Crónica do jornalismo patronal

10-07-2011
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Há uma velha anedota em que um leproso come em família e a meio da refeição cai-lhe o nariz para dentro da sopa. O pai irritado grita: “chiça que para além de leproso é porco”.

É o mesmo caso das peças do Público sobre a manifestação. Para além de serem sabujas são ignorantes. Toda a reportagem do Público é construída para provar que a manifestação da CGTP foi um fracasso. Nuno Sá Lourenço e o ditirâmbico biografo de Passos Coelho, que fez dele um bom melão, partiram para a reportagem com uma incumbência: a manifestação tinha que ser um falhanço. Conseguiram uma ex-sindicalista da CGTP e um professor do ISCTE que lhes repetissem o que queriam e lá voltaram contentes para o seio da redacção. A direcção editorial do jornal apoiada pelos diligentes escribas lá escreveu um “sobe e desce”, em que a grandiciosidade da manifestação aparece entre aspas, e um editorial em que se afirma que foi vendo a falta de força da manifestação que Carvalho da Silva terá recuado na ideia de marcar a greve geral. Estava justificado o editorial pretendido. Há apenas um pequeno “mas”: a direcção editorial do jornal da Sonae parece ignorar que uma greve geral não se marca ou desmarca por acto de vontade do secretário-geral da CGTP. Esse momento máximo da contestação tem que ser uma decisão do conselho nacional da central ouvido o plenário dos sindicatos. Na melhor manipulação cai a nódoa.

Há uma velha anedota em que um leproso come em família e a meio da refeição cai-lhe o nariz para dentro da sopa. O pai irritado grita: “chiça que para além de leproso é porco”.

É o mesmo caso das peças do Público sobre a manifestação. Para além de serem sabujas são ignorantes. Toda a reportagem do Público é construída para provar que a manifestação da CGTP foi um fracasso. Nuno Sá Lourenço e o ditirâmbico biografo de Passos Coelho, que fez dele um bom melão, partiram para a reportagem com uma incumbência: a manifestação tinha que ser um falhanço. Conseguiram uma ex-sindicalista da CGTP e um professor do ISCTE que lhes repetissem o que queriam e lá voltaram contentes para o seio da redacção. A direcção editorial do jornal apoiada pelos diligentes escribas lá escreveu um “sobe e desce”, em que a grandiciosidade da manifestação aparece entre aspas, e um editorial em que se afirma que foi vendo a falta de força da manifestação que Carvalho da Silva terá recuado na ideia de marcar a greve geral. Estava justificado o editorial pretendido. Há apenas um pequeno “mas”: a direcção editorial do jornal da Sonae parece ignorar que uma greve geral não se marca ou desmarca por acto de vontade do secretário-geral da CGTP. Esse momento máximo da contestação tem que ser uma decisão do conselho nacional da central ouvido o plenário dos sindicatos. Na melhor manipulação cai a nódoa.

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