NimbyPolis: Dois oleiros em delírio

03-07-2011
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O barro de que és feitafoi-se colando à minha pelee, galgados os poros,afagou-me despertoas quinas dormentes dos sentidos.O barro de que sou feitoaderiu aos teus segredos,aguou as tuas mágoase ajustou-te à mulherquase sem medodos medos de antigos sóis.Modelamo-nos na roda de soldo cume do Verãoda nossa fantasia de oleiros,e passamos a ser um quereraconchegado pelo desejo,de sabor agridoceda partilha de suores,onde navegamos ufanosem nuvens de algodãoe navios de papel.Mas,porque temos a forçade dois oleiros em delírio,vamos moldar de novo o barro,a quatro mãos,cozendo-o nos corpos ardentesdas nossas noites ausentes de Outono,tornando-o taçadas taças da vida.Nilson Barcelli ©Fotografia: Marina An

O barro de que és feitafoi-se colando à minha pelee, galgados os poros,afagou-me despertoas quinas dormentes dos sentidos.O barro de que sou feitoaderiu aos teus segredos,aguou as tuas mágoase ajustou-te à mulherquase sem medodos medos de antigos sóis.Modelamo-nos na roda de soldo cume do Verãoda nossa fantasia de oleiros,e passamos a ser um quereraconchegado pelo desejo,de sabor agridoceda partilha de suores,onde navegamos ufanosem nuvens de algodãoe navios de papel.Mas,porque temos a forçade dois oleiros em delírio,vamos moldar de novo o barro,a quatro mãos,cozendo-o nos corpos ardentesdas nossas noites ausentes de Outono,tornando-o taçadas taças da vida.Nilson Barcelli ©Fotografia: Marina An

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