O Cachimbo de Magritte: Estupidez obstinada

21-01-2012
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Como me recuso a acreditar que Sócrates e os que o acompanham na política económica sejam menos patriotas do que eu, ou você, ou os meus vizinhos, só consigo explicar - enfim, tenho enormes dificuldades, mas tento - a sua governação, no momento em que vozes dos quadrantes políticos mais díspares imaginam, calculam, medem, avisam, escrevem, uivam sobre a crescente ameaça de bancarrota em Portugal - agradeço ao Paulo Marcelo o link para o excelente artido de Ricardo Reis sobre o assunto, em linguagem extremamente pedagógica - só consigo explicar, dizia, de uma maneira: estupidez obstinada, inconsciênca cultivada. Não tem nada a ver com o carácter, que, por outras manifestações, não se recomenda também. É mesmo estupidez. No que Portugal não inauguraria nada na história: quantos desastres se deveram àquilo que, posteriormente, se percebe como absoluta incompetência de quem governava, então, as nações que naufragaram. Vale a pena continuar a dizer alguma coisa sobre o assunto, sobre a bancarrota à vista? Não, certamente que não, não vai alterar nada. Se pudesse, não estávamos desde meados dos anos 90 a preparar metodicamente o desastre. Mas escrever um post, muitas vezes, é mesmo isso: coçar a ferida em público. Não sara, mas não se consegue evitar.


Como me recuso a acreditar que Sócrates e os que o acompanham na política económica sejam menos patriotas do que eu, ou você, ou os meus vizinhos, só consigo explicar - enfim, tenho enormes dificuldades, mas tento - a sua governação, no momento em que vozes dos quadrantes políticos mais díspares imaginam, calculam, medem, avisam, escrevem, uivam sobre a crescente ameaça de bancarrota em Portugal - agradeço ao Paulo Marcelo o link para o excelente artido de Ricardo Reis sobre o assunto, em linguagem extremamente pedagógica - só consigo explicar, dizia, de uma maneira: estupidez obstinada, inconsciênca cultivada. Não tem nada a ver com o carácter, que, por outras manifestações, não se recomenda também. É mesmo estupidez. No que Portugal não inauguraria nada na história: quantos desastres se deveram àquilo que, posteriormente, se percebe como absoluta incompetência de quem governava, então, as nações que naufragaram. Vale a pena continuar a dizer alguma coisa sobre o assunto, sobre a bancarrota à vista? Não, certamente que não, não vai alterar nada. Se pudesse, não estávamos desde meados dos anos 90 a preparar metodicamente o desastre. Mas escrever um post, muitas vezes, é mesmo isso: coçar a ferida em público. Não sara, mas não se consegue evitar.

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