NimbyPolis: A nossa felicidade

03-07-2011
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Alguém disse (Ghandi?) que
Se queremos progredir não devemos repetir a história mas fazer uma nova história
Procurando seguir este ensinamento, apenas dentro do contexto deste blog, já que em sentido mais lato não haveria espaço nem engenho para tal, dei comigo a pensar que novas histórias é que eu teria de fazer para progredir.
Mas tenho algumas incertezas quanto à exacta medida e aplicabilidade do conceito a uma coisa tão comezinha (o meu blog).
 
Comecemos pela primeira incerteza: progredir.
Relativamente a quê? Parece-me mais sensato tentar progredir relativamente a mim próprio e a tudo o que fiz até aqui. Porque, de contrário, cairia num mar de subjectividades onde o resultado de qualquer comparação seria sempre outra incerteza.
Ultrapassada esta etapa outra questão se levanta: como medir esse progresso? Esta parece-me fácil e, para isso, teria de estabelecer duas variáveis, uma subjectiva e outra objectiva, que somadas dariam a medida do progresso. A subjectiva seria o meu grau de satisfação pessoal e a objectiva o somatório integrado de vários indicadores reais (visitas, comentários, links, etc.). Teria assim a medição do meu progresso pessoal neste blog.
A segunda incerteza: novas histórias.
É de fácil definição, mas de muito difícil execução, já que as histórias, para além de não poderem ser repetidas, teriam de contribuir para o objectivo anterior, isto é, a melhoria contínua do meu progresso individual.
 
Resumindo, posso já identificar claramente o leitmotiv do meu blog, tendo em conta o ensinamento inicial:
Escrever histórias novas que melhorem continuamente o meu progresso individual.  Mas, chegado a este ponto, e relendo o que está escrito para trás, outra incerteza ainda se me levanta: e tudo isto para quê? Sim, até já me tinha esquecido que o meu objectivo, desde que me abalancei neste blog até hoje, nunca foi competir comigo próprio nem com terceiros. Tem sido apenas um passatempo lúdico e trivial para quem gosta de escrever alguma coisa do que lhe vai na alma. Claro que fico feliz quando os que o lêem sentem nisso algum prazer. Resumindo de novo, aquilo que me move, afinal, é a minha felicidade e a felicidade dos outros.
 
Extrapolando do pequeno universo do meu blog para a vida em geral, a primeira conclusão a que cheguei só é válida quando estamos em competição. Mas, meus amigos, a segunda é válida para tudo o resto, que é muitíssimo mais importante. Daí que eu não concorde, em absoluto, com o ensinamento inicial.

Alguém disse (Ghandi?) que
Se queremos progredir não devemos repetir a história mas fazer uma nova história
Procurando seguir este ensinamento, apenas dentro do contexto deste blog, já que em sentido mais lato não haveria espaço nem engenho para tal, dei comigo a pensar que novas histórias é que eu teria de fazer para progredir.
Mas tenho algumas incertezas quanto à exacta medida e aplicabilidade do conceito a uma coisa tão comezinha (o meu blog).
 
Comecemos pela primeira incerteza: progredir.
Relativamente a quê? Parece-me mais sensato tentar progredir relativamente a mim próprio e a tudo o que fiz até aqui. Porque, de contrário, cairia num mar de subjectividades onde o resultado de qualquer comparação seria sempre outra incerteza.
Ultrapassada esta etapa outra questão se levanta: como medir esse progresso? Esta parece-me fácil e, para isso, teria de estabelecer duas variáveis, uma subjectiva e outra objectiva, que somadas dariam a medida do progresso. A subjectiva seria o meu grau de satisfação pessoal e a objectiva o somatório integrado de vários indicadores reais (visitas, comentários, links, etc.). Teria assim a medição do meu progresso pessoal neste blog.
A segunda incerteza: novas histórias.
É de fácil definição, mas de muito difícil execução, já que as histórias, para além de não poderem ser repetidas, teriam de contribuir para o objectivo anterior, isto é, a melhoria contínua do meu progresso individual.
 
Resumindo, posso já identificar claramente o leitmotiv do meu blog, tendo em conta o ensinamento inicial:
Escrever histórias novas que melhorem continuamente o meu progresso individual.  Mas, chegado a este ponto, e relendo o que está escrito para trás, outra incerteza ainda se me levanta: e tudo isto para quê? Sim, até já me tinha esquecido que o meu objectivo, desde que me abalancei neste blog até hoje, nunca foi competir comigo próprio nem com terceiros. Tem sido apenas um passatempo lúdico e trivial para quem gosta de escrever alguma coisa do que lhe vai na alma. Claro que fico feliz quando os que o lêem sentem nisso algum prazer. Resumindo de novo, aquilo que me move, afinal, é a minha felicidade e a felicidade dos outros.
 
Extrapolando do pequeno universo do meu blog para a vida em geral, a primeira conclusão a que cheguei só é válida quando estamos em competição. Mas, meus amigos, a segunda é válida para tudo o resto, que é muitíssimo mais importante. Daí que eu não concorde, em absoluto, com o ensinamento inicial.

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