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Os projectos foram rejeitados com os votos contra de PSD e CDS-PP e favoráveis das restantes forças políticas, com o PS contudo a apresentar uma declaração de voto sublinhando que a revisão do salário mínimo nacional é competência da concertação social.
Quer a proposta do PCP quer a do Bloco passavam por um aumento no imediato do salário mínimo nacional para 515 euros, um "imperativo de justiça social", disse a comunista Rita Rato, num "dos países com maior desigualdade social" em matéria salarial, declarou a deputada do BE Mariana Aiveca.
Pela maioria, o deputado do PSD Adriano Rafael Moreira reconheceu que este é um "tema transversal" às diferentes bancadas parlamentares, mas reclamou um "debate a seu tempo", após negociações em concertação social.
Na mesma linha, o deputado do CDS-PP Artur Rêgo lembrou que matérias como esta "devem ser defendidas em concertação social", lembrando contudo que a "justa remuneração salarial" é defendida pela bancada centrista.
Pelo PS, o deputado Nuno Sá realçou que "não cabe à Assembleia da República" definir de "forma unilateral fixar valor exacto" do salário mínimo nacional, transmitindo também para concertação social este debate.
"A concertação social até pode entender que o salário mínimo nacional deve ser superior [a 515 euros]. Porque não?", interrogou.
O projecto de resolução do PCP pedia o aumento no imediato do salário mínimo nacional para 515 euros e uma subida progressiva até aos 600 euros no final de 2014.
Já o texto bloquista reclamava também o aumento imediato do salário mínimo nacional para 515 euros e o aumento da remuneração mínima para os 545 euros com efeitos a 1 de Janeiro de 2014.
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Os projectos foram rejeitados com os votos contra de PSD e CDS-PP e favoráveis das restantes forças políticas, com o PS contudo a apresentar uma declaração de voto sublinhando que a revisão do salário mínimo nacional é competência da concertação social.
Quer a proposta do PCP quer a do Bloco passavam por um aumento no imediato do salário mínimo nacional para 515 euros, um "imperativo de justiça social", disse a comunista Rita Rato, num "dos países com maior desigualdade social" em matéria salarial, declarou a deputada do BE Mariana Aiveca.
Pela maioria, o deputado do PSD Adriano Rafael Moreira reconheceu que este é um "tema transversal" às diferentes bancadas parlamentares, mas reclamou um "debate a seu tempo", após negociações em concertação social.
Na mesma linha, o deputado do CDS-PP Artur Rêgo lembrou que matérias como esta "devem ser defendidas em concertação social", lembrando contudo que a "justa remuneração salarial" é defendida pela bancada centrista.
Pelo PS, o deputado Nuno Sá realçou que "não cabe à Assembleia da República" definir de "forma unilateral fixar valor exacto" do salário mínimo nacional, transmitindo também para concertação social este debate.
"A concertação social até pode entender que o salário mínimo nacional deve ser superior [a 515 euros]. Porque não?", interrogou.
O projecto de resolução do PCP pedia o aumento no imediato do salário mínimo nacional para 515 euros e uma subida progressiva até aos 600 euros no final de 2014.
Já o texto bloquista reclamava também o aumento imediato do salário mínimo nacional para 515 euros e o aumento da remuneração mínima para os 545 euros com efeitos a 1 de Janeiro de 2014.