Democracia em Portugal?: Capitulo 8

27-01-2012
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Tal como Deus se manifesta de 3 formas na conhecida tríade Pai, Filho e Espírito Santo, também o poder politico se apresenta aos nossos olhos como uma espécie de tríade divina que tal como Deus se torna omnipresente nas nossas vidas.O Pai = poder legislativo.O Filho = poder executivo ou governo.Espírito Santo = JustiçaEstes 3 poderes aparentemente independentes não o são na realidade, esta divisão serve apenas para iludir e condicionar o povo pois os 3 poderes actuam sempre interligados e para o mesmo objectivo, manter e perpetuar o poder da classe dirigente.O poder legislativo elabora as leis/ regras pelas quais se rege a sociedade, o poder executivo põe em prática essas leis e regras e o poder judicial interpreta e aplica sanções em caso das entidades públicas, privadas ou cidadãos se desviarem do comportamento/ regras legalmente estabelecidas.Como já vimos na introdução, sem povo o poder não existe, porque o poder reside no povo, nas partidocracias actuais este poder passa habilidosamente do povo, para um grupo de pseudo iluminados, os políticos, esta passagem de poder é feita através de um sistema criado pelos próprios políticos que são formados na classe dominante e que criaram um sistema onde o povo pensa que é livre por ir votar. Mas será assim?Quem define as regras do jogo são os políticos e os senhores do poder, as regras são simples, o povo pode escolher os candidatos que os partidos escolhem por conveniência política ou financeira quando os deputados são colocados nas listas dos partidos porque são servidores de determinados interesses económicos e empresariais que financiam as campanhas politicas dos partidos.Já tive a oportunidade de ouvir, alguém me contar aquando da escolha das listas de um partido, alguém dizer a empresa tal escolhe tal pessoa….É considerado obsceno a tentativa que um cidadão independente faça de se candidatar. Basta ver o escândalo que foram as candidaturas independentes nas autárquicas e o que se fez para assassinar politicamente os candidatos independentes nas presidenciais, a Dr.ª Manuela Magno e o Dr. Guerra silenciando-os com manobras a roçar a imoralidade e o Dr. Manuel Alegre apontando-lhe todas as espingardas possíveis.Os partidos tem medo de quem lhes não vende a alma, de quem lhes foge ao controlo.Os partidos tem sempre por trás de si grupos de pressão ou interesse que procuram conduzir e condicionar a sociedade num determinado sentido, independentemente da “ cor” politica dos diferentes partidos eles obedecem todos aos mesmos senhores, os detentores do poder económico.Num sentido figurativo podemos dizer que o poder económico é uma espécie de raio luminoso que atravessa um prisma, os partidos e dá origem às diversas cores politicas, só que infelizmente nem o raio é branco nem os partidos são cristalinos, mas com a continuação deste trabalho, vamos demonstrar como tornar o poder transparente.Dizem os políticos que o voto é a arma do povo. No dia das eleições o povo fica desarmado a favor da classe politica que é formada na maior parte dos casos por indivíduos que por falta de outras qualidades profissionais resolvem tentar a sorte da conquista de uma cadeira de dormir a sesta na Assembleia.O povo desarmado fica subjugado aos políticos que a partir das eleições detém todo o poder, como já vimos o legislativo o executivo e o judicial e ainda para os ajudar caso o povo tenha ideias revolucionárias, as forças militares e militarizadas que colocam o Zé-povinho na ordem.Então é fácil identificar o principal cancro da sociedade, OS PARTIDOS POLITICOS, estes intermediários não servem para nada a não ser para se governarem à custa do povo e servirem os interesses de quem os sustenta, o poder económico-financeiro.Para nos libertarmos deste jugo que são os partidos temos de criar mecanismos libertadores, onde todos os cidadãos possam ter acesso directo ao poder e às estruturas do poder.O primeiro mecanismo é que os cidadãos sejam livres de concorrer às eleições legislativas, cada cidadão terá de se apresentar ao eleitorado e recolher um número de X assinaturas para poder ser candidato, o cidadão terá de se apresentar ao eleitorado como é e com aquilo que tem para oferecer em termos de ideias e trabalho para o bem da sociedade.Vamos supor que por exemplo o círculo de Castelo Branco tem 5 lugares na Assembleia legislativa, 30 candidatos conseguem reunir as assinaturas mínimas. Serão seleccionados 15 de entre esses 30 os que tiverem mais assinaturas, em caso de empate serão dados uns dias suplementares para que se faça o desempate.Serão esses 15 que vão a votos, logo que estejam escolhidos esses 15, o estado disponibiliza uma verba igual, justa para despesas com campanha eleitoral. Os 5 eleitos serão os deputados efectivos, os restantes ficam como suplentes com prioridade pela ordem de percentagem de votos obtida nas eleições.Da assembleia sairá o primeiro-ministro, este será escolhido através de uma nova eleição de entre os deputados. Os candidatos a primeiro-ministro terão de apresentar o programa eleitoral e o seu curriculum e por votação serão eleitos na própria assembleia.O que ganhar formará governo para 4 anos. O programa aprovado por maioria na Assembleia será o programa a executar pelo governo, a Assembleia fica obrigada à aprovação dos pacotes e medidas legislativas que permitam a viabilidade de tal programa.


