Pelo sinais que o PSD vai dando, parece que o Presidente da República não irá tentar o golpe constitucional, com Amado, Teixeira dos Santos ou Jaime Gama. Competirá ao povo decidir, em eleições, a nova composição da Assembleia da República.
A campanha está lançada. A televisão já declara Passos Coelho como o Sr. que se segue. Faz-se crer que nas eleições se escolherá o primeiro ministro e não a composição da Assembleia da República. Até ao dia das eleições PS, PSD e CDS, reafirmarão a inevitabilidade da manutenção das polÃticas de recessão. Com esta frente eleitoral de alterne sabe-se qual é o resultado polÃtico: do PEC à fome, do trabalho à precariedade. A falta de honestidade polÃtica fará com que o PS centre a sua campanha no agitar do papão (FMI+PSD) – omitindo que o presidente do FMI até é uma daquelas belas peças da Internacional Socialista. Entretanto, a frente de alterne, estimulará todos os movimentos que se reúnam em torno do “são todos iguais” ou dos apelos à abstenção, voto branco ou nulo e não faltará o “apelo dos mercados” para que se vote em harmonia com os seus interesses.
Até ao dia do voto poucos dirão que, em eleições, é o povo que decide. Se a trÃade de alterne sair vencedora, não hesitará em promover o acto eleitoral como um certificado de suspensão da democracia para os próximos quatro anos.
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Pelo sinais que o PSD vai dando, parece que o Presidente da República não irá tentar o golpe constitucional, com Amado, Teixeira dos Santos ou Jaime Gama. Competirá ao povo decidir, em eleições, a nova composição da Assembleia da República.
A campanha está lançada. A televisão já declara Passos Coelho como o Sr. que se segue. Faz-se crer que nas eleições se escolherá o primeiro ministro e não a composição da Assembleia da República. Até ao dia das eleições PS, PSD e CDS, reafirmarão a inevitabilidade da manutenção das polÃticas de recessão. Com esta frente eleitoral de alterne sabe-se qual é o resultado polÃtico: do PEC à fome, do trabalho à precariedade. A falta de honestidade polÃtica fará com que o PS centre a sua campanha no agitar do papão (FMI+PSD) – omitindo que o presidente do FMI até é uma daquelas belas peças da Internacional Socialista. Entretanto, a frente de alterne, estimulará todos os movimentos que se reúnam em torno do “são todos iguais” ou dos apelos à abstenção, voto branco ou nulo e não faltará o “apelo dos mercados” para que se vote em harmonia com os seus interesses.
Até ao dia do voto poucos dirão que, em eleições, é o povo que decide. Se a trÃade de alterne sair vencedora, não hesitará em promover o acto eleitoral como um certificado de suspensão da democracia para os próximos quatro anos.