Unidade na acção? Qual unidade?

08-09-2014
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Acabo de ver na SIC-Notícias o nosso Renato a falar da carga policial despropositada, mas cada vez mais habitual, e da altercação com elementos da CGTP, que impediram a passagem de faixas do Movimento Sem-Emprego.

Se em relação à Polícia estamos falados – decerto os meus colegas se dedicarão ao assunto porque viveram «in loco» os acontecimentos – a questão da CGTP é mais grave. De que serve falar de unidade se, no momento decisivo, a Central Sindical trata os movimentos não-sindicais como se fossem inimigos e como se não andassem todos na mesma luta.

É que a luta é a mesma e, quando vêm com estas tretas, lembro-me logo da manifestação dos 100 mil professores e de que como os sindicatos tiveram de ir atrás dos movimentos cívicos que foram sendo criados. Já para não falar da traição perpetrada no final desse processo com a assinatura de um vergonhoso Memorando de Entendimento cozinhado nos dias anteriores entre o ministro Vieira da Silva e o secretário-geral da CGTP Carvalho da Silva.

«Unidade na acção» é um «slogan» muito bonito, mas convinha que fosse posto em prática de vez em quando.

Nota: Fernando Moreira de Sá, a luta faz-se em diversas frentes e, se os elementos do 5 Dias estão todos nos piquetes, é porque neste momento são mais necessários lá. Não te preocupes, estou cá eu para salvar a «honra do convento».

Acabo de ver na SIC-Notícias o nosso Renato a falar da carga policial despropositada, mas cada vez mais habitual, e da altercação com elementos da CGTP, que impediram a passagem de faixas do Movimento Sem-Emprego.

Se em relação à Polícia estamos falados – decerto os meus colegas se dedicarão ao assunto porque viveram «in loco» os acontecimentos – a questão da CGTP é mais grave. De que serve falar de unidade se, no momento decisivo, a Central Sindical trata os movimentos não-sindicais como se fossem inimigos e como se não andassem todos na mesma luta.

É que a luta é a mesma e, quando vêm com estas tretas, lembro-me logo da manifestação dos 100 mil professores e de que como os sindicatos tiveram de ir atrás dos movimentos cívicos que foram sendo criados. Já para não falar da traição perpetrada no final desse processo com a assinatura de um vergonhoso Memorando de Entendimento cozinhado nos dias anteriores entre o ministro Vieira da Silva e o secretário-geral da CGTP Carvalho da Silva.

«Unidade na acção» é um «slogan» muito bonito, mas convinha que fosse posto em prática de vez em quando.

Nota: Fernando Moreira de Sá, a luta faz-se em diversas frentes e, se os elementos do 5 Dias estão todos nos piquetes, é porque neste momento são mais necessários lá. Não te preocupes, estou cá eu para salvar a «honra do convento».

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