Já muito se falou sobre a OTA - "NOVO AEROPORTO PAGADOR DE CAMPANHAS ELEITORAIS PELOS EMPREITEIROS". Já aqui neste blog de denúncia foram postados vários artigos que definem bem o que é e para que servirá esta nova OBRA PÚBLICA:Ota - o maior embuste jamais vendido aos portuguesesOTA - um aeroporto ecológico Agora vamos contar uma história de 2 pequeninos aeroportos: OTA (por Miguel Sousa Tavares) - Uma historia de 2 aeroportos: Áreas: Aeroporto de Malaga: 320 hectares. Aeroporto de Lisboa: 520 hectares. Pistas: Aeroporto de Malaga: 1 pista. Aeroporto de Lisboa: 2 pistas. Tráfego (2004):Aeroporto de Málaga: 12 milhões de passageiros, taxa de crescimento, 7% a 8% ao ano!!!!!!! Aeroporto de Lisboa: 10,7 milhões de passageiros, taxa de crescimento, 4,5% ao ano. Soluções para o aumento de capacidade: Málaga: 1 novo terminal, investimento de 191 milhões de euros, capacidade 20 milhões de passageiros/ano. O aeroporto continua a 8 Km da cidade e continua a ter uma só pista. Estes Espanhóis são uns agarrados (que forretas). Lisboa: 1 novo aeroporto, 3.000 a 5.000 milhões de euros, solução faraónica a 40Km da cidade.Mas há mais:PETIÇÃOO governo insiste na construção de um novo aeroporto para Lisboa. Os cidadãos que subscrevem esta petição consideram que tal projecto é ruinoso e que Portugal não necessita qualquer novo aeroporto (seja qual for a sua localização).As razões para assumirmos esta posição fundamentam-se nas seguintes considerações: 1- O mundo atinge agora o Pico de Hubbert, a partir do qual a produção petrolífera não mais poderá continuar a aumentar.2- Em consequência, o consumo mundial dos derivados de petróleo passará a ser restringido pela limitação da oferta.3- A procura constante por derivados de petróleo e a restrição da oferta tenderão a elevar os preços dos combustíveis petrolíferos.4- Esta realidade afectará fortemente a aviação mundial. O seu volume de tráfego não poderá continuar a crescer indefinidamente às taxas anuais que se verificaram no passado.5- Os estudos económicos relativos ao novo aeroporto foram efectuados através de projecções dos volume de tráfego dos últimos anos. Afirmamos que tal método é errado devido ao exposto anteriormente.6- A data anunciada para o arranque do novo aeroporto (cerca de 2015) iria coincidir exactamente com a 3ª fase do mundo pós-Pico de Hubbert, de acordo com a classificação de Ali Bakhtiari (ver http://resistir.info/energia/bakhtiari_out06.html e http://resistir.info/energia/bakhtiari_4_fases.html). Nessa altura já estaremos a sentir de forma mais intensa o impacto da escassez de petróleo.7- A inconsciência energética quanto a estas realidades é gritante. Verifica-se que o governo não tem política energética digna desse nome e que, lamentavelmente, os organismos oficiais de planeamento energético que já existiram em Portugal foram desmantelados.8- Em consequência, Portugal está a perder um tempo precioso: a actual primeira fase do mundo pós-Pico de Hubbert, relativamente benigna, deveria ser um período de preparação para enfrentar as fases seguintes.9- Seria trágico que o futuro do país, nesta geração e seguintes, fosse arruinado por mesquinhas considerações de interesses de bancos, empreiteiros de construção civil e especuladores imobiliários. A política económica e energética não pode e não deve ser submetida a tais interesses.10- Portugal, que já tem inúmeros e sérios problemas económicos, não deve investir em mais elefantes brancos que jamais poderão gerar receitas suficientes para se pagarem a si próprios.11- Obras deste vulto têm necessariamente de ser analisadas de um ponto de vista macroeconómico e têm de levar em conta o panorama energético mundial. Assim, em termos macro, é irrelevante a argumentação de que os recursos para o dito aeroporto não sairiam do Orçamento do Estado e sim da iniciativa privada (o que, aliás, não é garantido).12- Muitos técnicos portugueses consideram que o actual Aeroporto da Portela pode suportar os volumes de tráfego expectáveis no médio prazo. Além disso, a sua área de armazenagens pode ser ampliada com custo baixo recorrendo às instalações agora ocupadas pela Força Aérea na Quinta do Figo Maduro.Assim, fazemos um apelo às autoridades constituídas e às forças vivas do país para que reconsiderem o projecto megalómano do novo aeroporto e impeçam a consumação deste erro grave para a economia nacional e até para o ordenamento territórial.Portugal está esgotado pelos maus investimentos que o arruínam, provocam défices e endividamentos que comprometem as gerações presentes e vindouras. Os interesses nacionais têm de estar acima da ganância de alguns particulares.Para assinar a petição para tentar impedir esta construção clique AQUI
Categorias