Tal como Deus se manifesta de 3 formas na conhecida tríade Pai, Filho e Espírito Santo, também o poder politico se apresenta aos nossos olhos como uma espécie de tríade divina que tal como Deus se torna omnipresente nas nossas vidas.O Pai = poder legislativo.O Filho = poder executivo ou governo.Espírito Santo = JustiçaEstes 3 poderes aparentemente independentes não o são na realidade, esta divisão serve apenas para iludir e condicionar o povo pois os 3 poderes actuam sempre interligados e para o mesmo objectivo, manter e perpetuar o poder da classe dirigente.O poder legislativo elabora as leis/ regras pelas quais se rege a sociedade, o poder executivo põe em prática essas leis e regras e o poder judicial interpreta e aplica sanções em caso das entidades públicas, privadas ou cidadãos se desviarem do comportamento/ regras legalmente estabelecidas.Como já vimos na introdução, sem povo o poder não existe, porque o poder reside no povo, nas partidocracias actuais este poder passa habilidosamente do povo, para um grupo de pseudo iluminados, os políticos, esta passagem de poder é feita através de um sistema criado pelos próprios políticos que são formados na classe dominante e que criaram um sistema onde o povo pensa que é livre por ir votar. Mas será assim?Quem define as regras do jogo são os políticos e os senhores do poder, as regras são simples, o povo pode escolher os candidatos que os partidos escolhem por conveniência política ou financeira quando os deputados são colocados nas listas dos partidos porque são servidores de determinados interesses económicos e empresariais que financiam as campanhas politicas dos partidos.Já tive a oportunidade de ouvir, alguém me contar aquando da escolha das listas de um partido, alguém dizer a empresa tal escolhe tal pessoa….É considerado obsceno a tentativa que um cidadão independente faça de se candidatar. Basta ver o escândalo que foram as candidaturas independentes nas autárquicas e o que se fez para assassinar politicamente os candidatos independentes nas presidenciais, a Dr.ª Manuela Magno e o Dr. Guerra silenciando-os com manobras a roçar a imoralidade e o Dr. Manuel Alegre apontando-lhe todas as espingardas possíveis.Os partidos tem medo de quem lhes não vende a alma, de quem lhes foge ao controlo.Os partidos tem sempre por trás de si grupos de pressão ou interesse que procuram conduzir e condicionar a sociedade num determinado sentido, independentemente da “ cor” politica dos diferentes partidos eles obedecem todos aos mesmos senhores, os detentores do poder económico.Num sentido figurativo podemos dizer que o poder económico é uma espécie de raio luminoso que atravessa um prisma, os partidos e dá origem às diversas cores politicas, só que infelizmente nem o raio é branco nem os partidos são cristalinos, mas com a continuação deste trabalho, vamos demonstrar como tornar o poder transparente.Dizem os políticos que o voto é a arma do povo. No dia das eleições o povo fica desarmado a favor da classe politica que é formada na maior parte dos casos por indivíduos que por falta de outras qualidades profissionais resolvem tentar a sorte da conquista de uma cadeira de dormir a sesta na Assembleia.O povo desarmado fica subjugado aos políticos que a partir das eleições detém todo o poder, como já vimos o legislativo o executivo e o judicial e ainda para os ajudar caso o povo tenha ideias revolucionárias, as forças militares e militarizadas que colocam o Zé-povinho na ordem.Então é fácil identificar o principal cancro da sociedade, OS PARTIDOS POLITICOS, estes intermediários não servem para nada a não ser para se governarem à custa do povo e servirem os interesses de quem os sustenta, o poder económico-financeiro.Para nos libertarmos deste jugo que são os partidos temos de criar mecanismos libertadores, onde todos os cidadãos possam ter acesso directo ao poder e às estruturas do poder.O primeiro mecanismo é que os cidadãos sejam livres de concorrer às eleições legislativas, cada cidadão terá de se apresentar ao eleitorado e recolher um número de X assinaturas para poder ser candidato, o cidadão terá de se apresentar ao eleitorado como é e com aquilo que tem para oferecer em termos de ideias e trabalho para o bem da sociedade.Vamos supor que por exemplo o círculo de Castelo Branco tem 5 lugares na Assembleia legislativa, 30 candidatos conseguem reunir as assinaturas mínimas. Serão seleccionados 15 de entre esses 30 os que tiverem mais assinaturas, em caso de empate serão dados uns dias suplementares para que se faça o desempate.Serão esses 15 que vão a votos, logo que estejam escolhidos esses 15, o estado disponibiliza uma verba igual, justa para despesas com campanha eleitoral. Os 5 eleitos serão os deputados efectivos, os restantes ficam como suplentes com prioridade pela ordem de percentagem de votos obtida nas eleições.Da assembleia sairá o primeiro-ministro, este será escolhido através de uma nova eleição de entre os deputados. Os candidatos a primeiro-ministro terão de apresentar o programa eleitoral e o seu curriculum e por votação serão eleitos na própria assembleia.O que ganhar formará governo para 4 anos. O programa aprovado por maioria na Assembleia será o programa a executar pelo governo, a Assembleia fica obrigada à aprovação dos pacotes e medidas legislativas que permitam a viabilidade de tal programa.

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