RELAÇÕES INTERNACIONAIS: Gulag? O que é isso?

21-01-2012
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A nova legislatura está a começar sob o signo da mais rápida renúncia de sempre ao mandato, João de Deus Pinheiro, e dos muito "novos deputados". Teoricamente, este seria um excelente sinal de renovação do Parlamento, sempre mais fustigado do que elogiado. O factor "juventude", porém, nem sempre chega para fazer brilhar a estrela da novidade. Sobretudo a partir do momento em que os "novos" abrem a boca. Foi esse o caso da deputada Rita Rato, do PCP, em entrevista à revista "Domingo", do Correio da Manhã, publicada na última edição. O que pensa a deputada dos campos de trabalho forçados na URSS, vulgo Gulag, em que morreram milhares de pessoas? "Não sou capaz de responder porque, em concreto, nunca estudei nem li nada sobre isso." Bom, mas a coisa foi bem documentada pela História, pergunta-se. "Por isso mesmo, admito que possa ter acontecido essa experiência... Aqui chegados, é melhor parar o baile. Falar de "experiência" quando se fala do ‘Gulag’ é a mais recente versão de negação histórica. A versão mais benévola seria pôr os ‘Gato Fedorento’ a perguntar ‘Gulag? Qual Gulag?’. A deputada, porém, não faz parte do elenco dos ‘Gato’ mas de um partido pouco dado a humor e em que este ‘desconhecimento’ da História seguramente a levará longe...João Tunes informa-nos que a jovem deputada, licenciada em Ciências Políticas e Relações Internacionais, nunca ouviu falar dessa "experiência". E pergunta com toda a razão: "É possível obter-se uma licenciatura em Ciência Política e Relações Internacionais sem se saber que existiu o Gulag? É. Sobretudo se a licenciada cábula era funcionária do PCP antes de ser promovida a deputada da Nação."O estalinismo no PCP continua bem vivo.

A nova legislatura está a começar sob o signo da mais rápida renúncia de sempre ao mandato, João de Deus Pinheiro, e dos muito "novos deputados". Teoricamente, este seria um excelente sinal de renovação do Parlamento, sempre mais fustigado do que elogiado. O factor "juventude", porém, nem sempre chega para fazer brilhar a estrela da novidade. Sobretudo a partir do momento em que os "novos" abrem a boca. Foi esse o caso da deputada Rita Rato, do PCP, em entrevista à revista "Domingo", do Correio da Manhã, publicada na última edição. O que pensa a deputada dos campos de trabalho forçados na URSS, vulgo Gulag, em que morreram milhares de pessoas? "Não sou capaz de responder porque, em concreto, nunca estudei nem li nada sobre isso." Bom, mas a coisa foi bem documentada pela História, pergunta-se. "Por isso mesmo, admito que possa ter acontecido essa experiência... Aqui chegados, é melhor parar o baile. Falar de "experiência" quando se fala do ‘Gulag’ é a mais recente versão de negação histórica. A versão mais benévola seria pôr os ‘Gato Fedorento’ a perguntar ‘Gulag? Qual Gulag?’. A deputada, porém, não faz parte do elenco dos ‘Gato’ mas de um partido pouco dado a humor e em que este ‘desconhecimento’ da História seguramente a levará longe...João Tunes informa-nos que a jovem deputada, licenciada em Ciências Políticas e Relações Internacionais, nunca ouviu falar dessa "experiência". E pergunta com toda a razão: "É possível obter-se uma licenciatura em Ciência Política e Relações Internacionais sem se saber que existiu o Gulag? É. Sobretudo se a licenciada cábula era funcionária do PCP antes de ser promovida a deputada da Nação."O estalinismo no PCP continua bem vivo.

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