Lisboa reforça ganhos após leilão de dívida; Europa segue no vermelho

14-10-2015
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O índice PSI 20 reforçou a tendência de subida registada logo após a abertura da negociação, depois de Portugal ter regressado aos mercados de dívida.

O Tesouro português colocou esta manhã 1,3 mil milhões de euros (mais do que o previsto) a 10 e a 22 anos, com as taxas a mostrarem uma tendência mista e pouco preocupados com incerteza política quanto à formação de um novo Governo.

"Para um país que ainda não sabe quem e como vai formar governo, quase 2 semanas depois das eleições, diria que são dados muito positivos", refere João Queiroz, director de negociação da GoBulling.

As acções do sector financeiro, as mais dependentes do risco da República, valorizavam mais de 2%, liderando os ganhos numa altura em que o PSI 20 aprecia 0,69% para 5.312,50 pontos.

"As quedas fortes da banca nos últimos dias, nomeadamente do BCP, chamaram a atenção de alguns investidores, que aproveitaram para entrar novamente nos títulos a preços mais baixos, em sessões de grande volatilidade", explicou à Reuters Albino Oliveira, analista da Fincor.

O índice nacional até abriu no vermelho mas nos primeiros minutos de negociação inverteu a tendência e segue agora com apenas seis cotadas em baixa: EDP, Galp, Semapa, Sonae, Teixeira Duarte e REN.

Lá por fora os principais índices europeus de acções negoceiam no vermelho, pressionados negativamente pelos dados do comércio internacional da China divulgados ontem. "Se as importações daquela economia travaram de forma acentuada, foi a percepção de risco que acabou por afectar o sentimento dos investidores que começaram a largar activos de risco, acções e matérias-primas, para se concentrarem no ouro e obrigações do tesouro americano", explica Pedro Ricardo Santos, gestor da XTB Portugal.

Hoje a preocupação é semelhante depois dos dados da inflação chinesa terem sido conhecidos. "Um cenário de deflação reaviva os receios de forte abrandamento económico, com naturais impactos nas restantes economias", conclui o gestor.

O índice PSI 20 reforçou a tendência de subida registada logo após a abertura da negociação, depois de Portugal ter regressado aos mercados de dívida.

O Tesouro português colocou esta manhã 1,3 mil milhões de euros (mais do que o previsto) a 10 e a 22 anos, com as taxas a mostrarem uma tendência mista e pouco preocupados com incerteza política quanto à formação de um novo Governo.

"Para um país que ainda não sabe quem e como vai formar governo, quase 2 semanas depois das eleições, diria que são dados muito positivos", refere João Queiroz, director de negociação da GoBulling.

As acções do sector financeiro, as mais dependentes do risco da República, valorizavam mais de 2%, liderando os ganhos numa altura em que o PSI 20 aprecia 0,69% para 5.312,50 pontos.

"As quedas fortes da banca nos últimos dias, nomeadamente do BCP, chamaram a atenção de alguns investidores, que aproveitaram para entrar novamente nos títulos a preços mais baixos, em sessões de grande volatilidade", explicou à Reuters Albino Oliveira, analista da Fincor.

O índice nacional até abriu no vermelho mas nos primeiros minutos de negociação inverteu a tendência e segue agora com apenas seis cotadas em baixa: EDP, Galp, Semapa, Sonae, Teixeira Duarte e REN.

Lá por fora os principais índices europeus de acções negoceiam no vermelho, pressionados negativamente pelos dados do comércio internacional da China divulgados ontem. "Se as importações daquela economia travaram de forma acentuada, foi a percepção de risco que acabou por afectar o sentimento dos investidores que começaram a largar activos de risco, acções e matérias-primas, para se concentrarem no ouro e obrigações do tesouro americano", explica Pedro Ricardo Santos, gestor da XTB Portugal.

Hoje a preocupação é semelhante depois dos dados da inflação chinesa terem sido conhecidos. "Um cenário de deflação reaviva os receios de forte abrandamento económico, com naturais impactos nas restantes economias", conclui o gestor.

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