Rita Blanco e Rui Zink: “É horrível como nos tratamos uns aos outros. Há cada vez mais fascistas. Não aprendemos nada com o passado”

17-03-2020
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A Beleza das Pequenas Coisas Rita Blanco e Rui Zink: “É horrível como nos tratamos uns aos outros. Há cada vez mais fascistas. Não aprendemos nada com o passado” 15.11.2019 às 12h03 Facebook Twitter Email Whatsapp Mais Google+ Linkedin Pinterest Link: É de forma emocionada que Rita Blanco fala do fascismo que volta a levantar cabeça por cá e pelo mundo. O escritor Rui Zink concorda e acrescenta: “Há um grunho em potência dentro de cada um de nós. Temos que ter cuidado. Não há um gene fascista, mas há coletivos e indivíduos mais fáceis de empurrar do que outros”. Passaram 25 anos desde a primeira vez que Blanco e Zink se sentaram lado a lado, e logo no provocador programa de televisão “A Noite da Má Língua”, na SIC, que teve vários elencos, mas que na sua última versão - além desta dupla - contou ainda com Miguel Esteves Cardoso, Manuel Serrão e Júlia Pinheiro. O espírito crítico, livre, louco e subversivo desses tempos voltou a estar presente neste encontro perante uma plateia na Fabrica Features Lisboa, no Chiado. Isto por ocasião do Podes Festival, a 1.ª edição do Festival de Podcasts Nacionais, para o qual o programa “A Beleza das Pequenas Coisas” foi convidado a realizar uma emissão ao vivo. Entre risos e aplausos, estes dois provaram que continuam bons na má língua Bernardo Mendonça Entrevista Jornalista Mário Henriques Grafismo Bastará partilhar o comentário certeiro de um ouvinte que esteve presente nesta edição especial ao vivo para dar a perceber um pouco do que foi este encontro e esta conversa: “Um feliz saca-rolhas para mentes tacanhas.” O espírito foi realmente esse. Livres, provocadores, críticos e deliciosamente subversivos, como se tornaram conhecidos no programa “A Noite da Má Língua” [que esteve no ar entre 1994 e 1997, na SIC], a atriz Rita Blanco e o escritor e professor universitário Rui Zink navegaram por vários assuntos, sem medo de chamar uns e outros pelos nomes. Fossem de direita ou de esquerda. Como quando Zink chegou a comentar o seguinte: “O que nos poderá salvar do fascismo, da estupidez e falta de empatia é [evitar] o apontar o dedo. Assistimos a semana passada ao princípio dum rastilho de discussão feia entre duas pessoas de esquerda, que ainda por cima têm piada, que é o Daniel Oliveira, comentador-mor, e a Joacine Katar Moreira [deputada do Livre]. E, de repente, aquilo já estava [feio]...E porquê? Porque eles são bons a apontar o dedo. A Joacine não sei, porque está cá há pouco tempo, mas o Daniel, às vezes, tem um grunhozito lá dentro. Porque é muito bom a apontar o dedo e a ter razão. Ter opinião é bom, mas às vezes tens de aceitar que não tens razão.” Mas o melhor é mesmo ouvirem este episódio especial ao vivo que termina com uma certa proposta picante... A edição deste episódio é da organização do Podes Festival. E a beleza deste genérico é uma criação original do músico Luís Severo. O retrato é assinado por Luís Sousa. Mantemos o desafio a todos os ouvintes que enviem as suas opiniões, sugestões, histórias e comentários para abelezadaspequenascoisas@impresa.pt Até para a semana. Pratiquem a empatia. E boas conversas! Assinar no iTunes: http://apple.co/2mCAbq2 Assinar no Soundcloud: http://bit.ly/2nMRpRL Estamos também no Spotify. Se usar Android, basta pesquisar A Beleza das Pequenas Coisas na sua aplicação. Facebook Twitter Email Whatsapp Mais Google+ Linkedin Pinterest Link:

A Beleza das Pequenas Coisas Rita Blanco e Rui Zink: “É horrível como nos tratamos uns aos outros. Há cada vez mais fascistas. Não aprendemos nada com o passado” 15.11.2019 às 12h03 Facebook Twitter Email Whatsapp Mais Google+ Linkedin Pinterest Link: É de forma emocionada que Rita Blanco fala do fascismo que volta a levantar cabeça por cá e pelo mundo. O escritor Rui Zink concorda e acrescenta: “Há um grunho em potência dentro de cada um de nós. Temos que ter cuidado. Não há um gene fascista, mas há coletivos e indivíduos mais fáceis de empurrar do que outros”. Passaram 25 anos desde a primeira vez que Blanco e Zink se sentaram lado a lado, e logo no provocador programa de televisão “A Noite da Má Língua”, na SIC, que teve vários elencos, mas que na sua última versão - além desta dupla - contou ainda com Miguel Esteves Cardoso, Manuel Serrão e Júlia Pinheiro. O espírito crítico, livre, louco e subversivo desses tempos voltou a estar presente neste encontro perante uma plateia na Fabrica Features Lisboa, no Chiado. Isto por ocasião do Podes Festival, a 1.ª edição do Festival de Podcasts Nacionais, para o qual o programa “A Beleza das Pequenas Coisas” foi convidado a realizar uma emissão ao vivo. Entre risos e aplausos, estes dois provaram que continuam bons na má língua Bernardo Mendonça Entrevista Jornalista Mário Henriques Grafismo Bastará partilhar o comentário certeiro de um ouvinte que esteve presente nesta edição especial ao vivo para dar a perceber um pouco do que foi este encontro e esta conversa: “Um feliz saca-rolhas para mentes tacanhas.” O espírito foi realmente esse. Livres, provocadores, críticos e deliciosamente subversivos, como se tornaram conhecidos no programa “A Noite da Má Língua” [que esteve no ar entre 1994 e 1997, na SIC], a atriz Rita Blanco e o escritor e professor universitário Rui Zink navegaram por vários assuntos, sem medo de chamar uns e outros pelos nomes. Fossem de direita ou de esquerda. Como quando Zink chegou a comentar o seguinte: “O que nos poderá salvar do fascismo, da estupidez e falta de empatia é [evitar] o apontar o dedo. Assistimos a semana passada ao princípio dum rastilho de discussão feia entre duas pessoas de esquerda, que ainda por cima têm piada, que é o Daniel Oliveira, comentador-mor, e a Joacine Katar Moreira [deputada do Livre]. E, de repente, aquilo já estava [feio]...E porquê? Porque eles são bons a apontar o dedo. A Joacine não sei, porque está cá há pouco tempo, mas o Daniel, às vezes, tem um grunhozito lá dentro. Porque é muito bom a apontar o dedo e a ter razão. Ter opinião é bom, mas às vezes tens de aceitar que não tens razão.” Mas o melhor é mesmo ouvirem este episódio especial ao vivo que termina com uma certa proposta picante... A edição deste episódio é da organização do Podes Festival. E a beleza deste genérico é uma criação original do músico Luís Severo. O retrato é assinado por Luís Sousa. Mantemos o desafio a todos os ouvintes que enviem as suas opiniões, sugestões, histórias e comentários para abelezadaspequenascoisas@impresa.pt Até para a semana. Pratiquem a empatia. E boas conversas! Assinar no iTunes: http://apple.co/2mCAbq2 Assinar no Soundcloud: http://bit.ly/2nMRpRL Estamos também no Spotify. Se usar Android, basta pesquisar A Beleza das Pequenas Coisas na sua aplicação. Facebook Twitter Email Whatsapp Mais Google+ Linkedin Pinterest Link:

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