O PSD requereu na Comissão Parlamentar de Ambiente uma audição dos directores das áreas protegidas para avaliar a “situação, gestão e protecção” daqueles espaços. Na reunião, vários grupos parlamentares acordaram a necessidade de discutir a “frágil situação das áreas protegidas” estendo as audições à ministra do Ambiente, Dulce Pássaro, e ao Presidente do Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade (ICNB), Tito Rosa, segundo uma proposta feita pelo Bloco de Esquerda.O PSD considerou “essencial” que as audições também incluam os responsáveis das principais áreas protegidas, que segundo o partido, se devem iniciar por Lagido Domingos, director do único parque nacional português: o parque Peneda-Gerês. O partido justificou que esta área protegida esteve recentemente sujeita a “sensíveis ameaças”.De acordo com dados do ICNB, em Agosto arderam 8162 hectares no Parque Nacional, correspondendo a 11,7 por cento da área total daquela área protegida. Os maiores fogos aconteceram na Mata do Cabril, onde em 15 dias arderam 3529 hectares, no Soajo (2465 hectares), em Vilar da Veiga (1479 hectares) e em Fafião (689 hectares). Segundo os dados do ICNB, arderam 724 hectares em Zonas de Protecção Total (a maior parte na Mata do Cabril), correspondendo a 26 por cento da área de protecção total do Parque Nacional.Além da questão dos incêndios, o PSD quer clarificar questões como a falta de recursos financeiros e sustentabilidade, o novo modelo de gestão e a falta de vigilantes da natureza. Esta última questão já foi sublinhada em Janeiro deste ano pelo Bloco de Esquerda e CDS-PP. A 14 de Janeiro, os dois partidos pediram explicações ao ministério da Rua do Século sobre o facto de o Parque Natural do Douro Internacional estar sem vigilantes desde Outubro de 2009. O Bloco, pela voz de Rita Calvário, denunciou também a “insuficiência de viaturas” na área do parque, com uma extensão de 85 mil hectares.O requerimento pede as audições dos directores dos cinco Departamentos de Gestão das Áreas Classificadas: Norte, Centro e Alto Alentejo, Litoral de Lisboa e Oeste, Sul e Áreas Húmidas.Helena Geraldes* * * * * * * * * * * * Fonte: PÚBLICO
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O PSD requereu na Comissão Parlamentar de Ambiente uma audição dos directores das áreas protegidas para avaliar a “situação, gestão e protecção” daqueles espaços. Na reunião, vários grupos parlamentares acordaram a necessidade de discutir a “frágil situação das áreas protegidas” estendo as audições à ministra do Ambiente, Dulce Pássaro, e ao Presidente do Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade (ICNB), Tito Rosa, segundo uma proposta feita pelo Bloco de Esquerda.O PSD considerou “essencial” que as audições também incluam os responsáveis das principais áreas protegidas, que segundo o partido, se devem iniciar por Lagido Domingos, director do único parque nacional português: o parque Peneda-Gerês. O partido justificou que esta área protegida esteve recentemente sujeita a “sensíveis ameaças”.De acordo com dados do ICNB, em Agosto arderam 8162 hectares no Parque Nacional, correspondendo a 11,7 por cento da área total daquela área protegida. Os maiores fogos aconteceram na Mata do Cabril, onde em 15 dias arderam 3529 hectares, no Soajo (2465 hectares), em Vilar da Veiga (1479 hectares) e em Fafião (689 hectares). Segundo os dados do ICNB, arderam 724 hectares em Zonas de Protecção Total (a maior parte na Mata do Cabril), correspondendo a 26 por cento da área de protecção total do Parque Nacional.Além da questão dos incêndios, o PSD quer clarificar questões como a falta de recursos financeiros e sustentabilidade, o novo modelo de gestão e a falta de vigilantes da natureza. Esta última questão já foi sublinhada em Janeiro deste ano pelo Bloco de Esquerda e CDS-PP. A 14 de Janeiro, os dois partidos pediram explicações ao ministério da Rua do Século sobre o facto de o Parque Natural do Douro Internacional estar sem vigilantes desde Outubro de 2009. O Bloco, pela voz de Rita Calvário, denunciou também a “insuficiência de viaturas” na área do parque, com uma extensão de 85 mil hectares.O requerimento pede as audições dos directores dos cinco Departamentos de Gestão das Áreas Classificadas: Norte, Centro e Alto Alentejo, Litoral de Lisboa e Oeste, Sul e Áreas Húmidas.Helena Geraldes* * * * * * * * * * * * Fonte: PÚBLICO