Democracia em Portugal?: Mulher agredida numa Urgência Hospitalar morre

01-07-2011
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Virgínia Melo, doméstica, deslocou-se aos HUC para fazer companhia a Conceição Carvalho, uma vizinha do Bairro da Conchada que estava nas urgências com uma filha menor.Quando ambas esperavam pelas informações médicas, na sala de acompanhantes, entrou um indivíduo que “baixou o som da televisão e preparou uma cama para dormir”.Segundo Conceição Carvalho, Virgínia teceu um comentário acerca da “falta de consideração” do homem e ele não gostou. “Começou a insultá-la e eu fui chamar o vigilante.” No momento em que as mulheres expunham as suas queixas, “ele deu um brutal pontapé na barriga da Virgínia e ainda lhe bateu com um livro na cabeça”, recorda Conceição.A PSP foi chamada e o agressor foi identificado, pelas 06h00.As autoridades abandonaram o local e aconselharam a vítima a ser consultada, para sustentar uma eventual queixa por agressão. Só que, pouco depois, “começou a sentir-se mal”. Os médicos ainda lhe fizeram manobras de reanimação, mas não a conseguiram salvar. Pelas 09h00 declararam o óbito.“Como é possível acontecer uma coisa destas num dos melhores hospitais do País?”, interrogava-se ontem Telmo Melo, filho da vítima.O caso está entregue à Polícia Judiciária (PJ) de Coimbra (ver caixa) e o Conselho de Administração (CA) dos HUC abriu um inquérito interno para averiguar as circunstâncias que rodearam esta morte. “Temos os meios de segurança que julgamos adequados, mas vamos avaliar. Se for possível fazer melhor, agiremos”, disse o presidente do CA, Fernando Regateiro. PJ ESPERA POR RESULTADOS DA AUTÓPSIAAs causas da morte de Virgínia Melo só serão conhecidas depois da autópsia, que está prevista para hoje. Os resultados dos exames médico legais serão uma peça fundamental para as autoridades policiais, pois podem esclarecer se a morte derivou da agressão. Se as conclusões do Instituto de Medicina Legal não forem taxativas, cabe à Polícia Judiciária de Coimbra proceder à despistagem de todos os elementos de prova, para apurar se há motivos para avançar com uma acusação por homicídio involuntário. O autor das agressões está identificado: é um homem residente em São Martinho do Bispo, com 30 a 40 anos. Mas até à conclusão dos exames forenses, será difícil haver uma detenção. “Para já, o que sabemos é que houve uma agressão às 06h00, que a mulher se sentiu mal perto das 09h00 e acabou por morrer: Mas não é possível ainda estabelecer uma relação entre as duas situações”, explicou um elemento da PJ. Virgínia Melo tinha dois filhos, um deles o mágico Telmo Melo. HOSPITAL INSTAUROU INQUÉRITO INTERNOO presidente do Conselho de Administração dos Hospitais da Universidade de Coimbra, Fernando Regateiro, conta com as autoridades policiais para o apuramento das circunstâncias da morte de Virgínia Melo. A nível interno, mandou instaurar um inquérito para averiguar se o sistema de segurança funcionou e foi eficaz. Embora lamente o sucedido, o responsável salienta que a situação ocorreu numa sala de espera aberta ao público, contígua às Urgências, que é considerada “uma zona pacífica, onde as pessoas entram por bem”, sem segundas intenções. No exterior existem câmaras de videovigilância, mas Fernando Regateiro recusa revelar se as agressões foram registadas pelo sistema. “Está tudo nas mãos da polícia”, justificou.COMENTÁRIO:Porque é que a polícia não o prendeu? RIDÍCULO! Só cá! Porque é que o administrador do hospital não revelou se havia ou não vídeo? AINDA VÃO DECIDIR SE O VÍDEO COMPROMETE O HOSPITAL? E se assim for desaparece!!!


Virgínia Melo, doméstica, deslocou-se aos HUC para fazer companhia a Conceição Carvalho, uma vizinha do Bairro da Conchada que estava nas urgências com uma filha menor.Quando ambas esperavam pelas informações médicas, na sala de acompanhantes, entrou um indivíduo que “baixou o som da televisão e preparou uma cama para dormir”.Segundo Conceição Carvalho, Virgínia teceu um comentário acerca da “falta de consideração” do homem e ele não gostou. “Começou a insultá-la e eu fui chamar o vigilante.” No momento em que as mulheres expunham as suas queixas, “ele deu um brutal pontapé na barriga da Virgínia e ainda lhe bateu com um livro na cabeça”, recorda Conceição.A PSP foi chamada e o agressor foi identificado, pelas 06h00.As autoridades abandonaram o local e aconselharam a vítima a ser consultada, para sustentar uma eventual queixa por agressão. Só que, pouco depois, “começou a sentir-se mal”. Os médicos ainda lhe fizeram manobras de reanimação, mas não a conseguiram salvar. Pelas 09h00 declararam o óbito.“Como é possível acontecer uma coisa destas num dos melhores hospitais do País?”, interrogava-se ontem Telmo Melo, filho da vítima.O caso está entregue à Polícia Judiciária (PJ) de Coimbra (ver caixa) e o Conselho de Administração (CA) dos HUC abriu um inquérito interno para averiguar as circunstâncias que rodearam esta morte. “Temos os meios de segurança que julgamos adequados, mas vamos avaliar. Se for possível fazer melhor, agiremos”, disse o presidente do CA, Fernando Regateiro. PJ ESPERA POR RESULTADOS DA AUTÓPSIAAs causas da morte de Virgínia Melo só serão conhecidas depois da autópsia, que está prevista para hoje. Os resultados dos exames médico legais serão uma peça fundamental para as autoridades policiais, pois podem esclarecer se a morte derivou da agressão. Se as conclusões do Instituto de Medicina Legal não forem taxativas, cabe à Polícia Judiciária de Coimbra proceder à despistagem de todos os elementos de prova, para apurar se há motivos para avançar com uma acusação por homicídio involuntário. O autor das agressões está identificado: é um homem residente em São Martinho do Bispo, com 30 a 40 anos. Mas até à conclusão dos exames forenses, será difícil haver uma detenção. “Para já, o que sabemos é que houve uma agressão às 06h00, que a mulher se sentiu mal perto das 09h00 e acabou por morrer: Mas não é possível ainda estabelecer uma relação entre as duas situações”, explicou um elemento da PJ. Virgínia Melo tinha dois filhos, um deles o mágico Telmo Melo. HOSPITAL INSTAUROU INQUÉRITO INTERNOO presidente do Conselho de Administração dos Hospitais da Universidade de Coimbra, Fernando Regateiro, conta com as autoridades policiais para o apuramento das circunstâncias da morte de Virgínia Melo. A nível interno, mandou instaurar um inquérito para averiguar se o sistema de segurança funcionou e foi eficaz. Embora lamente o sucedido, o responsável salienta que a situação ocorreu numa sala de espera aberta ao público, contígua às Urgências, que é considerada “uma zona pacífica, onde as pessoas entram por bem”, sem segundas intenções. No exterior existem câmaras de videovigilância, mas Fernando Regateiro recusa revelar se as agressões foram registadas pelo sistema. “Está tudo nas mãos da polícia”, justificou.COMENTÁRIO:Porque é que a polícia não o prendeu? RIDÍCULO! Só cá! Porque é que o administrador do hospital não revelou se havia ou não vídeo? AINDA VÃO DECIDIR SE O VÍDEO COMPROMETE O HOSPITAL? E se assim for desaparece!!!

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