Entidades
Já muito se falou sobre a OTA - "NOVO AEROPORTO PAGADOR DE CAMPANHAS ELEITORAIS PELOS EMPREITEIROS". Já aqui neste blog de denúncia foram postados vários artigos que definem bem o que é e para que servirá esta nova OBRA PÚBLICA:Ota - o maior embuste jamais vendido aos portuguesesOTA - um aeroporto ecológico Agora vamos contar uma história de 2 pequeninos aeroportos: OTA (por Miguel Sousa Tavares) - Uma historia de 2 aeroportos: Áreas: Aeroporto de Malaga: 320 hectares. Aeroporto de Lisboa: 520 hectares. Pistas: Aeroporto de Malaga: 1 pista. Aeroporto de Lisboa: 2 pistas. Tráfego (2004):Aeroporto de Málaga: 12 milhões de passageiros, taxa de crescimento, 7% a 8% ao ano!!!!!!! Aeroporto de Lisboa: 10,7 milhões de passageiros, taxa de crescimento, 4,5% ao ano. Soluções para o aumento de capacidade: Málaga: 1 novo terminal, investimento de 191 milhões de euros, capacidade 20 milhões de passageiros/ano. O aeroporto continua a 8 Km da cidade e continua a ter uma só pista. Estes Espanhóis são uns agarrados (que forretas). Lisboa: 1 novo aeroporto, 3.000 a 5.000 milhões de euros, solução faraónica a 40Km da cidade.Mas há mais:PETIÇÃOO governo insiste na construção de um novo aeroporto para Lisboa. Os cidadãos que subscrevem esta petição consideram que tal projecto é ruinoso e que Portugal não necessita qualquer novo aeroporto (seja qual for a sua localização).As razões para assumirmos esta posição fundamentam-se nas seguintes considerações: 1- O mundo atinge agora o Pico de Hubbert, a partir do qual a produção petrolífera não mais poderá continuar a aumentar.2- Em consequência, o consumo mundial dos derivados de petróleo passará a ser restringido pela limitação da oferta.3- A procura constante por derivados de petróleo e a restrição da oferta tenderão a elevar os preços dos combustíveis petrolíferos.4- Esta realidade afectará fortemente a aviação mundial. O seu volume de tráfego não poderá continuar a crescer indefinidamente às taxas anuais que se verificaram no passado.5- Os estudos económicos relativos ao novo aeroporto foram efectuados através de projecções dos volume de tráfego dos últimos anos. Afirmamos que tal método é errado devido ao exposto anteriormente.6- A data anunciada para o arranque do novo aeroporto (cerca de 2015) iria coincidir exactamente com a 3ª fase do mundo pós-Pico de Hubbert, de acordo com a classificação de Ali Bakhtiari (ver http://resistir.info/energia/bakhtiari_out06.html e http://resistir.info/energia/bakhtiari_4_fases.html). Nessa altura já estaremos a sentir de forma mais intensa o impacto da escassez de petróleo.7- A inconsciência energética quanto a estas realidades é gritante. Verifica-se que o governo não tem política energética digna desse nome e que, lamentavelmente, os organismos oficiais de planeamento energético que já existiram em Portugal foram desmantelados.8- Em consequência, Portugal está a perder um tempo precioso: a actual primeira fase do mundo pós-Pico de Hubbert, relativamente benigna, deveria ser um período de preparação para enfrentar as fases seguintes.9- Seria trágico que o futuro do país, nesta geração e seguintes, fosse arruinado por mesquinhas considerações de interesses de bancos, empreiteiros de construção civil e especuladores imobiliários. A política económica e energética não pode e não deve ser submetida a tais interesses.10- Portugal, que já tem inúmeros e sérios problemas económicos, não deve investir em mais elefantes brancos que jamais poderão gerar receitas suficientes para se pagarem a si próprios.11- Obras deste vulto têm necessariamente de ser analisadas de um ponto de vista macroeconómico e têm de levar em conta o panorama energético mundial. Assim, em termos macro, é irrelevante a argumentação de que os recursos para o dito aeroporto não sairiam do Orçamento do Estado e sim da iniciativa privada (o que, aliás, não é garantido).12- Muitos técnicos portugueses consideram que o actual Aeroporto da Portela pode suportar os volumes de tráfego expectáveis no médio prazo. Além disso, a sua área de armazenagens pode ser ampliada com custo baixo recorrendo às instalações agora ocupadas pela Força Aérea na Quinta do Figo Maduro.Assim, fazemos um apelo às autoridades constituídas e às forças vivas do país para que reconsiderem o projecto megalómano do novo aeroporto e impeçam a consumação deste erro grave para a economia nacional e até para o ordenamento territórial.Portugal está esgotado pelos maus investimentos que o arruínam, provocam défices e endividamentos que comprometem as gerações presentes e vindouras. Os interesses nacionais têm de estar acima da ganância de alguns particulares.Para assinar a petição para tentar impedir esta construção clique AQUI