Capitalismo, Corporativismo e “Capitalistas” – O exemplo Goldman Sachs

07-11-2013
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Capitalismo, Corporativismo e “Capitalistas” – O exemplo Goldman Sachs

Posted on Outubro 22, 2011 by Ricardo Campelo de Magalhães

Um erro frequente dos esquerdas é confundir capitalismo – a melhor forma de organização económica, baseada em mercados livres e concorrência justa – com corporativismo – uma forma de ditadura em que a cúpula opressiva está junta não por caciquismo mas por relações profissionais. Podem ver este vídeo do Ron Paul sobre o assunto.
O Diário Económico publicou ontem este exemplo sobre a Goldman Sachs.
 
Todas as políticas precisam de 2 elementos: os defensores e os patrocinadores. Pensem nisso. Fechar hipers ao Domingo: padres e comerciantes. Auto-estradas para nenhures: meia dúzia de velhotes e construtores. Proibição de publicidade a tabaco: Liga Portuguesa contra o Cancro e tabaqueiras com elevada quota de mercado. Os Primeiros são usados pelos Segundos.
Assim é também com os Défices Públicos: o Estado apoia os mais necessitados, coitadinhos (o caraças! Obviamente haveria mais crianças educadas e mais pessoas tratadas se esses serviços fossem privados) e a banca financia a juros usuários. Ou seja, mais uma vez os Segundos usam os Primeiros para lucrarem grandemente. O velho esquema, uma e outra vez.
O que a esquerda não vê, é que é usada como fantoche para promover a bondade de um sistema que, inerentemente de quem lá estiver, é feito para dar lucro aos senhores do mundo. Um sistema que promete derrubar mas que, no fundo, fortalece e perpetua
Para quando uma sociedade verdadeiramente capitalista, com Estado mínimo (para quem não sabe o que é o Estado mínimo, leia este link) e guiada pelos consumidores e não pelo grande capital?
 
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Um erro frequente dos esquerdas é confundir capitalismo – a melhor forma de organização económica, baseada em mercados livres e concorrência justa – com corporativismo – uma forma de ditadura em que a cúpula opressiva está junta não por caciquismo mas por relações profissionais. Podem ver este vídeo do Ron Paul sobre o assunto.
O Diário Económico publicou ontem este exemplo sobre a Goldman Sachs.
 
Todas as políticas precisam de 2 elementos: os defensores e os patrocinadores. Pensem nisso. Fechar hipers ao Domingo: padres e comerciantes. Auto-estradas para nenhures: meia dúzia de velhotes e construtores. Proibição de publicidade a tabaco: Liga Portuguesa contra o Cancro e tabaqueiras com elevada quota de mercado. Os Primeiros são usados pelos Segundos.
Assim é também com os Défices Públicos: o Estado apoia os mais necessitados, coitadinhos (o caraças! Obviamente haveria mais crianças educadas e mais pessoas tratadas se esses serviços fossem privados) e a banca financia a juros usuários. Ou seja, mais uma vez os Segundos usam os Primeiros para lucrarem grandemente. O velho esquema, uma e outra vez.
O que a esquerda não vê, é que é usada como fantoche para promover a bondade de um sistema que, inerentemente de quem lá estiver, é feito para dar lucro aos senhores do mundo. Um sistema que promete derrubar mas que, no fundo, fortalece e perpetua
Para quando uma sociedade verdadeiramente capitalista, com Estado mínimo (para quem não sabe o que é o Estado mínimo, leia este link) e guiada pelos consumidores e não pelo grande capital?
 
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