Casario do Ginjal: Convicções, Mentiras & Demagogias

01-07-2011
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Podia dizer que José Pacheco Pereira ensandeceu, mas não, ele esta a ser igual e ele próprio. Ao ler o "Público" de hoje, só posso acrescentar que fiquei ainda mais esclarecido sobre a sua seriedade.Não posso deixar de transcrever algumas das palavras de JPP: [...] «Não houve mentiras porque Bush e Blair estavam convencidos de que armas de destruição maciça existiam no Iraque, como também o estavam Chirac, Putin e o Estado-Maior iraquiano. Os interrogatórios feitos aos responsáveis militares iraquianos mostram que também eles estavam convencidos da existência destas armas e ficaram surpreendidos quando Saddan lhes disse no príncipio da guerra que não existiam. Muitos, aliás, continuaram convencidos de que as armas existiam em unidades muito especiais sob o controlo dos filhos de Saddan, Uday e Quday, e que Saddan os estava a enganar. [...]» Melhor que estas palavras, só mesmo o "chamada de atenção" do artigo: «Sim, algumas "provas" eram "mentira, mas a convicção de que havia armas de destruição maciça não era mentira.»Quando acabei de ler o artigo de JPP, esta manhã, no café, passei da "convicção" para a "certeza" de que ele é uma pessoa pouco séria (até por não ter a coragem de sair definitivamente do PSD, já que é incapaz de respeitar os seus dirigentes, eleitos democraticamente, por muito maus que sejam, há uma década...).Quando alguém, que se tem em grande conta, continua a defender a legitimização da "convicção" de que existiam armas de destruição maciça, depois da destruição de um país e do assassínio de centenas de milhares de inocentes, só posso dizer que o mundo está realmente de pernas para o ar...


Podia dizer que José Pacheco Pereira ensandeceu, mas não, ele esta a ser igual e ele próprio. Ao ler o "Público" de hoje, só posso acrescentar que fiquei ainda mais esclarecido sobre a sua seriedade.Não posso deixar de transcrever algumas das palavras de JPP: [...] «Não houve mentiras porque Bush e Blair estavam convencidos de que armas de destruição maciça existiam no Iraque, como também o estavam Chirac, Putin e o Estado-Maior iraquiano. Os interrogatórios feitos aos responsáveis militares iraquianos mostram que também eles estavam convencidos da existência destas armas e ficaram surpreendidos quando Saddan lhes disse no príncipio da guerra que não existiam. Muitos, aliás, continuaram convencidos de que as armas existiam em unidades muito especiais sob o controlo dos filhos de Saddan, Uday e Quday, e que Saddan os estava a enganar. [...]» Melhor que estas palavras, só mesmo o "chamada de atenção" do artigo: «Sim, algumas "provas" eram "mentira, mas a convicção de que havia armas de destruição maciça não era mentira.»Quando acabei de ler o artigo de JPP, esta manhã, no café, passei da "convicção" para a "certeza" de que ele é uma pessoa pouco séria (até por não ter a coragem de sair definitivamente do PSD, já que é incapaz de respeitar os seus dirigentes, eleitos democraticamente, por muito maus que sejam, há uma década...).Quando alguém, que se tem em grande conta, continua a defender a legitimização da "convicção" de que existiam armas de destruição maciça, depois da destruição de um país e do assassínio de centenas de milhares de inocentes, só posso dizer que o mundo está realmente de pernas para o ar...

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