A Maybelle Starr e o Russian Bill continuam a não perceber que a polémica que alimentam não é bem a polémica que inauguraram. Eu, que não sou melómano, não reduzo as canções à sua dimensão social, mas a evidência que de que os Deolinda e os Homens da Luta são um avanço face ao que costumávamos ouvir, do festival da canção ao coliseu, só pode ser negado por quem vê na música apenas um conjunto mais ou menos harmonioso de notas, cuja qualidade se avalia, sobretudo, pelo necessário divórcio com o movimento de massas. Em suma, se muitos gostarem, eles nunca gostarão.
Mais três exemplos:
A Maybelle Starr e o Russian Bill continuam a não perceber que a polémica que alimentam não é bem a polémica que inauguraram. Eu, que não sou melómano, não reduzo as canções à sua dimensão social, mas a evidência que de que os Deolinda e os Homens da Luta são um avanço face ao que costumávamos ouvir, do festival da canção ao coliseu, só pode ser negado por quem vê na música apenas um conjunto mais ou menos harmonioso de notas, cuja qualidade se avalia, sobretudo, pelo necessário divórcio com o movimento de massas. Em suma, se muitos gostarem, eles nunca gostarão.
Mais três exemplos: