Os Ambientalistas: 1ª Sessão do Workshop O Direito na Intervenção Ambiental

30-06-2011
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Data de Realização:18 de Fevereiro de 2006das 10h às 12h e das 14h às 19hLocal:Lisboa, Av. Berna, 26C (Clicar para ver localização)Faculdade de Ciências Sociais e HumanasAuditório 2 (Clicar para aceder á página da universidade)Entrada gratuítaPode fazer aqui o download do panfleto do workshop para divulgação.Aviso:Solicita-se um registo, pelos interessados, no endereço:workshopdia@gmail.comBasta enviar uma mensagem (colocar "Workshop DIA" no campo "assunto" do e-mail) com o nome, ocupação e a entidade que representam (caso seja aplicável).Moderadora:Lia Vasconcelos (Investigadora)Formadores:Aníbal Ramos (Insp. Amb.)António Andrade Silva (Advogado)Isabel Andrade (Jurista)José Sá Fernandes (Advogado)Maria Adília Lopes (Jurista)Vanessa Cunha (Advogada)ProgramaPrimeira Parte (Manhã)10:00 Apresentação da 1ª sessão do workshop - comissão organizadora10:15 Exibição de um filme temático (documentário)11:30 Debate sobre o documentário 12:00 AlmoçoSegunda Parte (Tarde)14:00 Lia Vasconcelos - Introdução - Participação Pública14:20 Maria Adília Lopes e António A. Silva – Que fazer perante situações que podem configurar um ilícito ambiental, urbanístico ou de violação do património cultural- A participação/denúncia a serviços da administração pública;- A reacção da administração pública perante a denúncia;- Recurso a outras instâncias administrativas, no caso de omissão ou irregularidade da acção da administração pública: O recurso ao Provedor de Justiça;- O recurso a instâncias judiciais.15:00 1º Debate intercalar15:20 Isabel Andrade e Vanessa Cunha – Direito de Participação- Âmbito e natureza do direito de participação: Quem, quando e como pode ser efectivado;- Casos específicos nos procedimentos de tomada de decisão pública - Os planos de ordenamento; - O procedimento para a classificação, inventariação, defesa e valorização do património cultural.16:00 2º Debate intercalar16:20 Aníbal Ramos – O papel da administração pública- O crime ambiental;- As contra-ordenações ambientais;- O papel de fiscalizador: dificuldades actuais no processo de fixação de coima.16:40 3º Debate intercalar17:00 José Sá Fernandes – O poder de intervenção dos cidadãos- A acção popular; - Casos de estudo.17:20 Intervalo – distribuição de Quadro Síntese17:30 Debate final19:00 Encerramento da 1ª sessão do workshopEnquadramentoDestruição de bens arqueológicos, arquitectónicos e naturais, crescimento urbano desordenado, inacessibilidades, paisagem marcada pelo caos, ecossistemas costeiros irreversivelmente danificados, poluição de zonas aquáticas, um manancial de crimes ambientais, um atentado contra o património colectivo. Os parques e as reservas naturais, as áreas protegidas, os planos directores municipais, os planos de pormenor, a RAN, a REN e a Rede Natura 2000, muitos foram os instrumentos ligados ao ordenamento do território sucessivamente desautorizados por orgãos de poder, sendo estes últimos várias vezes “legitimados” por uma opinião pública favorável e cativada com base em promessas de bem-estar social. Alteração de áreas da REN, desanexação de zonas de protecção especial, autorização de construção em áreas classificadas, alteração súbita de planos directores e planos de pormenor, períodos de consulta pública em períodos estivais ou festivos e claro, fraca participação pública. Projectos com impactes negativos permanentes, dados à partida como incontornáveis para o desenvolvimento do país ou de uma região. Estudos de impacte ambiental com graves deficiências técnicas legitimados pela Avaliação de Impacte Ambiental, conhecendo-se e mantendo-se a relação directa financeira destes estudos face aos empreendedores dos projectos. Um cenário dantesco que faz ainda parte do nosso quotidiano.Após um ciclo de dez anos é chegado o momento da revisão de instrumentos de ordenamento territorial e as enormes barreiras no acesso à informação continuam a marcar e a entorpecer o tímido espaço de cidadania, que entretanto emergiu através das iniciativas de alguns cidadãos mais obstinados, sendo alguns deles profissionais ligados às áreas ambiental e jurídica. Num momento em que está em causa não só a revisão destes instrumentos como também a execução de projectos que ameaçam o património arquitectónico como no caso de Lisboa-Cidade ou o património natural como no caso do Litoral Alentejano, urge a potenciação destas iniciativas. Com o workshop “O Direito na Intervenção Ambiental” propomos várias