Boas Intenções: joie de vivre

22-01-2012
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É quando depois de um dia de trabalho bem sucedido e de uma noite calorosa à conversa com amigos, voltamos para casa com uma amiga planeando o Montenegro e fazendo justiça à neve de que andamos a dizer mal há não sei quantos dias e que afinal, fofa e acabada de cair, é tão bonita e quase quente. E depois de a deixarmos na estação (está quase) seguimos ainda uns quinhentos metros para casa, a neve sempre a cair, os primeiros limpa neves a passar, as ruas brancas e os passeios brancos, os pés enterrados em dez centímetros de brancura virgem até que (é agora!) percebemos que estamos a andar mais devagarinho para prolongar o momento, gozá-lo todo, comer um floco de neve e ficar com outro, mesmo grande, preso nas pestanas.


É quando depois de um dia de trabalho bem sucedido e de uma noite calorosa à conversa com amigos, voltamos para casa com uma amiga planeando o Montenegro e fazendo justiça à neve de que andamos a dizer mal há não sei quantos dias e que afinal, fofa e acabada de cair, é tão bonita e quase quente. E depois de a deixarmos na estação (está quase) seguimos ainda uns quinhentos metros para casa, a neve sempre a cair, os primeiros limpa neves a passar, as ruas brancas e os passeios brancos, os pés enterrados em dez centímetros de brancura virgem até que (é agora!) percebemos que estamos a andar mais devagarinho para prolongar o momento, gozá-lo todo, comer um floco de neve e ficar com outro, mesmo grande, preso nas pestanas.

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