Lembrei-me da piada que se conta sobre o irlandês a quem um turista pede informações sobre o caminho para Dublin (e que responde: “ Se fosse a si não começava por aqui… “) quando li, no blog do Alex Primo, a referência a uma campanha de publicidade do jornal Estado de S. Paulo que se apoia numa estratégia tão usada nalgumas corridas eleitorais – a auto-promoção à custa das (insinuadas) fragilidades alheias.
Ora, o Estadão – numa iniciativa que gerou natural polémica – acredita que se promove argumentando que os formatos alternativos de informação, nomeadamente os blogs, são pouco fiáveis.
Imagino que alguém tenha ganho bastante dinheiro com a brilhante ideia…e que muitos outros a tenham aprovado.
É sinistro perceber a facilidade com que o medo nos conduz a comportamentos desonestos.
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Lembrei-me da piada que se conta sobre o irlandês a quem um turista pede informações sobre o caminho para Dublin (e que responde: “ Se fosse a si não começava por aqui… “) quando li, no blog do Alex Primo, a referência a uma campanha de publicidade do jornal Estado de S. Paulo que se apoia numa estratégia tão usada nalgumas corridas eleitorais – a auto-promoção à custa das (insinuadas) fragilidades alheias.
Ora, o Estadão – numa iniciativa que gerou natural polémica – acredita que se promove argumentando que os formatos alternativos de informação, nomeadamente os blogs, são pouco fiáveis.
Imagino que alguém tenha ganho bastante dinheiro com a brilhante ideia…e que muitos outros a tenham aprovado.
É sinistro perceber a facilidade com que o medo nos conduz a comportamentos desonestos.