Impasse político pode interromper programa da troika

15-11-2013
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O BNP Paribas mantém que Portugal será capaz de terminar programa de resgate em Junho de 2014.

O BNP Paribas continua a acreditar que Portugal vai ser capaz de abandonar o programa da troika dentro do prazo previsto, em Junho do próximo ano, mas diz que, se o impasse político durar, as dificuldades serão maiores e podem mesmo forçar a troika a parar momentaneamente o actual programa.

"O nosso cenário central mantém que Portugal será capaz de sair do programa de resgate no segundo trimestre de 2014 e depois solicitar a linha preventiva do Mecanismo Europeu de Estabilidade, tornando-se elegível para o programa OMT do Banco Central Europeu. Mas quanto mais tempo a incerteza política durar, mais elevados se tornam os juros das obrigações portuguesas, tornando o acesso ao mercado mais difícil. Se o impasse político persistir, a probabilidade de uma avaliação negativa ou uma pausa do programa irá aumentar", referem os analistas do BNP Paribas Ricardo Santos, Julia Coronado e Dominic Bryant numa nota de ‘research' enviada aos clientes e a que o Económico teve acesso.

Segundo os analistas do banco francês, "ambas as situações podem impedir que Portugal tenha uma transição suave com o fim do programa de resgate, forçando o País a pedir mais do que um programa cautelar em Junho próximo (como uma extensão do actual programa ou como uma linha de crédito directa do MEE)".

Ricardo Santos, Julia Coronado e Dominic Bryant consideram que mesmo que os três partidos alcancem um "compromisso de salvação nacional", tal como Cavaco Silva apelou, a situação política continuará "extremamente volátil, com todos os partidos em campanha" para as eleições antecipadas a partir de Junho do próximo ano.

O BNP Paribas mantém que Portugal será capaz de terminar programa de resgate em Junho de 2014.

O BNP Paribas continua a acreditar que Portugal vai ser capaz de abandonar o programa da troika dentro do prazo previsto, em Junho do próximo ano, mas diz que, se o impasse político durar, as dificuldades serão maiores e podem mesmo forçar a troika a parar momentaneamente o actual programa.

"O nosso cenário central mantém que Portugal será capaz de sair do programa de resgate no segundo trimestre de 2014 e depois solicitar a linha preventiva do Mecanismo Europeu de Estabilidade, tornando-se elegível para o programa OMT do Banco Central Europeu. Mas quanto mais tempo a incerteza política durar, mais elevados se tornam os juros das obrigações portuguesas, tornando o acesso ao mercado mais difícil. Se o impasse político persistir, a probabilidade de uma avaliação negativa ou uma pausa do programa irá aumentar", referem os analistas do BNP Paribas Ricardo Santos, Julia Coronado e Dominic Bryant numa nota de ‘research' enviada aos clientes e a que o Económico teve acesso.

Segundo os analistas do banco francês, "ambas as situações podem impedir que Portugal tenha uma transição suave com o fim do programa de resgate, forçando o País a pedir mais do que um programa cautelar em Junho próximo (como uma extensão do actual programa ou como uma linha de crédito directa do MEE)".

Ricardo Santos, Julia Coronado e Dominic Bryant consideram que mesmo que os três partidos alcancem um "compromisso de salvação nacional", tal como Cavaco Silva apelou, a situação política continuará "extremamente volátil, com todos os partidos em campanha" para as eleições antecipadas a partir de Junho do próximo ano.

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