Livre reconhece "pontos em comum" com Ana Gomes

14-06-2020
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Ana Gomes tem travado um forte combate contra a corrupção e já foi criada a hashtag #anagomes2021 de apoio á sua candidatura presidencial.

O Livre reconhece "pontos em comum" com a socialista Ana Gomes, como o europeísmo e a defesa dos direitos humanos, apesar de ainda não ter uma decisão tomada sobre as presidenciais, aguardando o anúncio dos candidatos. Em declarações à Lusa, Pedro Mendonça, da direção do Livre, reconheceu que existem pontos ideológicos "em comum" entre o partido, que se define de esquerda, ecologista e europeísta, e a ex-eurodeputada e que está a assistir "com interesse" a uma possível candidatura da ex-eurodeputada, sem se comprometer, para já, com qualquer tipo de apoio a um candidato presidencial.

"As causas do Livre e de Ana Gomes tocam-se em muitos pontos, como na área dos direitos humanos, na área do europeísmo, na área da preocupação ecológica, a área da preocupação com a corrupção", considerou Pedro Mendonça, membro da direção do Livre, realçando que se trataria de uma "candidatura de esquerda" que, a acontecer, será "abrangente".

Além disso, "[uma possível candidatura de Ana Gomes] pode pressionar para o debate o europeísmo e a Europa tem que ser discutida em Portugal", sublinhou Pedro Mendonça, lembrando que qualquer decisão sobre isso terá que passar primeiro pelos "processos internos democráticos".

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Os estatutos do Livre não definem a forma de escolha de uma candidatura a apoiar, no entanto, Pedro Mendonça garantiu que esta passará obrigatoriamente pela Direção (Grupo de Contacto) e Assembleia, que poderão sempre consultar os membros do partido.

O Livre e Ana Gomes têm uma ligação política conhecida publicamente, tendo a ex-eurodeputada marcado em eventos dinamizados pelo partido.

No passado dia 9 de maio, Ana Gomes participou numa conversa online, dinamizada pelo partido, com o fundador e historiador Rui Tavares, a propósito do Dia da Europa - iniciativa na qual já tinha participado em 2019, na altura com Joacine Katar Moreira, ainda candidata à Assembleia da República pelo partido.

Nas últimas eleições presidenciais, o Livre apoiou publicamente o candidato António Sampaio da Nóvoa, tendo sido a escolha feita pelos membros e apoiantes do Livre e pelos subscritores da candidatura cidadã `Tempo de Avançar´, através de uma consulta interna onde o candidato recolheu 87,1% dos votos.

Marcelo, Ana Gomes, Miguel Albuquerque e André Ventura

As presenciais marcadas para janeiro de 2021 tomaram conta do panorama político nacional. Com Marcelo Rebelo de Sousa lançado por António Costa a um novo mandato e Ana Gomes (PS), Miguel Albuquerque (PSD) a ponderarem candidaturas. André Ventura já se assumiu como candidato.

No domingo passado, Ana Gomes afirmou que vai refletir sobre as presidenciais, embora não ambicionasse ser candidata, por considerar que "mudou muita coisa" com o primeiro-ministro a antecipar um segundo mandato de Marcelo Rebelo de Sousa.

Ana Gomes falava na SIC Notícias a propósito das declarações do primeiro-ministro e secretário-geral do PS, António Costa, na Volkswagen Autoeuropa, manifestando a expectativa de regressar àquela fábrica com o atual Presidente da República, já num segundo mandato, dando como certa a sua recandidatura e reeleição.

Já esta quinta-feira, o presidente do Governo Regional da Madeira, Miguel Albuquerque admitiu que tem sido desafiado a avançar para a corrida a Belém, para fazer frente à dupla Marcelo Rebelo de Sousa e António Costa. Em declarações ao Observador, Albuquerque acusou mesmo o atual chefe de Estado de ser "bengala do Governo".

O primeiro a anunciar a ida a votos contra Marcelo foi André Ventura do Chega.

Ana Gomes tem travado um forte combate contra a corrupção e já foi criada a hashtag #anagomes2021 de apoio á sua candidatura presidencial.

O Livre reconhece "pontos em comum" com a socialista Ana Gomes, como o europeísmo e a defesa dos direitos humanos, apesar de ainda não ter uma decisão tomada sobre as presidenciais, aguardando o anúncio dos candidatos. Em declarações à Lusa, Pedro Mendonça, da direção do Livre, reconheceu que existem pontos ideológicos "em comum" entre o partido, que se define de esquerda, ecologista e europeísta, e a ex-eurodeputada e que está a assistir "com interesse" a uma possível candidatura da ex-eurodeputada, sem se comprometer, para já, com qualquer tipo de apoio a um candidato presidencial.

"As causas do Livre e de Ana Gomes tocam-se em muitos pontos, como na área dos direitos humanos, na área do europeísmo, na área da preocupação ecológica, a área da preocupação com a corrupção", considerou Pedro Mendonça, membro da direção do Livre, realçando que se trataria de uma "candidatura de esquerda" que, a acontecer, será "abrangente".

Além disso, "[uma possível candidatura de Ana Gomes] pode pressionar para o debate o europeísmo e a Europa tem que ser discutida em Portugal", sublinhou Pedro Mendonça, lembrando que qualquer decisão sobre isso terá que passar primeiro pelos "processos internos democráticos".

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Os estatutos do Livre não definem a forma de escolha de uma candidatura a apoiar, no entanto, Pedro Mendonça garantiu que esta passará obrigatoriamente pela Direção (Grupo de Contacto) e Assembleia, que poderão sempre consultar os membros do partido.

O Livre e Ana Gomes têm uma ligação política conhecida publicamente, tendo a ex-eurodeputada marcado em eventos dinamizados pelo partido.

No passado dia 9 de maio, Ana Gomes participou numa conversa online, dinamizada pelo partido, com o fundador e historiador Rui Tavares, a propósito do Dia da Europa - iniciativa na qual já tinha participado em 2019, na altura com Joacine Katar Moreira, ainda candidata à Assembleia da República pelo partido.

Nas últimas eleições presidenciais, o Livre apoiou publicamente o candidato António Sampaio da Nóvoa, tendo sido a escolha feita pelos membros e apoiantes do Livre e pelos subscritores da candidatura cidadã `Tempo de Avançar´, através de uma consulta interna onde o candidato recolheu 87,1% dos votos.

Marcelo, Ana Gomes, Miguel Albuquerque e André Ventura

As presenciais marcadas para janeiro de 2021 tomaram conta do panorama político nacional. Com Marcelo Rebelo de Sousa lançado por António Costa a um novo mandato e Ana Gomes (PS), Miguel Albuquerque (PSD) a ponderarem candidaturas. André Ventura já se assumiu como candidato.

No domingo passado, Ana Gomes afirmou que vai refletir sobre as presidenciais, embora não ambicionasse ser candidata, por considerar que "mudou muita coisa" com o primeiro-ministro a antecipar um segundo mandato de Marcelo Rebelo de Sousa.

Ana Gomes falava na SIC Notícias a propósito das declarações do primeiro-ministro e secretário-geral do PS, António Costa, na Volkswagen Autoeuropa, manifestando a expectativa de regressar àquela fábrica com o atual Presidente da República, já num segundo mandato, dando como certa a sua recandidatura e reeleição.

Já esta quinta-feira, o presidente do Governo Regional da Madeira, Miguel Albuquerque admitiu que tem sido desafiado a avançar para a corrida a Belém, para fazer frente à dupla Marcelo Rebelo de Sousa e António Costa. Em declarações ao Observador, Albuquerque acusou mesmo o atual chefe de Estado de ser "bengala do Governo".

O primeiro a anunciar a ida a votos contra Marcelo foi André Ventura do Chega.

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