sessões de formação e discussão sobre novos mecanismos de intervenção ambiental, através de linguagens e activismos diversos. Este workshop tem em vista a criação da Rede de Acção para a Denúncia e a Intervenção em Crimes Ambientais (RADICA) com ligação a vários planos de organização, grupos de cidadãos, associações, ONGs e parlamento. A RADICA pretende iniciar a sua intervenção criando uma base de dados informatizada sobre ilícitos ambientais e seleccionando alguns destes para visitas “in loco”. A RADICA solicitará os dados sobre ilícitos ambientais a vários organismos públicos, apoiando-se em pareceres da Comissão de Acesso aos Documentos Administrativos no parlamento e procurando suporte legal sempre que necessário. A 1ª sessão do workshop visa uma partilha inicial de conhecimento e experiência sobre métodos de promoção da participação pública, distinção de situações consideradas ilícitos ambientais, direito de participação, papel da administração pública e poder interventivo dos cidadãos. As sessões seguintes irão concentrar-se em aspectos mais particulares da intervenção da RADICA, base de dados de ilícitos ambientais, visitas "in loco", contacto directo com o cidadão, comunicação social e protecção jurídica ao activismo ambiental.A comissão científica e organizadoraComissão científica e organizadora:Cidadãos por ordem alfabética:Ana Fernandes (Bióloga); Ana Sofia Cortes (Econonista); Ana Sofia Matias (Socióloga); Aníbal Ramos (Eng. Quím., Insp. Amb.); Carlos B. Sousa (Banc.; Ref.); Carlos Patrão (Informático); Catarina Prista (Química; Microbiol.); Daniel P. Forte (Eng. Amb.); Gualter Baptista (Eng. Amb.); Hugo Evangelista (Biólogo); Jaime Pinho (Prof. Hist.); Joana Salles (Estud.); João Almeida (Químico); João Martins (Eng. Amb.); José Silva (Físico); José Sousa (Economista); Luís Gomes (Sociólogo); Luís Gurriana (Eng. Físico); Miguel Quinhones (Urbanista); Paula Tavares (Bióloga); Paulo Sousa (Estud.); Pedro Monteiro (Educ. Fís.); Pedro Silva (Informático); Pedro Teixeira (Estud.); Pedro Vicente (Estud.); Rita Calvário (Eng. Agron.); Rosário Oliveira (Prof., C. Proj).Grupos/organizações por ordem alfabética: Attac-Verde; CPADA; GAIA, Grupo de Acção e Intervenção Ambiental; GABE, Grupo Ambiente_be; GVUA, Grupo Vida Urbana e Ambiente; Associação Olho Vivo; Movimento Xiradania.


Data de Realização:18 de Fevereiro de 2006das 10h às 12h e das 14h às 19hLocal:Lisboa, Av. Berna, 26C (Clicar para ver localização)Faculdade de Ciências Sociais e HumanasAuditório 2 (Clicar para aceder á página da universidade)Entrada gratuítaPode fazer aqui o download do panfleto do workshop para divulgação.Aviso:Solicita-se um registo, pelos interessados, no endereço:workshopdia@gmail.comBasta enviar uma mensagem (colocar "Workshop DIA" no campo "assunto" do e-mail) com o nome, ocupação e a entidade que representam (caso seja aplicável).Moderadora:Lia Vasconcelos (Investigadora)Formadores:Aníbal Ramos (Insp. Amb.)António Andrade Silva (Advogado)Isabel Andrade (Jurista)José Sá Fernandes (Advogado)Maria Adília Lopes (Jurista)Vanessa Cunha (Advogada)ProgramaPrimeira Parte (Manhã)10:00 Apresentação da 1ª sessão do workshop - comissão organizadora10:15 Exibição de um filme temático (documentário)11:30 Debate sobre o documentário 12:00 AlmoçoSegunda Parte (Tarde)14:00 Lia Vasconcelos - Introdução - Participação Pública14:20 Maria Adília Lopes e António A. Silva – Que fazer perante situações que podem configurar um ilícito ambiental, urbanístico ou de violação do património cultural- A participação/denúncia a serviços da administração pública;- A reacção da administração pública perante a denúncia;- Recurso a outras instâncias administrativas, no caso de omissão ou irregularidade da acção da administração pública: O recurso ao Provedor de Justiça;- O recurso a instâncias judiciais.15:00 1º Debate intercalar15:20 Isabel Andrade e Vanessa Cunha – Direito de Participação- Âmbito e natureza do direito de participação: Quem, quando e como pode ser efectivado;- Casos específicos nos procedimentos de tomada de decisão pública - Os planos de ordenamento; - O procedimento para a classificação, inventariação, defesa e valorização do património cultural.16:00 2º Debate intercalar16:20 Aníbal Ramos – O papel da administração pública- O crime ambiental;- As contra-ordenações ambientais;- O papel de fiscalizador: dificuldades actuais no processo de fixação de coima.16:40 3º Debate intercalar17:00 José Sá Fernandes – O poder de intervenção dos cidadãos- A acção popular; - Casos de estudo.17:20 Intervalo – distribuição de