As receitas do FMI são velhas de séculos

11-04-2015
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«O camponês vive como um porco. Não gosta de uma vida graciosa e a riqueza sobe-lhe à cabeça quando se eleva a uma posição de prosperidade.

Portanto, o melhor é manter-lhe a manjedoura vazia, consumir os seus bens e fazê-lo sofrer o vento e a chuva.»

Bertran de Born (trovador do séc. XII)

No Dia do Trabalhador, convém não esquecer que as receitas que o FMI agora nos quer servir são as mesmas desde há vários séculos.

Nada de novo, portanto. O povo não se sabe governar, por isso deve ser aliviado do pouco dinheiro que ganha. Através dos impostos, do roubo e da subjugação, os senhores do poder tratarão do assunto. Mas é só para ajudar. Afinal, não é público que os pobres gastam todos os subsídios que recebem em cervejas e bolos?

Mesmo que o PS tenha seguido à letra estes ensinamentos, reduzindo a fanicos o Estado social – ou se calhar por isso mesmo – e que não pareça haver grandes esperanças para o futuro, a única solução é lutar.

Lutar sempre com todos os que não se vergam, mesmo que, pelo meio, não se perceba a presença nas comemorações do 1.º de Maio de certos sindicalistas sempre tão amigos do poder.

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«O camponês vive como um porco. Não gosta de uma vida graciosa e a riqueza sobe-lhe à cabeça quando se eleva a uma posição de prosperidade.

Portanto, o melhor é manter-lhe a manjedoura vazia, consumir os seus bens e fazê-lo sofrer o vento e a chuva.»

Bertran de Born (trovador do séc. XII)

No Dia do Trabalhador, convém não esquecer que as receitas que o FMI agora nos quer servir são as mesmas desde há vários séculos.

Nada de novo, portanto. O povo não se sabe governar, por isso deve ser aliviado do pouco dinheiro que ganha. Através dos impostos, do roubo e da subjugação, os senhores do poder tratarão do assunto. Mas é só para ajudar. Afinal, não é público que os pobres gastam todos os subsídios que recebem em cervejas e bolos?

Mesmo que o PS tenha seguido à letra estes ensinamentos, reduzindo a fanicos o Estado social – ou se calhar por isso mesmo – e que não pareça haver grandes esperanças para o futuro, a única solução é lutar.

Lutar sempre com todos os que não se vergam, mesmo que, pelo meio, não se perceba a presença nas comemorações do 1.º de Maio de certos sindicalistas sempre tão amigos do poder.

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