Numa entrevista de ontem ao Público o Eng.º Leal Martins disse, nomeadamente:
“demiti-me quando percebi que a cabala estava organizada – roubaram-me documentos – recebi chamadas com ameaças de morte – a Espanha comprou, com grande auxílio da União Europeia, 21 ou 22 aviões Canadair e nós não comprámos nada... – tive que implorar aos presidentes das câmaras que accionassem os planos de emergência”.
Estas e outras graves declarações, provavelmente baseadas em factos verdadeiros, são proferidas fora do tempo e do lugar. Este “diagnóstico” devia ter sido feito em Setembro, não publicamente, mas por escrito e ao ministro da Administração Interna. Procedimentos como este, rotineiros em Portugal, revelam a falta de profissionalismo que grassa na nossa Administração Pública e nos meios políticos, ainda que se possa escrever direito por linhas tortas. E eu já tinha avisado em 19 de Setembro…!!!
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Numa entrevista de ontem ao Público o Eng.º Leal Martins disse, nomeadamente:
“demiti-me quando percebi que a cabala estava organizada – roubaram-me documentos – recebi chamadas com ameaças de morte – a Espanha comprou, com grande auxílio da União Europeia, 21 ou 22 aviões Canadair e nós não comprámos nada... – tive que implorar aos presidentes das câmaras que accionassem os planos de emergência”.
Estas e outras graves declarações, provavelmente baseadas em factos verdadeiros, são proferidas fora do tempo e do lugar. Este “diagnóstico” devia ter sido feito em Setembro, não publicamente, mas por escrito e ao ministro da Administração Interna. Procedimentos como este, rotineiros em Portugal, revelam a falta de profissionalismo que grassa na nossa Administração Pública e nos meios políticos, ainda que se possa escrever direito por linhas tortas. E eu já tinha avisado em 19 de Setembro…!!!