Quadro Síntese17:30 Debate final19:00 Encerramento da 1ª sessão do workshopEnquadramentoDestruição de bens arqueológicos, arquitectónicos e naturais, crescimento urbano desordenado, inacessibilidades, paisagem marcada pelo caos, ecossistemas costeiros irreversivelmente danificados, poluição de zonas aquáticas, um manancial de crimes ambientais, um atentado contra o património colectivo. Os parques e as reservas naturais, as áreas protegidas, os planos directores municipais, os planos de pormenor, a RAN, a REN e a Rede Natura 2000, muitos foram os instrumentos ligados ao ordenamento do território sucessivamente desautorizados por orgãos de poder, sendo estes últimos várias vezes “legitimados” por uma opinião pública favorável e cativada com base em promessas de bem-estar social. Alteração de áreas da REN, desanexação de zonas de protecção especial, autorização de construção em áreas classificadas, alteração súbita de planos directores e planos de pormenor, períodos de consulta pública em períodos estivais ou festivos e claro, fraca participação pública. Projectos com impactes negativos permanentes, dados à partida como incontornáveis para o desenvolvimento do país ou de uma região. Estudos de impacte ambiental com graves deficiências técnicas legitimados pela Avaliação de Impacte Ambiental, conhecendo-se e mantendo-se a relação directa financeira destes estudos face aos empreendedores dos projectos. Um cenário dantesco que faz ainda parte do nosso quotidiano.Após um ciclo de dez anos é chegado o momento da revisão de instrumentos de ordenamento territorial e as enormes barreiras no acesso à informação continuam a marcar e a entorpecer o tímido espaço de cidadania, que entretanto emergiu através das iniciativas de alguns cidadãos mais obstinados, sendo alguns deles profissionais ligados às áreas ambiental e jurídica. Num momento em que está em causa não só a revisão destes instrumentos como também a execução de projectos que ameaçam o património arquitectónico como no caso de Lisboa-Cidade ou o património natural como no caso do Litoral Alentejano, urge a potenciação destas iniciativas. Com o workshop “O Direito na Intervenção Ambiental” propomos várias sessões de formação e discussão sobre novos mecanismos de intervenção ambiental, através de linguagens e activismos diversos. Este workshop tem em vista a criação da Rede de Acção para a Denúncia e a Intervenção em Crimes Ambientais (RADICA) com ligação a vários planos de organização, grupos de cidadãos, associações, ONGs e parlamento. A RADICA pretende iniciar a sua intervenção criando uma base de dados informatizada sobre ilícitos ambientais e seleccionando alguns destes para visitas “in loco”. A RADICA solicitará os dados sobre ilícitos ambientais a vários organismos públicos, apoiando-se em pareceres da Comissão de Acesso aos Documentos Administrativos no parlamento e procurando suporte legal sempre que necessário. A 1ª sessão do workshop visa uma partilha inicial de conhecimento e experiência sobre métodos de promoção da participação pública, distinção de situações consideradas ilícitos ambientais, direito de participação, papel da administração pública e poder interventivo dos cidadãos. As sessões seguintes irão concentrar-se em aspectos mais particulares da intervenção da RADICA, base de dados de ilícitos ambientais, visitas "in loco", contacto directo com o cidadão, comunicação social e protecção jurídica ao activismo ambiental.A comissão científica e organizadoraComissão científica e organizadora:Cidadãos por ordem alfabética:Ana Fernandes (Bióloga); Ana Sofia Cortes (Econonista); Ana Sofia Matias (Socióloga); Aníbal Ramos (Eng. Quím., Insp. Amb.); Carlos B. Sousa (Banc.; Ref.); Carlos Patrão (Informático); Catarina Prista (Química; Microbiol.); Daniel P. Forte (Eng. Amb.); Gualter Baptista (Eng. Amb.); Hugo Evangelista (Biólogo); Jaime Pinho (Prof. Hist.); Joana Salles (Estud.); João Almeida (Químico); João Martins (Eng. Amb.); José Silva (Físico); José Sousa (Economista); Luís Gomes (Sociólogo); Luís Gurriana (Eng. Físico); Miguel Quinhones (Urbanista); Paula Tavares (Bióloga); Paulo Sousa (Estud.); Pedro Monteiro (Educ. Fís.); Pedro Silva (Informático); Pedro Teixeira (Estud.); Pedro Vicente (Estud.); Rita Calvário (Eng. Agron.); Rosário Oliveira (Prof., C. Proj).Grupos/organizações por ordem alfabética: Attac-Verde; CPADA; GAIA, Grupo de Acção e Intervenção Ambiental; GABE, Grupo Ambiente_be; GVUA, Grupo Vida Urbana e Ambiente; Associação Olho Vivo; Movimento Xiradania.

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