Rui Barreto diz que sabe que vai pagar pelo voto contra

27-01-2013
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"Tenho a plena noção. Votei livre e conscientemente este Orçamento e tenho a noção que pagarei obviamente um preço sobre essa matéria", afirmou Rui Barreto, em declarações aos jornalistas após sair do plenário onde foi aprovado o OE para 2013.

Questionado pelos jornalistas sobre as consequências disciplinares da quebra da disciplina de voto, Rui Barreto disse não querer "especular" por o assunto ser do foro interno do partido.

O líder do CDS-PP, Paulo Portas, tinha dito antes da votação que os estatutos do partido preveem "consequências" para quem não respeitasse o sentido de voto.

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Em declarações aos jornalistas, Rui Barreto fez questão de expor as razões "nacionais e regionais" que motivaram o voto contra a proposta orçamental na generalidade.

Por um lado, disse, o Orçamento vai conduzir o país a "maior recessão" e "não cumpre uma premissa essencial" do memorando de entendimento - que a consolidação se deve fazer dois terços do lado da despesa e um terço do lado da receita.

"Esta deriva de austeridade para austeridade não está a conduzir o país a bom termo. Julgo que os portugueses percebem o trabalho que se está a fazer mas não entendem alguma timidez do Governo no discurso europeu porque esta receita neste orçamento vai traduzir-se numa maior recessão da economia", argumentou.

Quanto às "razões regionais", Rui Barreto recordou as razões já publicamente divulgadas pela estrutura do CDS-PP da Madeira para o voto contra: o facto de o OE para 2013 prever que a receita da sobretaxa do IRS reverte para o Estado "quando deveria pertencer às regiões" e não assegura "a reposição dos benefícios fiscais retirados ao Centro Internacional de Negócios".

"O que nós pedimos e queremos é que o Governo se empenhe na resolução desse problema porque os madeirenses querem pagar a dívida à República e não aceitam que a República não disponibilize os instrumentos para que a Madeira possa arrecadar a receita", argumentou Rui Barreto.

"Tenho a plena noção. Votei livre e conscientemente este Orçamento e tenho a noção que pagarei obviamente um preço sobre essa matéria", afirmou Rui Barreto, em declarações aos jornalistas após sair do plenário onde foi aprovado o OE para 2013.

Questionado pelos jornalistas sobre as consequências disciplinares da quebra da disciplina de voto, Rui Barreto disse não querer "especular" por o assunto ser do foro interno do partido.

O líder do CDS-PP, Paulo Portas, tinha dito antes da votação que os estatutos do partido preveem "consequências" para quem não respeitasse o sentido de voto.

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Em declarações aos jornalistas, Rui Barreto fez questão de expor as razões "nacionais e regionais" que motivaram o voto contra a proposta orçamental na generalidade.

Por um lado, disse, o Orçamento vai conduzir o país a "maior recessão" e "não cumpre uma premissa essencial" do memorando de entendimento - que a consolidação se deve fazer dois terços do lado da despesa e um terço do lado da receita.

"Esta deriva de austeridade para austeridade não está a conduzir o país a bom termo. Julgo que os portugueses percebem o trabalho que se está a fazer mas não entendem alguma timidez do Governo no discurso europeu porque esta receita neste orçamento vai traduzir-se numa maior recessão da economia", argumentou.

Quanto às "razões regionais", Rui Barreto recordou as razões já publicamente divulgadas pela estrutura do CDS-PP da Madeira para o voto contra: o facto de o OE para 2013 prever que a receita da sobretaxa do IRS reverte para o Estado "quando deveria pertencer às regiões" e não assegura "a reposição dos benefícios fiscais retirados ao Centro Internacional de Negócios".

"O que nós pedimos e queremos é que o Governo se empenhe na resolução desse problema porque os madeirenses querem pagar a dívida à República e não aceitam que a República não disponibilize os instrumentos para que a Madeira possa arrecadar a receita", argumentou Rui Barreto.

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