PCP acusa Governo de querer mascarar desemprego com programa de estágios

02-03-2012
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A posição do PCP foi transmitida pela deputada Rita Rato, depois de o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, ter assumido o objectivo de que a Comissão Europeia reprograme verbas do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) e, por outro lado, possa reforçar fundos comunitários até a um valor de 651,5 milhões de euros.

O programa “Impulso Jovem” é a resposta de Passos Coelho ao pedido expresso no Conselho Europeu informal de 30 de Janeiro pelo presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, para que os países da União Europeia formulassem propostas para reduzir o desemprego jovem.

Rita Rato salientou que o PCP apenas conhece até agora o programa de criação de estágios e que sobre essa proposta concreta houve já exemplos de escassos resultados no passado, designadamente com o Governo de José Sócrates.

“Os estágios em nada resolveram o problema do desemprego jovem. Um estágio que encaminha para um emprego estável e com direitos é uma boa perspectiva, mas outra coisa diferente é utilizar o recurso aos estágios profissionais para mascarar os números do desemprego. O PCP entende que não há estágios que resolvam o problema da destruição líquida de postos de trabalho”, apontou Rita Rato.

Para a deputada comunista, a criação de emprego com direitos, quer para jovens, quer para trabalhadores de outras faixas etárias, “deve ser a prioridade”. “Os estágios devem iniciar um processo de criação de emprego com direitos e não devem constituir um instrumento para esconder os números do desemprego”, disse.

A posição do PCP foi transmitida pela deputada Rita Rato, depois de o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, ter assumido o objectivo de que a Comissão Europeia reprograme verbas do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) e, por outro lado, possa reforçar fundos comunitários até a um valor de 651,5 milhões de euros.

O programa “Impulso Jovem” é a resposta de Passos Coelho ao pedido expresso no Conselho Europeu informal de 30 de Janeiro pelo presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, para que os países da União Europeia formulassem propostas para reduzir o desemprego jovem.

Rita Rato salientou que o PCP apenas conhece até agora o programa de criação de estágios e que sobre essa proposta concreta houve já exemplos de escassos resultados no passado, designadamente com o Governo de José Sócrates.

“Os estágios em nada resolveram o problema do desemprego jovem. Um estágio que encaminha para um emprego estável e com direitos é uma boa perspectiva, mas outra coisa diferente é utilizar o recurso aos estágios profissionais para mascarar os números do desemprego. O PCP entende que não há estágios que resolvam o problema da destruição líquida de postos de trabalho”, apontou Rita Rato.

Para a deputada comunista, a criação de emprego com direitos, quer para jovens, quer para trabalhadores de outras faixas etárias, “deve ser a prioridade”. “Os estágios devem iniciar um processo de criação de emprego com direitos e não devem constituir um instrumento para esconder os números do desemprego”, disse.

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