Redução do desemprego é embuste e registou-se aumento da emigração, diz PCP

09-11-2013
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O PCP considerou hoje que a redução da taxa de desemprego é um "embuste", devendo-se essencialmente à diminuição da população residente em Portugal, ao aumento da emigração e não a qualquer retoma da economia portuguesa.

Esta posição foi transmitida aos jornalistas pela deputada comunista Rita Rato, depois de o Instituto Nacional de Estatística (INE) ter indicado que a taxa de desemprego em Portugal foi de 15,6 por cento no terceiro trimestre, 0,8 pontos percentuais abaixo do trimestre anterior e menos 0,2 pontos que no mesmo período de 2012.

No entanto, na perspectiva de Rita Rato, esta redução da taxa de desemprego "é um embuste", porque deveu-se "ao aumento da emigração, já que em Portugal a população residente diminuiu em cerca de 130 mil".

Segundo Rita Rato, nos últimos anos, muitas pessoas perderam o seu emprego e, naturalmente, "não ficaram a empobrecer no seu país, sendo forçadas a emigrar".

"Consideramos grave que a redução da taxa de desemprego seja feita à custa da emigração de milhares de famílias - famílias que fazem tanta falta a este país. Não pode haver qualquer sinal positivo na economia quando tantas pessoas são obrigadas a procurar um futuro fora do seu país", disse.

Nas declarações que fez aos jornalistas, a deputada do PCP sustentou que está em curso "uma política de destruição do país, que tem de ser derrotada, porque todos os dias prova que gera mais recessão e mais desemprego".

"Estes dados confirmam que a população empregada diminuiu. Portanto, cerca de 30 mil pessoas terão deixado de procurar emprego, além de 100 mil que terão sido forçadas a emigrar. Estamos perante sinais de profundo retrocesso social", advogou Rita Rato.

Segundo os resultados do Inquérito ao Emprego do INE, entre Julho e Setembro, a população desempregada foi de 838,6 mil pessoas, o que representa uma diminuição homóloga de 3,7% e uma diminuição trimestral de 5,3% (menos 32,3 mil e menos 47,4 mil pessoas, respectivamente).

Já a população empregada foi de 4,55 milhões de pessoas, o que traduz uma diminuição homóloga de 2,2% e um aumento trimestral de 1,1% (menos 102,7 mil e mais 48 mil pessoas, respectivamente).

Lusa/SOL

O PCP considerou hoje que a redução da taxa de desemprego é um "embuste", devendo-se essencialmente à diminuição da população residente em Portugal, ao aumento da emigração e não a qualquer retoma da economia portuguesa.

Esta posição foi transmitida aos jornalistas pela deputada comunista Rita Rato, depois de o Instituto Nacional de Estatística (INE) ter indicado que a taxa de desemprego em Portugal foi de 15,6 por cento no terceiro trimestre, 0,8 pontos percentuais abaixo do trimestre anterior e menos 0,2 pontos que no mesmo período de 2012.

No entanto, na perspectiva de Rita Rato, esta redução da taxa de desemprego "é um embuste", porque deveu-se "ao aumento da emigração, já que em Portugal a população residente diminuiu em cerca de 130 mil".

Segundo Rita Rato, nos últimos anos, muitas pessoas perderam o seu emprego e, naturalmente, "não ficaram a empobrecer no seu país, sendo forçadas a emigrar".

"Consideramos grave que a redução da taxa de desemprego seja feita à custa da emigração de milhares de famílias - famílias que fazem tanta falta a este país. Não pode haver qualquer sinal positivo na economia quando tantas pessoas são obrigadas a procurar um futuro fora do seu país", disse.

Nas declarações que fez aos jornalistas, a deputada do PCP sustentou que está em curso "uma política de destruição do país, que tem de ser derrotada, porque todos os dias prova que gera mais recessão e mais desemprego".

"Estes dados confirmam que a população empregada diminuiu. Portanto, cerca de 30 mil pessoas terão deixado de procurar emprego, além de 100 mil que terão sido forçadas a emigrar. Estamos perante sinais de profundo retrocesso social", advogou Rita Rato.

Segundo os resultados do Inquérito ao Emprego do INE, entre Julho e Setembro, a população desempregada foi de 838,6 mil pessoas, o que representa uma diminuição homóloga de 3,7% e uma diminuição trimestral de 5,3% (menos 32,3 mil e menos 47,4 mil pessoas, respectivamente).

Já a população empregada foi de 4,55 milhões de pessoas, o que traduz uma diminuição homóloga de 2,2% e um aumento trimestral de 1,1% (menos 102,7 mil e mais 48 mil pessoas, respectivamente).

Lusa/SOL

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