PINACULOS: Arrefecimento artificial do planeta é má ideia

30-06-2011
marcar artigo

Li na SIC que "a injecção de partículas de sulfato na estratosfera terrestre, para combater o aquecimento do planeta, pode danificar seriamente a camada de ozono, alerta um estudo publicado quinta-feira nos Estados Unidos. De acordo com o principal autor do estudo, divulgado na edição digital da revista Science, "a alteração climática é uma ameaça maior mas são necessárias mais investigações antes de se avançar com soluções de geo-engenharia". "Tentar arrefecer artificialmente o planeta (com injecções de sulfato nas zonas elevadas da atmosfera) poderá ter efeitos secundários perigosos, destruindo a camada de ozono", explicou Simone Tilmes, do norte-americano Centro Nacional de Investigação Atmosférica. Na opinião do cientista, a injecção regular de sulfato na estratosfera (que fica a entre 10 e 50 quilómetros de altitude) poderá provocar perdas importantes de ozono acima do Árctico e atrasar de 30 para 70 anos a reconstituição da camada de ozono na Antártida, na qual há um buraco. O ozono forma-se naturalmente na estratosfera, onde tem um efeito protector para a biosfera, pois bloqueia a radiação solar ultravioleta B, responsável pelos cancros da pele. Nos últimos anos, vários cientistas têm estudado a hipótese de recorrer ao arrefecimento artificial para contrariar as tendências de aquecimento do planeta, complementando assim através da geo-engenharia os esforços empreendidos para reduzir as emissões de gases causadores do efeito de estufa". Veja aqui as infografias da notícia

Li na SIC que "a injecção de partículas de sulfato na estratosfera terrestre, para combater o aquecimento do planeta, pode danificar seriamente a camada de ozono, alerta um estudo publicado quinta-feira nos Estados Unidos. De acordo com o principal autor do estudo, divulgado na edição digital da revista Science, "a alteração climática é uma ameaça maior mas são necessárias mais investigações antes de se avançar com soluções de geo-engenharia". "Tentar arrefecer artificialmente o planeta (com injecções de sulfato nas zonas elevadas da atmosfera) poderá ter efeitos secundários perigosos, destruindo a camada de ozono", explicou Simone Tilmes, do norte-americano Centro Nacional de Investigação Atmosférica. Na opinião do cientista, a injecção regular de sulfato na estratosfera (que fica a entre 10 e 50 quilómetros de altitude) poderá provocar perdas importantes de ozono acima do Árctico e atrasar de 30 para 70 anos a reconstituição da camada de ozono na Antártida, na qual há um buraco. O ozono forma-se naturalmente na estratosfera, onde tem um efeito protector para a biosfera, pois bloqueia a radiação solar ultravioleta B, responsável pelos cancros da pele. Nos últimos anos, vários cientistas têm estudado a hipótese de recorrer ao arrefecimento artificial para contrariar as tendências de aquecimento do planeta, complementando assim através da geo-engenharia os esforços empreendidos para reduzir as emissões de gases causadores do efeito de estufa". Veja aqui as infografias da notícia

marcar artigo