-furtadasOnde guardávamos clamores e burburinhos,Rostos e ansiedadesQue espreitavam correntes de feição,Foram então viradas do avessoE eternizaram o momentoNa arca imensa dos 21 quilates,Desatando o nó górdio (brandas algemas, afinal)À nossa terna felicidade.Nilson Barcelli ©Fotografia: Nokas
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Quando as nossas mãos,De nós espantadas,Se encontraram cegas de tesãoNa sôfrega luz do fundo do túnel,Com a premência frescaDe um equinócio de Inverno calculado risonho,Nessa apressada veredaDe pássaros felizes que sabem para onde vão,A agitação da mistura,De mansas águas em pátria fértil semeadas,Cresceu foz num mar à nossa espera.As águas-furtadasOnde guardávamos clamores e burburinhos,Rostos e ansiedadesQue espreitavam correntes de feição,Foram então viradas do avessoE eternizaram o momentoNa arca imensa dos 21 quilates,Desatando o nó górdio (brandas algemas, afinal)À nossa terna felicidade.Nilson Barcelli ©Fotografia: Nokas