NimbyPolis: Flor de sal

03-07-2011
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VoasteNas asas do meu poema de afectosOnde agarramos vasos descobertosEm jangadas à bolina de ventos de feiçãoE mergulhamosSem medosEm fluidos transparentes de corais.SonhasteApertar-me no teu peitoAo som das vagas de um desejoAceso no querer intenso de correrPara aportaresNo cais dos meus braços abertosQue acreditamSem ondasNa brisa que dará vidaÀs velas do nosso abraço.Quero-teMinha flor de salA navegar para além do teu casteloAo sabor de ventos e marésZarpando dos molhes do cais novoQue encerras no teu canto de sereiaE que sabemos pronto e lealNa outra margem do teu rio.E quando a noite crescerNo monte de Santa LuziaHá o meu farol a alumiar-teDo bugio ou da Senhora da AgoniaA acompanhar a tua linhaPara que te não percasNa espuma da deslembrançaDa nossa melodiaE possas de novo, enfim, ser minha.

VoasteNas asas do meu poema de afectosOnde agarramos vasos descobertosEm jangadas à bolina de ventos de feiçãoE mergulhamosSem medosEm fluidos transparentes de corais.SonhasteApertar-me no teu peitoAo som das vagas de um desejoAceso no querer intenso de correrPara aportaresNo cais dos meus braços abertosQue acreditamSem ondasNa brisa que dará vidaÀs velas do nosso abraço.Quero-teMinha flor de salA navegar para além do teu casteloAo sabor de ventos e marésZarpando dos molhes do cais novoQue encerras no teu canto de sereiaE que sabemos pronto e lealNa outra margem do teu rio.E quando a noite crescerNo monte de Santa LuziaHá o meu farol a alumiar-teDo bugio ou da Senhora da AgoniaA acompanhar a tua linhaPara que te não percasNa espuma da deslembrançaDa nossa melodiaE possas de novo, enfim, ser minha.

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