CDS arrasta processo a deputado que votou contra Orçamento

13-09-2013
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Dez meses depois de ter votado contra a proposta de Orçamento do Estado para 2013, o deputado ainda não viu o fim ao processo disciplinar. Já todas as testemunhas foram ouvidas há meses, à excepção do próprio visado. O PÚBLICO não conseguiu contactar o presidente do Conselho de Jurisdição do CDS-PP, Miguel Paiva.

Rui Barreto prepara-se para voltar a quebrar a disciplina da bancada e votar contra a proposta de cortes das pensões da Caixa Geral de Aposentações aprovados esta semana pelo Conselho de Ministros e que deverá seguir para o Parlamento. Pelo menos essa é a indicação dada ontem, quinta-feira, pelo líder do CDS-PP/Madeira, José Manuel Rodrigues, no final de uma reunião da comissão executiva.

José Manuel Rodrigues salientou que “o CDS da Madeira considera claramente inaceitáveis e profundamente injustos os cortes das pensões dos reformados da Caixa Geral de Aposentações anunciadas pelo Governo da República [de coligação PSD/CDS-PP]”.

“Não é admissível que o Estado viole o contrato estabelecido com pessoas que serviram o mesmo Estado toda a vida”, declarou o responsável dos centristas da região. “O CDS/Madeira nunca violará o princípio de confiança estabelecido com os madeirenses como já o demonstrou, ao longo destes anos, nos parlamentos regional e nacional”, referindo-se a um dos princípios constitucionais que são postos em causa na proposta do Governo.

Relativamente às consequências a nível partidário, o líder do CDS/Madeira diz que assume as consequências das suas decisões. “Fomos eleitos para defender os interesses dos madeirenses e não interesses partidários ou governamentais.”

Rui Barreto votou contra a proposta de OE, no final de Novembro, e outros três deputados (João Almeida, Adolfo Mesquita Nunes e Ribeiro e Castro) entregaram declarações de voto, apesar de terem apoiado o documento do Governo.

Dez meses depois de ter votado contra a proposta de Orçamento do Estado para 2013, o deputado ainda não viu o fim ao processo disciplinar. Já todas as testemunhas foram ouvidas há meses, à excepção do próprio visado. O PÚBLICO não conseguiu contactar o presidente do Conselho de Jurisdição do CDS-PP, Miguel Paiva.

Rui Barreto prepara-se para voltar a quebrar a disciplina da bancada e votar contra a proposta de cortes das pensões da Caixa Geral de Aposentações aprovados esta semana pelo Conselho de Ministros e que deverá seguir para o Parlamento. Pelo menos essa é a indicação dada ontem, quinta-feira, pelo líder do CDS-PP/Madeira, José Manuel Rodrigues, no final de uma reunião da comissão executiva.

José Manuel Rodrigues salientou que “o CDS da Madeira considera claramente inaceitáveis e profundamente injustos os cortes das pensões dos reformados da Caixa Geral de Aposentações anunciadas pelo Governo da República [de coligação PSD/CDS-PP]”.

“Não é admissível que o Estado viole o contrato estabelecido com pessoas que serviram o mesmo Estado toda a vida”, declarou o responsável dos centristas da região. “O CDS/Madeira nunca violará o princípio de confiança estabelecido com os madeirenses como já o demonstrou, ao longo destes anos, nos parlamentos regional e nacional”, referindo-se a um dos princípios constitucionais que são postos em causa na proposta do Governo.

Relativamente às consequências a nível partidário, o líder do CDS/Madeira diz que assume as consequências das suas decisões. “Fomos eleitos para defender os interesses dos madeirenses e não interesses partidários ou governamentais.”

Rui Barreto votou contra a proposta de OE, no final de Novembro, e outros três deputados (João Almeida, Adolfo Mesquita Nunes e Ribeiro e Castro) entregaram declarações de voto, apesar de terem apoiado o documento do Governo.

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