o caminho duro de uma rapariga do campo até ao clube do seu coraçaoAntes de ser do Braga, eu era do Porto. Foi assim: a minha mae era do Sporting, o meu pai era do Benfica (mas sem grande entusiasmo, claro)(a minha mae também nao tinha grande entusiasmo, mas era por falta de oportunidade). Eu perguntei à minha mae de que equipa era, na minha inocência, como se isso fosse uma coisa que se soubesse e nao uma que se decidisse. Ela informou-me que eu era do Porto e eu fui embora satisfeita. Mas depois, aquilo foi por ali fora até ao Bi-Tri e ganhar o campeonato era como o Natal: acontecia todos os anos mas toda a gente sentia que já nao era como antigamente.Entao, com uns percalços de que agora nao vale a pena falar, passei para o Braga, o clube da cidade onde nasci. Se no Porto me sentia muito bem até começarmos a ganhar como se nao houvesse amanha (e ainda nao houve)(Rita! Agora és do Braga!), no Braga só me animei depois de termos começado a ganhar por ali fora - antes implicava acompanhar partes da tabela muito recônditas, o que dava uma trabalheira.Posto isto: a ouvir o jogo na TSF (o trabalho roubou-me o Café Lisboa, tenho de conceber uma app até amanha). Com jogadores, antigos jogadores e quejandos a chegar, o meu coraçao ainda associa alguma coisa a Vítor Baía & Co. e nao conhece nada do "outro" lado. O que me safa sao as entrevistas aos adeptos. Em termos de sotaque, nao sobram dúvidas. Agora só me falta um cachecol.
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o caminho duro de uma rapariga do campo até ao clube do seu coraçaoAntes de ser do Braga, eu era do Porto. Foi assim: a minha mae era do Sporting, o meu pai era do Benfica (mas sem grande entusiasmo, claro)(a minha mae também nao tinha grande entusiasmo, mas era por falta de oportunidade). Eu perguntei à minha mae de que equipa era, na minha inocência, como se isso fosse uma coisa que se soubesse e nao uma que se decidisse. Ela informou-me que eu era do Porto e eu fui embora satisfeita. Mas depois, aquilo foi por ali fora até ao Bi-Tri e ganhar o campeonato era como o Natal: acontecia todos os anos mas toda a gente sentia que já nao era como antigamente.Entao, com uns percalços de que agora nao vale a pena falar, passei para o Braga, o clube da cidade onde nasci. Se no Porto me sentia muito bem até começarmos a ganhar como se nao houvesse amanha (e ainda nao houve)(Rita! Agora és do Braga!), no Braga só me animei depois de termos começado a ganhar por ali fora - antes implicava acompanhar partes da tabela muito recônditas, o que dava uma trabalheira.Posto isto: a ouvir o jogo na TSF (o trabalho roubou-me o Café Lisboa, tenho de conceber uma app até amanha). Com jogadores, antigos jogadores e quejandos a chegar, o meu coraçao ainda associa alguma coisa a Vítor Baía & Co. e nao conhece nada do "outro" lado. O que me safa sao as entrevistas aos adeptos. Em termos de sotaque, nao sobram dúvidas. Agora só me falta um cachecol.